domingo, 31 de janeiro de 2010

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Indígenas pedem intervenção do Ministério da Justiça em conflitos

O ministro da Justiça, Tarso Genro, reuniu-se neste sábado (31) com lideranças dos povos indígenas da região amazônica. No encontro, ouviu reivindicações sobre demarcação de terras, invasão de terras indígenas, desmatamento, avanço da pecuária e projetos de construção de hidrelétricas nos rios Madeira e Tocantins. Tarso defendeu demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol e disse que decisão deve sair até o final de março (Foto: Eduardo Seidl).

Redação - Carta Maior

>>VEJA ÁLBUM DE FOTOS>>



BELÉM – A Tenda dos Povos Indígenas no Fórum Social Mundial recebeu, neste sábado (31), o ministro da Justiça do governo Lula, Tarso Genro. Foi um encontro marcado por queixas e aplausos. Quando anunciou que o governo está trabalhando para garantir que o controle do atendimento médico, hoje sob responsabilidade da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), passe para a Fundação Nacional do Índio (Funai) e quando reafirmou sua posição favorável à demarcação, de forma contínua, da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, o ministro foi aplaudido. Tanto os índios quanto a Funai têm a mesma posição.

Ainda sobre a Serra do Sol, o ministro disse que se a definição do Supremo Tribunal Federal (STF) for pela demarcação contínua, será uma vitória jurídica e política não do governo, “mas dos povos indígenas, do povo brasileiro”. A decisão deve sair, segundo o ministro, antes do final do mês de março. Tarso afirmou ainda que se tudo acontecer conforme o previsto pelo governo "poderemos partir para políticas ainda mais ofensivas, mais completas, na defesa das comunidades indígenas."

O ministro disse ainda que se não puder continuar defendendo as questões indígenas, deixará o governo. "Se formos coibidos de alguma forma, saio do ministério. "Não é bravata", assegurou. Em seguida, lembrou que nos últimos dois anos o governo federal elaborou 271 portarias declaratórias de demarcação de terras, dez homologações de reservas e assinalou que outros 90 processos de demarcação estão em curso.

O clima do encontro, contudo, não foi marcado pela cordialidade. Lideranças indígenas um tanto exaltadas fizeram reclamações ao ministro por não terem sido recebidas pelo presidente Lula em sua passagem pelo Fórum Social Mundial. Coordenador das Organizações das Nações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Marcos Apurinã, foi o porta-voz da queixa: "O Lula falou com os presidentes de outros países, mas não nos recebeu. Fomos lesados", disse Apurinã, referindo-se ao encontro de Lula com os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Fernando Lugo (Paraguai), Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador).

As reclamações incluíram ainda a demora nos processos sobre demarcação e invasão de terras indígenas por garimpeiros e madeireiros. Por fim, os povos indígenas pediram a intervenção do Ministério da Justiça em questões como o desmatamento, o avanço da pecuária em terras amazônicas e os projetos de construção de hidrelétricas nos rios Madeira e Tocantins. Apesar do tom crítico, Apurinã reafirmou sua confiança no presidente: "Elegemos o governo Lula e vamos até o fim com ele. Mas não vamos deixar de protestar".



Fotos: Eduardo Seidl

sábado, 30 de janeiro de 2010

Na noite do dia 10 de Outubro de 2009, o presidente do México, Felipe Calderón, deu ordem para a polícia invadir e ocupar a companhia elétrica estatal

Cimi Atualizado Rosy lee Brasil Na noite do dia 10 de Outubro de 2009, o presidente do México, Felipe Calderón, deu ordem para a polícia invadir e ocupar a companhia elétrica estatal Luz y Fuerza del Centro (LyFC) e fechar a empresa. Um ato ilegal, pois o decreto que liquidava a empresa só foi publicado no dia seguinte (11/08/09). Da noite para o dia 44.000 trabalhadores/as eletricistas perderam seu emprego. Eles/as fazem parte do sindicato SME (Sindicato Mexicano de Eletricistas), que surgiu em 1914 quando as forças comandadas por Emiliano Zapata e Pancho Villa ocuparam a cidade do México. A ofensiva do governo contra o sindicato tem um objetivo claro, que é o de enfraquecer a estatal LyFC para depois privatizá-la.

A história começa em Julho de 2009 quando o SME elegeu sua nova diretoria. Quando um sindicato elege uma nova diretoria no México, ele deve notificar a Secretária de Trabalho e Prevenção Social que por sua vez emite a chamada 'toma de nota' para validar a existência do sindicato. Acontece que o secretário, Javier Lozano Alarcón, não emitiu a 'toma de nota' e desta forma fez com que o SME não fosse mais reconhecido pelo governo. Javier Alarcón alegou irregularidades nas eleições do SME, mas nunca chegou a apontar uma prova sequer sobre o assunto.

A partir daí começou uma ofensiva midiática contra os/as trabalhadores/as do SME e a estatal LyFC. A mídia corporativa começou a noticiar que a LyFC era uma empresa ineficiente e a reclamar da quantidade de dinheiro investido pelo governo na mesma. Além disso, os grandes meios chegaram a ridicularizar benefícios que os/as trabalhadores/as do SME tinham, noticiando-os como se fossem 'excessos'. Por exemplo, o acesso a 'terapia com golfinhos' que trabalha com crianças especiais e crianças com deficiências físicas. Alguns membros do SME possuem crianças que precisam desta terapia e por isso o sindicato lutou por tal benefício,mas nos noticiários de TV isso virou uma piada e mais uma forma de atacar o sindicato.

Leia a matéria completa.

Links: Blog do SME | Áudio da palestra dada por Humberto Montes de Oca Luna do SME



O primeiro passo para a privatização da energia no México foi permitir que empresas privadas pudessem vender energia para suas próprias fábricas e outras empresas. Entretanto, 50% da energia produzida por elas é vendida à Comisión Federal de Electricidad (CFE), um monopólio estatal de energia. Sendo que todas essas empresas privadas são multinacionais da Espanha, Franca e EUA.A CFE compra a energia dessas empresas pelo dobro do preço que vende, além de não cobrarem taxas de consumo de luz de grande empresas nacionais e multinacionais e até mesmo do consulado dos EUA. Entretanto, o governo nunca tomou nenhuma atitude contra a CFE, e junto com média, é somente contra a LyCF que desfere acusações de desperdício de dinheiro.

O primeiro passo para a privatização da energia no México foi permitir que empresas privadas pudessem vender energia para suas próprias fábricas e outras empresas. Entretanto, 50% da energia produzida por elas é vendida à Comisión Federal de Electricidad (CFE), um monopólio estatal de energia. Sendo que todas essas empresas privadas são multinacionais da Espanha, Franca e EUA. A CFE compra a energia dessas empresas pelo dobro do preço que vende, além de não cobrarem taxas de consumo de luz à grande empresas nacionais e multinacionais e até mesmo da energia usada pelo consulado dos EUA. Entretanto, o governo nunca tomou nenhuma atitude contra a CFE. Talvez porque através dela já existe um esquema de privatização disfarçado que o governo apoia.

São mais de 3 meses de luta dos/as trabalhadores/as do SME contra este ato ilegal do governo e o processo de privatização. De acordo com a constituição do México o presidente (poder executivo) não tem autoridade para extinguir uma empresa pública e mandar embora seus/suas trabalhadores/as. O poder judicial, que está do lado de Calderón, poderia ter entrado com um pedido de julgamento político contra o presidente, que provavelmente seria retirado do poder por causa de suas ações. O poder legislativo também não reagiu para confrontar este ato ilegal. Um golpe fortíssimo contra um dos mais antigos sindicatos do México. Já são mais de 100 dias sem receber seus salários, as contas bancárias foram congeladas e não foram pagos nenhum dos direitos trabalhistas, outra violação da lei cometida pelo governo através do secretário Javier Alarcón.

O movimento se sustenta através do apoio do povo mexicano, de suas famílias e de organizações internacionais. Ele vem promovendo manifestações e também campanhas de boicote, chamando a população a se recusar a pagar sua conta de luz. São 95 anos de existência e resistência, de acordo com Humberto Montes de Oca Luna, secretário do interior do SME: "O sangue revolucionário dos/as trabalhadores/as que estavam junto com Zapata e Pancho Villa em 1914 segue nas veias dos/as trabalhadores/as de hoje do SME. E por isso, essa geração de eletricistas não será a geração que vai entregar o patrimônio que temos, dos/as nossos/as irmãos/ãs que lutaram antes de nós".

Eles pedem por 3 formas de apoio:

1) Promover informações sobre este ato ilegal do governo mexicano;

2) Promover ações em prédios do governo mexicano como consulados e embaixadas pedindo por uma solução justa para os/as do SME;

3) Apoio financeiro - o SME teve suas contas bancárias congeladas, suas linhas de telefone foram cortadas, os advogados que estão no caso já ameaçaram abandoná-lo se não forem pagos, os jornais que publicam anúncios do SME já cortaram a parceria e os/as trabalhadores/as do SME estão sem receber (apesar de não ter dinheiro o SME não mandou nenhum/a trabalhador/a embora). As milhares de famílias dos/as trabalhadores/as estão sem ter uma renda desde Outubro de 2009.

10 anos resistindo contra a privatização:

1999: O presidente Ernesto Zedillo Ponce de León quis modificar a constituição para poder vender as empresas públicas e o SME e o povo mexicano conseguiram barra o processo.

2000-2006: O presidente Vicent Fox tentou fazer o mesmo, mas por outros meios, propondo que o serviço público deveria servir apenas os cidadãos e que empresas privadas deveriam servir os grandes consumidores (empresas e fabricas). Processo que também foi barrado pelo SME e o povo mexicano.

Em Assembleia, Índios do Ceará debatem e reivindicam direitos

28 de Janeiro de 2010 - 13h05



Atualizado Rosy Lee Brasil Em Assembleia, Índios do Ceará debatem e reivindicam direitos
Representantes dos 14 povos indígenas de 17 municípios se reúnem na XV Assembléia Estadual dos Povos Indígenas do Ceará, que acontece esta semana, de 26 a 30, na Aldeia Matões, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. O tema central do encontro é “Progresso e respeito aos povos” e do programa constam debates sobre a situação das terras indígenas, políticas públicas e espiritualidade. Estão previstas também visitas, lançamento de livro e apresentações culturais.
Cerca de 260 delegados devem participar da Assembléia, avalia Antonio Ricardo Domingos da Costa, mais conhecido como Dourado Tapeba, integrante da Comissão Organizadora. Para ele, um dos pontos principais das discussões será a questão fundiária. “Queremos a demarcação e regularização das terras. Sem terra regularizada não podemos produzir nem construir escolas”, diz. A maior parte dos processos, lembra ele, está na Justiça. Segundo Dourado, apenas o processo referente a área dos Tremembés de Acaraú-Itarema, na região norte do Ceará, está concluído e homologado.

A busca de viabilização de políticas públicas, especialmente relativas à saúde e educação, é outro assunto de destaque na Assembléia. Reivindicações nesse sentido serão formalizadas no documento final a ser enviado às autoridades. Quanto à espiritualidade indígena, Dourado comenta ainda que na programação será expressa por meio de danças como o toré e o torém. “Outros rituais a gente não gosta de divulgar não”, explica.

Pesquisador da cultura indígena, o professor do curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará – Campus de Sobral, Babi Fonteles, coordena o curso de Magistério Indígena Superior Intercultural dos Povos Pitaguary, Tapeba, Kanindé, Jenipapo-Kanindé e Anacé (Misi-Pitakaja). Para ele, o fato de ser a décima-quinta edição da Assembléia, mostra a continuidade do movimento indígena local que começou ganhar força em meados dos anos 1980.

O encontro, em sua opinião, é o momento por excelência para os representantes das etnias debaterem, avaliarem e planejarem. A educação, diz Babi, é um dos temas centrais nas estratégias de luta. “Um conjunto de comunidades já se mobiliza por conta da educação”, ressalta.

Veja aqui a programação do encontro

Fonte: Agência da Boa Notícia

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Índios protestam em frente à sede da Funai em Londrina

Índios protestam em frente à sede da Funai em Londrina
Eles seriam contra a reestruturação da Funai.
De acordo com a PM, manifestação é pacífica.

Do G1, em São Paulo
Rosy Lee Brasil
Desde o início da tarde desta sexta-feira (29), índios protestam em frente à sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Londrina. O motivo do protesto seria a reestruturação da Funai que, segundo os índios, vai fechar os escritórios no Paraná. De acordo com a Polícia Militar de Londrina, a manifestação é pacífica, apenas com a queima de pneus e pedaços de madeira.

Em nota, a Funai afirma que nenhuma unidade será fechada no estado do Paraná. A mudança estrutural prevista é a substituição da antiga Administração Executiva Regional de Curitiba por uma Coordenação Técnica Local, o que não prejudicaria o atendimento aos indígenas.


O principal objetivo da reestruturação é, segundo a Funai, otimizar o orçamento da Fundação e exigir dos Coordenadores Regionais e Coordenadores das Técnicas Locais um planejamento anual dos trabalhos que serão desenvolvidos nas terras indígenas.

"Os homens, tão enfadonhos quando se trata das manobras da ambição, são atraentes ao agirem por uma grande causa."pobreza

"Os homens, tão enfadonhos quando se trata das manobras da ambição, são atraentes ao agirem por uma grande causa."pobreza

Andrade Gutierrez rivaliza com Odebrecht em Belo Monte

Andrade Gutierrez rivaliza com Odebrecht em Belo Monte
Plantão | Publicada em 19/01/2010 às 13h11m

SÃO PAULO - A competição entre as empreiteiras em torno da usina hidrelétrica de Belo Monte começou a se desenhar nesse início de ano de forma bem distinta da que foi vista em torno da licitação das usinas do rio Madeira.

A construtora Andrade Gutierrez não será mais a parceira da Odebrecht na usina que será construída no Pará, como estava acertado até alguns meses atrás.

Pelo contrário, ela pretende formar um consórcio que vai rivalizar com a Odebrecht, que por sua vez negocia uma parceria com a sua principal rival no Madeira, a Camargo Corrêa.

"A Andrade Gutierrez vem estudando há algum tempo este projeto e, no momento, está intencionada a formar um consórcio com um grupo de empresas do qual a Odebrecht não faz parte", diz a nota enviada ao Valor pela assessoria de imprensa da empresa. "A construtora está aguardando as regras do leilão para definir mais detalhes de sua participação".

Já a Odebrecht e Camargo também confirmaram que estão negociando um consórcio investidor para Belo Monte. Essa parceria também deve se refletir no consórcio construtor da usina.

A expectativa é de que a licença ambiental do empreendimento seja concedida em fevereiro e o leilão aconteça em março desse ano.

Depois que o governo conseguiu desmontar o consórcio único que estava sendo articulado para o leilão, em meados do ano passado, essa configuração que agora se forma não era nem um pouco esperada. A expectativa era de que Camargo e Odebrecht rivalizassem novamente e esta última se unisse à Andrade, que ainda hoje é sua sócia na usina de Santo Antônio.

Em setembro do ano passado, um importante executivo do grupo Odebrecht garantiu que essa parceria no rio Madeira iria se repetir em Belo Monte.

A notícia da união entre Camargo e Odebrecht chegou a preocupar algumas fontes do governo, que viram na união uma nova ameaça de consórcio único. Isso porque a Camargo, por meio da CPFL Energia, formava um forte consórcio com Vale, que é autoprodutora, e Neoenergia, empresas com participação da Previ.

O consórcio da Andrade poderá arrastar a Cemig, outra parceira da Odebrecht em Santo Antônio. A estatal mineira era sócia da construtora na Light e, em breve, poderá ter a Andrade como sua acionista, no lugar do grupo AES.

Uma fonte importante do setor diz, entretanto, que a Vale não entraria nesse consórcio formado por Camargo e Odebrecht. E o que foi apelidado de "consórcio Previ" estaria desfeito, com a Neoenergia também livre para disputar contra a CPFL (na qual a Camargo é sócia majoritária).

Para ficar com os 20% de energia destinado a autoprodutores, Alcoa, Vale e Votorantim articulam um grupo único para participar em um dos consórcios que vai disputar o leilão de Belo Monte. O objetivo é garantir energia para a instalação de uma fundição de alumínio conjunta a ser erguida no país, com capacidade entre 400 mil e 500 mil toneladas. Um projeto desse porte vai requerer 700 MW. A energia responde por cerca de 35% do custo de produção da tonelada do metal. Em seu consórcio, a Odebrecht poderia contar com a controlada Braskem como sócio na condição de autoprodutor.

Em função da grandiosidade do projeto de Belo Monte, usina que terá capacidade de gerar mais de 11 mil MW de energia e vai requerer investimentos na casa das dezenas de bilhões de reais, o risco da construção também é elevado.

Uma fonte do setor diz que é possível que a Andrade acabe por fechar parceria com alguma construtora estrangeira, como as espanholas que, inclusive, já tiveram conversas com o governo federal para entrarem no país. Essa parceria poderia ser firmada via Neoenergia, que tem entre seus acionistas majoritários o grupo espanhol Iberdrola.

O interesse desse grupo no projeto de Belo Monte é tamanho que o presidente mundial da empresa esteve no Brasil no ano passado para aprovar sua participação no leilão. A agenda incluiu uma visita à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Entre os principais sócios da Iberdrola na Espanha está a construtora ACS.

Depois de uma longa e exaustiva jornada, chegou ao fim a maior renegociação de dívida da história do BNDES.

Andrade Gutierrez fecha acordo com BNDES e leva Cemig
Autor(es): Josette Goulart
Valor Econômico - 20/01/2010

atualizado Rosy lee Brasil
Depois de uma longa e exaustiva jornada, chegou ao fim a maior renegociação de dívida da história do BNDES. A Andrade Gutierrez vai assumir o pagamento de R$ 2,1 bilhões devidos pela empresa americana AES ao banco, num empréstimo feito há 12 anos. A construtora mineira vai levar em troca 14% do capital total da Cemig, uma das maiores empresas de energia do país. A AES por sua vez leva US$ 25 milhões da Andrade e limpa seu nome com o banco, podendo agora buscar novos financiamentos.

A movimentação da Andrade vai colocá-la numa posição importante no setor elétrico e ainda no próprio setor de construção. "Na Light não tinha obra, na Cemig vai ter bastante", comentou uma fonte do setor. A referência é feita em função da venda da participação da Andrade na Light, anunciada em dezembro, para a própria Cemig. Ou seja, a construtora agora é dona de 33% do capital votante da dona da Light. E não só da Light. A estatal opera uma das maiores empresas de distribuição do país, a Cemig Distribuição, que tem 10% do mercado de transmissão, e tem 7% do mercado de geração. Sua receita receita anual ultrapassa os R$ 10 bilhões.

O negócio já tem pareceres favoráveis de alguns órgãos da concorrência, mas mesmo antes de ter toda a aprovação fechada, a Andrade já deu algumas dicas de como será sua estratégia no setor de energia. Nesta semana, a companhia informou que está negociando sua participação no leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte para competir diretamente com um consórcio de peso a ser formado por Camargo Corrêa e Odebrecht, as duas maiores construtoras do país. A Camargo Corrêa é ainda dona de uma competidora direta da Cemig, a CPFL Energia.

Para levar adiante seu projeto, a Andrade vai desembolsar à vista R$ 500 milhões para pagar parte do empréstimo da AES com o BNDES. O Valor apurou que o saldo, de R$ 1,6 bilhão, será dividido em 10 anos por meio de uma emissão de debêntures privadas a ser adquirida pelo próprio banco e que vai receber juros atrelados ao CDI mais 1,5% ao ano, com garantia das ações e dividendos.

Todo esse acordo já foi aprovado pela diretoria do banco, mas só terá validade depois da homologação judicial, já que as ações da Cemig que tinham sido dadas como garantias ao empréstimo à AES estão bloqueadas. A decisão precisa ser tomada pela Justiça federal do Rio de Janeiro, onde a execução bilionária contra a Southern Electric Brasil (SEB), empresa que pertence à AES, corre desde 2004.

A Justiça chegou a definir que o pagamento de dividendos feito pela Cemig para a SEB fosse redirecionada para o BNDES, que ao longo desses anos recebeu R$ 800 milhões. A dívida foi contraída pela a AES para adquirir 33% das ações ordinárias, com direito a voto, da Cemig em 1997. A empresa fez um acordo de acionistas com o governo de Minas da época que lhe dava o direito de gerir a estatal. Mas no governo de Itamar Franco esse acordo foi invalidado na Justiça.

A decisão judicial definiu que tal acordo não poderia ser firmado, retirando direitos de Estado. De lá para cá, a AES, por meio da SEB, recorreu das decisões. Um dos principais pontos questionados era o fato de o acordo de acionistas conter cláusulas de arbitragem, e que, portanto, não seria assunto para ser tratado na Justiça. O caso estava no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2005. Porém, em 7 de dezembro, o ministro Joaquim Barbosa finalmente se manifestou e rejeitou o pedido da AES.

Coincidentemente, a decisão do ministro foi tomada no mesmo dia em que foi registrado o pedido de análise da operação da compra das ações da Cemig pela AGC Energia (da holding Andrade Gutierrez Concessões) no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Secretaria de Direito Econômico e a Secretaria de Acompanhamento Econômico já deram pareceres favoráveis á operação. Também a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) precisa dar sua anuência à operação.

Assim que aparada todas as arestas desta negociação, outra operação importante ficará em aberto: a venda da participação que o BNDESPar tem, de 49%, na Brasiliana, companhia dona da Eletropaulo e da AES Tietê. Uma coisa está ligada a outra. Pois foi pelo fato de o calote da AES no caso Cemig não estar ainda resolvido, que o governo voltou atrás na decisão de o BNDES vender sua parte na Brasiliana.

O banco chegou a contratar uma empresa para avaliação dos ativos, mas a ministra Dilma Roussef barrou a operação. Isso aconteceu porque a AES tem direito de comprar a parte do BNDES e anunciou que o faria caso o banco vendesse. Por isso, proliferam os protestos, uma vez a americana ainda era a maior devedora do banco. BNDESPar e AES se tornaram sócios na Brasiliana em função de uma renegociação do empréstimo que também fez para a compra da Eletropaulo, de US$ 1,2 bilhão, negociado em 2003 nessa operação.

Se a Brasiliana voltar ao palco, e AES não tiver cacife para bancar o direito de preferência, poderá ser a chance de a Odebrecht comprar a AES Tietê e, assim, seguir a trilha de suas concorrentes no setor - Camargo Corrêa e Andrade.

Leia trechos de grampos da Operação Castelo de Areia

sexta-feira, 27 de março de 2009, 00:36 | Onlin
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Leia trechos de grampos da Operação Castelo de Areia

atualizado rosy lee brasil

SÃO PAULO - A seguir, trechos de grampos que levaram à prisão na quarta-feira, 25, quatro executivos da Camargo Corrêa, duas secretárias e quatro doleiros.






Veja também:

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Leia a sentença do juiz federal Fausto De Sanctis

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Sem citar nomes, Lula pede à PF fim de pirotecnia nas ações

DEM pedirá acesso à investigação

Tarso nega conotação política na ação que atingiu empreiteira

Camargo Corrêa é suspeita de doações ilegais a sete partidos

PF prende diretores da Camargo Corrêa por crimes financeiros; construtora repudia ação



No dia 15 de setembro do ano passado, às 12h54, Dárcio Brunato e Pietro Francisco Bianchi, diretores da empreiteira, discutiram o suposto esquema de doações ilegais aos partidos.



Pietro: O Dárcio, escuta... aquele dinheiro que foi mandado pra Fiesp, como é que foi...foi lá pra Brasília?



Dárcio: Não...a Fiesp...o que era do Agripino (senador José Agripino Maia) foi pro partido... pra aquela informação que ele havia mandado...



Pietro: Peraí, peraí, peraí, peraí...eram 200 e 300, não é isso?


Dárcio: Então...o que era 300 foi do jeito que eles pediram.



Pietro: Quem pediu?



Dárcio: O e-mail que o senhor recebeu deles que era pro partido...



No mesmo diálogo, Pietro e Dárcio voltam a falar sobre o repasse de "300" para o DEM, de Agripino, e outros "200" iriam para o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e que "aí foi 100 para o partido". Eles também listam as siglas que foram beneficiadas.



Pietro: 200 que era do Flexa...



Dárcio: Exato... aí foi 100 para o partido...



Pietro: Que partido?



Dárcio: O que ele havia sido solicitado inicialmente pro senhor...tem na relação...os outros 100...



Pietro: Quem tinha solicitado?



Dárcio: O Luiz Henrique (Luiz Henrique Bezerra, representante da Fiesp em Brasília) ...



Pietro: O Luiz Henrique... 100 pro partido?



Dárcio: Isso...



Pietro: Ã...e...



Dárcio: Os outros 100 ele dividiu em três partidos...PPS...PP (inaudível)



Pietro: PPS...PPT...



Dárcio: Não...é...PSB, PDT e PPS



Pietro: PT...PPS?



Dárcio: PPS...



Dárcio: Paulo, Paulo...



Pietro: Salvador...



Dárcio: Tá bom...



Pietro: Hein? Paulo, Paulo, Salv...PSB, Paulo, Salvador, Brasil e o outro é PT?



Dárcio: PP...



Na continuação, Dárcio fala de uma suposta "relação" de beneficiários das doações da Camargo Corrêa. A referência pode ter ligação com uma lista de partidos e parlamentares apreendida pela Polícia Federal no dia em que Castelo de Areia foi deflagrada.



Pietro: Não interessa...mas foi Agripino para o partido? Que partido?



Dárcio: Acho que é pro DEM, viu?



Pietro: Hein?



Dárcio: Tá na relação aí, Pietro...



Pietro: Eu não tô com a relação aqui...tá, no partido DEM...mas isso foi orientação de quem, do Guilherme?



Dárcio: Do Luiz Henrique para o Guilherme...



No dia 23 de setembro, às 10h19, Pietro entra em contato com um interlocutor identificado apenas como Marcelo. Eles negam que as doações sejam feitas "por dentro". Utilizam ainda o que a PF considera um código para encobrir a transação: "tulipa". Trechos do seguinte diálogo mereceram grifos no despacho.



Marcelo: Então... nós tínhamos... que realizar algumas coisas ontem... e hoje...



Pietro: Hum...



Marcelo: E não aconteceram



Pietro: Quais foram?



Marcelo: Aquela tulipa, lembra? Chegou a ver?



Pietro: Não...



Marcelo: Então...



Pietro: O que que é isso?



Marcelo: Eram algumas coisas para acontecerem ontem...



Pietro: Sim... mas o que é, campanha política?



Marcelo: É...



Pietro: Por dentro?



Marcelo: Não...



Pietro: É, então não tô sab... nem eu tô sabendo... tudo...



No dia 27 de janeiro deste ano, Pietro entrou em contato com Fernando Dias. Eles conversaram sobre um suposto pagamento ao deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA). Pietro cita novamente uma relação de beneficiários. Chama-a de "aquela pasta das eleições", onde estão "todos os caras

que foram pagos".



Pietro: O que o Luiz tá querendo aí.



Fernando: É do José Carlos Aleluia, saber se foi pago alguma coisa no passado.



Pietro: Mas pagamos, não? (...)



Fernando: Diz que ele tem um pen drive lá embaixo.



Pietro: Além disso, na minha pasta lá, tem aquela pasta das eleições. E lá tem todos os caras que foram pagos.



Fernando: Eu procuro lá então.



Tags: Camargo Corrêa, Castelo de Areia O que são TAGS?

Antes rivais, Camargo Corrêa e Odebrecht se unem por Belo Monte

Antes rivais, Camargo Corrêa e Odebrecht se unem por Belo Monte
Enviada em 19 de janeiro de 2010 – Imprimir – Enviar para um amigo
atualizado Rosy lee Brasil
Menos de um ano depois de se engalfinharem na disputa pelas concessões das usinas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, com troca de acusações e questionamentos na Justiça, as empreiteiras Odebrecht e Camargo Corrêa se uniram para brigar por outro grande projeto hidrelétrico no país. As duas empresas confirmaram ontem que estarão juntas num consórcio que participará da licitação para a Usina de Belo Monte, no Rio Xingu (Pará).

Como terão ainda um terceiro investidor como sócio no consórcio, as duas empresas se disseram impedidas por um termo de confidencialidade para dar mais detalhes da estratégia de associação. Informaram apenas que a experiência que têm em projetos similares lhes possibilita grandes oportunidades de êxito na disputa por Belo Monte, que será uma das três maiores hidrelétricas do mundo.

O governo definiu que pelo menos dois grupos vão disputar a licitação da usina e não abre mão disso. Para forçar esta situação, novamente serão mobilizadas as subsidiárias da Eletrobrás.

As mais cotadas são Eletronorte e Furnas. A própria holding estatal poderá participar do negócio, como sócia estratégica do consórcio vencedor.

A formação de dois grupos é condição essencial de disputa em um leilão a ser vencido por quem oferecer a menor tarifa para a eletricidade. Para uma importante fonte governamental, o “casamento perfeito” na formação dos grupos será unir uma grande construtora e uma estatal de energia. Outras empresas e instituições financeiras deverão engrossar os consórcios.

Para esta fonte, a união da Odebrecht com a Camargo Corrêa não inviabiliza a formação de dois consórcios. Haveria outros interessados do mesmo porte.

Maior empreendimento do gênero em preparação no mundo, Belo Monte vai precisar de sócios fortes associados para dar conta de sua construção, que tem números faraônicos e, por isso, embute elevado risco.

Orçada oficialmente em menos de R$ 20 bilhões, é avaliada pelo setor privado em ao menos R$ 30 bilhões.

Nas próximas semanas, deverão ser realizadas reuniões entre Eletrobrás e técnicos do Ministério de Minas, da Casa Civil e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para discutir a participação das subsidiárias da holding no leilão de Belo Monte.

O leilão deverá ser semelhante aos de Jirau e Santo Antônio.

Ganha a licitação o consórcio que oferecer a menor tarifa.

A construção de Belo Monte é muito importante para o país, porque deverá gerar cerca de 41, 6 milhões de MWh/ano, o suficiente para atender ao consumo de 20 milhões de pessoas por ano.

Minc: licença deve ser concedida em fevereiro O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou ontem que a licença ambiental inicial de Belo Monte deverá ser concedida em fevereiro pelo Ibama.

— A expectativa é que no início de fevereiro seja resolvido, porque os grandes problemas ambientais foram sendo resolvidos durante o processo de licenciamento — afirmou Minc.

Tanto o ministro como o colega da pasta de Minas e energia, Edison Lobão, aguardavam a licença ambiental para novembro e chegaram a anunciar que isso ocorreria, o que poderia ter viabilizado em 2009 o leilão da usina. Sem a licença, o leilão ficou para o primeiro semestre deste ano, ainda sem data marcada.

— Faltaram vários complementos (para conceder a licença em novembro)… Os últimos complementos que a Eletrobrás deu foi na semana passada, ligados a parte de volume de água da usina — afirmou Minc.

Fonte: O Globo

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Índios e agricultores temem construção de hidrelétrica no Pará

Índios e agricultores temem construção de hidrelétrica no Pará
Se construída, Belo Monte deve inundar 1.241 propriedades rurais.
Ibama deve conceder licença prévia para a obra em fevereiro.

Do Globo Amazônia, com informações do Globo Rural
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A Usina de Belo Monte, no Pará, se construída, será a terceira maior hidrelétrica do mundo e a segunda maior do Brasil, atrás apenas de Itaipu.


atualizado Rosy lee brasil29 -1 2010
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Ela ainda aguarda licença prévia ambiental do Ibama para sair do papel, mas já vem gerando polêmica há três décadas.



A usina terá dois reservatórios no Rio Xingu: a barragem principal ficará próxima de Altamira, de onde deverão sair canais que serão construídos para abastecer um segundo reservatório rio abaixo, numa área que pertence ao município de Vitória do Xingu.


Os estudos de impacto ambiental mostram que os dois reservatórios de Belo Monte devem provocar inundação total ou parcial de pelo menos 1.241 propriedades rurais, onde vivem quase 3 mil agricultores. O levantamento também indica que em 78% desses imóveis são desenvolvidas atividades ligadas à agricultura familiar e à pecuária bovina.





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As famílias atingidas terão que ser reassentadas em outras áreas e devem receber indenização pelas benfeitorias. O agricultor João Pereira se enquadra nesse caso. Toda semana, ele leva para a feira de Altamira as frutas e legumes que produz na roça. Agora, tem receio de perder tudo o que construiu em 25 anos de trabalho.



“Nós vivemos desses produtos. Se formos ser tirados para outro lado, não sei para onde vamos e não sei como vamos sobreviver. É para isso que queremos uma solução”, diz.

A construção de Belo Monte poderá custar até R$ 30 bilhões. Em dez anos, deve gerar de 18 a 20 mil empregos diretos. Ainda assim, o projeto desperta polêmica há quase três décadas. Além dos agricultores, as críticas vêm de comerciantes e representantes dos movimentos sociais.



“Eu não queria que esse governo entrasse na história como um governo que arrasou a área do Xingu, que arrasou com esses povos e não colocou alternativas para que esses povos possam sobreviver”, falou dom Erwin Krautler, presidente do Conselho Indigenista Missionário.





Índios



As comunidades indígenas também se mostram resistentes ao projeto. Um grupo de caciques foi a Brasília contestar a construção da hidrelétrica. “Isso já custou 20 anos da nossa história de trabalho e de sofrimento. Nós não estamos mais dispostos a fazer mais essa brincadeira de gato e rato do governo federal. Ou ele respeita nossos povos indígenas ou os povos indígenas, que já declararam guerra contra Belo Monte e é isso que vai acontecer no futuro se o povo insistir em implantar Belo Monte na nossa região”, avisou Luís Xipaia, cacique e presidente do Conselho Indígena de Altamira.



Desenvolvimento


Do outro lado estão os políticos e empresários que defendem a usina como uma grande oportunidade de desenvolvimento para a região. “Serão alagados 516 km² dessa área que já é a própria calha do Rio Xingu. Mas mesmo assim vai se perder alguma área de floresta e algumas fazendas serão alagadas. Eu acho que essa perda não é tão significativa diante do tamanho do município de Altamira, que é de 159 mil km², onde 96% ainda é de área preservada”, defende Vilmar Soares, coordenador do Fórum de Desenvolvimento da Região da Transamazônica.



Por enquanto, não há previsão para o inicio das obras. O Ibama ainda está examinando os documentos para a concessão da licença prévia. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirma que essa primeira licença vai exigir algumas condições dos construtores.



“A nossa mão vai ser pesada. Os condicionantes ambientais e sociais são de mais de R$ 1 bilhão em saneamento, habitação, escola técnica, adoção de parques, adoção de reservas indígenas. O projeto é importante para o país, mas vai beneficiar muito a população da região, que terá um nível de vida, de saúde e educacional muito melhores do que antes. Mais de R$ 1 bilhão serão cravados na licença como obrigações do empreendedor”, diz Minc. O ministro informa ainda que o Ibama deve conceder a licença prévia para o início da obra no mês de fevereiro.

Dilma e Lobão estão reunidos para debater marco regulatório do pré-sal



colado

Publicado em 30/08/2009, às 14h36
g1 -atualizado Rosy Lee Brasil

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, estão reunidos no Centro Cultural Banco do Brasil, sede provisória do governo federal durante a reforma no Palácio do Planalto, para fechar os últimos detalhes em torno do lançamento do marco regulatório do pré-sal, previsto para ocorrer nesta segunda-feira (31).

Lobão chegou um pouco antes da ministra. Ambos não anteciparam detalhes do que será debatido na conversa. O encontro dos ministros antecede o jantar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoverá na noite deste domingo (30) para debater o modelo de partilha dos royalties com os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do Espírito Santo, Paulo Hartung, e de São Paulo, José Serra.

Os governantes querem uma fatia maior dos royalties do pré-sal para os estados produtores, diferentemente do proposto por Lula, que defende a partilha igualitária dos recursos com as demais unidades federativas. O tema tem provocado descontentamento com o modelo de partilha de royalties, alegando que haverá perda de arrecadação.

O presidente não deve fechar a discussão sobre essa partilha e deixar o debate para o Congresso Nacional, para onde o projeto será encaminhado.
G1

Tags: dilma rousseff, minas e energia, edison lobão, centro cultural banco do brasil, palácio do planalto,

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Agricultores rasgam escrituras em protesto no RS

Agricultores rasgam escrituras em protesto no RS
Eles reclamam de demarcação de terra indígena.
Funai diz que documentos que comprovam propriedade serão analisados.

Do G1, com informações do Globo Rural
atualizado Rosy Lee Brasil
Agricultores de Getúlio Vargas (RS) queimaram cópias das escrituras das propriedades em num protesto contra a demarcação de terras indígenas.



Veja o site do Globo Rural

A Fundação Nacional do Índio (Funai) publicou um laudo que determina a desapropriação de uma área onde moram mais de 300 famílias de agricultores.

Cento e vinte tratores e caminhões foram usados para interromper o trânsito em frente ao cartório de registros de Getúlio Vargas.



O protesto, que mobilizou mais de 300 agricultores, critica um decreto da Funai, publicado em novembro do ano passado.



Quatro mil, duzentos e trinta hectares de terras dos municípios de Getúlio Vargas, Erechim e Erebango pertenceriam aos índios. Na área denominada Mato Preto, onde moram 330 famílias de produtores rurais, a Funai quer assentar 63 indígenas.


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Manifestantes pedem rigor na Lei Maria da Penha em MG Trabalhadores rurais ocupam pedágio no Paraná Manifestantes ocupam a sede do Incra em Belo Horizonte
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O agricultor Severino Reginato vive há 80 anos na área que pode virar reserva indígena. “Nasci, me criei e estou trabalhando lá. E queria ficar no meu lugar”, disse.

Para mostrar indignação e revolta pelo caso, os manifestantes queimaram cópias centenárias de escrituras de terras.

Os agricultores têm prazo até fevereiro para contestar o laudo da Funai. Eles precisam comprovar, com documentos, que a área foi colonizada no início do século passado. De acordo com a Funai, o material encaminhado para o órgão também será analisado pelo Ministério da Justiça.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Satélite que enxerga através das nuvens é nova arma contra o desmatamento

Satélite que enxerga através das nuvens é nova arma contra o desmatamento
Brasil passou a usar as imagens de equipamento japonês.
Até então, cobertura de nuvens atrapalhava monitoramento da Amazônia.

Do Globo Amazônia, com informações do Jornal Naciona
Atualizado Rosy Lee Brasil

Para monitorar o desmatamento da Amazônia, o Brasil começou a usar as imagens de um satélite japonês que permite enxergar através das nuvens. Até então a cobertura de nuvens sempre foi um problema, já que a região da maior floresta tropical do mundo comumente está nublada. Na época de chuvas, certas áreas ficavam sem poder ser monitoradas durante mais da metade do ano.



Visite o site do Jornal Nacional

O satélite japonês Alos, que fica a cerca de 700 km de altitude, emite sinais de micro-ondas que são refletidas no solo e voltam para o espaço. O sinal captado pelo aparelho é então enviado para uma base nos arredores de Tóquio, onde as informações são processadas em supercomputadores.

Oito agentes de fiscalização brasileiros estão no Japão recebendo treinamento para usar as imagens do Alos. Novas áreas de desmatamento que surgiram no final do ano passado já foram detectadas e enviadas para o Brasil. As imagens japonesas, além de indicarem os pontos de devastação e a melhor maneira de a fiscalização chegar até eles, servirão como prova contra desmatadores ilegais nos tribunais.

Índios pedem apoio do Paraná para reverter decisão da Funai



Índios pedem apoio do Paraná para reverter decisão da Funai - 26/01/2010 18:19:46

Atualizado Rosy lee Brasil

Representantes de sete aldeias indígenas da região norte do Estado estiveram nesta terça-feira (26) no gabinete do Secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, pedindo apoio para reverter a situação da Funai no Paraná. Eles não se conformam com o decreto assinado em 28 de dezembro pelo presidente Lula, reestruturando a Funai, inclusive com prejuízos aos índios do Paraná, segundo o grupo.

Por esse decreto, ficam extintos os escritórios regionais, e os mais de 20 mil índios que vivem no Estado passam a ser subordinados a escritórios da Funai em Santa Catarina. “Até agora a Funai não esclareceu aos índios por que essa decisão foi tomada. Ela tira o poder dos índios de decisão, dificulta as negociações. Se já era difícil conseguir algumas coisas com os escritórios regionais aqui no Paraná, imagina ter que se deslocar para Santa Catarina”, desabafou o índio guarani, Eloi Jacinto, da aldeia de Laranjinha, no município de Santa Amélia.

Os indígenas pediram ao secretário Bianchini que interceda por eles junto ao Governo Federal, e que consiga uma audiência com o presidente da Funai, Márcio Meira, no sentido de reverter essa situação. Eles alegam que há vários dias representantes de aldeias da região de Guarapuava estão em Brasília, tentando um diálogo, mas sem sucesso. Bianchini disse que a exemplo do que já vem fazendo o secretário de Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira, também vai tentar reabrir o diálogo entre a Funai e a comunidade indígena do Paraná. “Acreditamos que a Funai e o Governo Federal querem o bem-estar dos índios, então vamos tentar abrir esse diálogo e tentar entender o porque dessa decisão”, comentou Bianchini.

Durante a reunião o secretário da Agricultura conversou por telefone com o presidente da Fundação Nacional do Índio, em Brasília, que se prontificou a receber o grupo que estava na Secretaria da Agricultura. A audiência deve ser marcada na semana que vem.

Lula enfrenta 2 manifestações em evento em ministério

terça-feira, 26 de janeiro de 2010, 15:04 | Online
4.00
Lula enfrenta 2 manifestações em evento em ministério

TÂNIA MONTEIRO - Agencia Estado

Atualizado Rosy Lee Berasil
BRASÍLIA - Duas manifestações ocorreram no começo desta tarde em frente ao Ministério da Justiça enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinava, no local, o decreto de ampliação do Bolsa Formação, programa criado no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e destinado à qualificação dos profissionais de segurança pública e justiça criminal.



A primeira manifestação foi a de índios, que, acampados na Esplanada, protestavam contra a reformulação da Fundação Nacional do Índio (Funai). A segunda foi a de servidores públicos federais, que se juntaram aos índios, e acabaram fechando parte da Esplanada dos Ministérios. O carro do presidente foi obrigado a sair pela parte de trás do ministério a fim de não passar pelos manifestantes.
Tags: Bolsa Formação, manifestantes, Ministério da Justiça O que são TAGS?

Greenpeace Brasil

colado Greenpeace Brasil Rosy LeeBrasil Você está aqui:
Raio X de nuclear Os riscos da energia nuclear Imprimir Enviar Junte-se a nós A bomba - A energia nuclear esteve, desde o início, intimamente ligada à bomba atômica e às armas nucleares, já que o mesmo princípio é aplicado nos dois casos. Como bem dizia o físico Robert Oppenheimer, diretor do projeto Manhattan, que deu origem à primeira bomba atômica do mundo, “não existe uma energia nuclear para a paz e outra para a guerra, as duas saem da mesma fonte”.

Tanto o reator nuclear (local dentro da usina onde acontece a produção de energia) quanto à bomba atômica têm uma quantidade suficiente de material radioativo para provocar uma reação em cadeia.

O reator nuclear é uma câmara de resfriamento, blindada contra a radiação, onde é controlada esta reação em cadeia. Nele é produzida energia e materiais fissionáveis como o plutônio, utilizados em bombas nucleares. A principal diferença entre uma bomba e um reator nuclear é que, nos reatores, a reação em cadeia é planejada para ser controlada e parar quando necessário. Para isso, uma usina nuclear possui uma série de mecanismos de segurança.

No entanto, esses mecanismos nem sempre funcionam – vide os inúmeros acidentes que já aconteceram com reatores nucleares. É justamente aí que mora o perigo.

A fronteira entre o uso civil e militar da tecnologia nuclear nunca foi clara. O motivo é óbvio: os primeiros reatores nucleares foram construídos com a finalidade específica de produzir plutônio para as bombas americanas. Só depois foram adaptados para gerar eletricidade.

A tecnologia nuclear permite o desenvolvimento de armas nucleares, que podem ser construídas a partir do urânio (o combustível das usinas nucleares) ou do plutônio (presente no lixo nuclear). Vários países que hoje possuem bombas atômicas desenvolveram-nas em paralelo a programas nucleares ‘para fins pacíficos’, como os da Índia e do Paquistão.

Conheça mais sobre a proliferação de armas nucleares no mundo no site do Greenpeace Internacional.

A radiação – É a denominação do que acontece quando há liberação de radiação no meio ambiente. Basicamente, o mesmo aconteceu com a explosão das bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagazaki, no Japão, no final da Segunda Guerra Mundial, e com o acidente de Chernobyl, na Ucrânia. Em ambos os casos, os efeitos foram devastadores para a população e para as regiões próximas.

Quando uma pessoa é afetada por uma alta dose de radiação, os primeiros sintomas são náusea, fadiga, vômitos e diarréia, seguidos por hemorragia, inflamação da boca e da garganta e queda de cabelo. Nos casos graves, há um colapso de várias funções vitais, e a vítima pode morrer em duas a quatro semanas.

Outro grande problema da radiação é sua longa vida. Para saber quanto tempo um material radioativo leva para perder a radioatividade, os cientistas calculam sua meia vida – o tempo necessário para a atividade de um elemento radioativo ser reduzida à metade da sua atividade inicial.
A meia vida do urânio-238 é de aproximadamente 5.000.000.000 anos que é a idade calculada da Terra.

Morte e destruição têm acompanhado não só as bombas atômicas, mas também o uso comercial da energia nuclear. Cada cabo que pega fogo, cada cano rompido, pode em questão de minutos transformar uma usina nuclear em um pesadelo atômico.

Além de problemas nos reatores de usinas nucleares, podem ocorrer inúmeros acidentes em fábricas que produzem combustível para reatores, nas minas que desenterram milhões de toneladas de urânio que estavam sob várias camadas geológicas de rocha ou durante o transporte desses materiais. Muitas vezes, o urânio viaja de um continente a outro durante o processo de fabricação do combustível nuclear.

Lixo nuclear –A indústria nuclear gera uma enorme quantidade de lixo radioativo. Nenhum país do mundo encontrou até hoje uma solução satisfatória e definitiva para esse problema. Os defensores da energia nuclear costumam afirmar que a quantidade de dejetos radioativos é muito pequena, o que é mentira. Calcula-se que, no funcionamento normal de uma usina, para cada metro cúbico de lixo altamente, são gerados 240 metros cúbicos de lixo de baixo nível e 16 metros cúbicos de lixo de médio nível radioativo.

A radioatividade do lixo nuclear diminui com o tempo. Cada elemento tem uma meia vida, que é o tempo que demora para a radioatividade cair pela metade. Alguns radioisótopos continuam perigosos por milhões de anos. O lixo radioativo precisa ser armazenado por séculos e isolados do meio ambiente por centenas de milênios e pode ser dividido em 3 níveis radioativos:

Lixo de baixo nível radioativo (Low Level Waste - LLW, na sigla em inglês) – é gerado por hospitais e na indústria e no ciclo do combustível nuclear. Isto inclui papéis, panos, ferramentas, roupas, filtros, etc, que contêm pequenas quantidades de radioatividade e uma meia vida curta.

Lixo de nível radioativo intermediário (Intermediate Level Waste – ILW, na sigla em inglês) - contém quantidades mais altas de radioatividade e, em alguns casos, precisam ser armazenados. Incluem resinas, esgoto químico revestimento de metal do reator e materiais contaminados provenientes do descomissionamento do reator.

Lixo de alto nível radioativo (High level waste – HLW, na sigla em inglês) é produzido a partir dos reatores nucleares. Contém sub produtos da fissão e elementos transuranicos gerados no reator principal. São altamente radioativos e frequentemente quentes.

Os lixos de nível radioativo intermediário e baixo representam 95% do total de radioatividade produzida durante todo o processo de geração de eletricidade pela tecnologia nuclear. A quantidade de HLW está aumentando em 12 mil metros detoneladas por ano, o equivalente a 100 ônibus de dois andares ou a duas quadras de basquete.

A exploração de urânio nas minas também produz enormes quantidades de resíduos, inclusive partículas radioativas que podem contaminar a água e os alimentos. Além disso, no processo de enriquecimento de urânio, são gerados, para cada metro cúbico de dejetos altamente radioativos, mil metros cúbicos de lixo de baixo nível radioativo.

Não existem dados exatos sobre a quantidade de lixo radioativo já produzido até hoje no mundo. Em geral, o público desconhece o perigo associado a esses dejetos e qual é seu destino, mas calcula-se que, anualmente, são acumulados no mundo cerca de 12 mil toneladas de rejeitos radioativos de alta atividade. Na maioria dos países esse lixo é armazenado, de forma provisória, no interior das usinas. A quantidade de rejeitos de baixa e média radioatividade de Angra 1 e 2, por exemplo, é estimada em cerca de 2.500 toneladas. Estes rejeitos encontram-se armazenados de forma provisória em dois galpões. Já os rejeitos de alta radioatividade estão armazenados em piscina e aguardam um depósito permanente.

Nos Estados Unidos, os resíduos altamente radioativos estão depositados em cerca de 120 locais. Há um projeto, chamado de *Yucca Mountain Project*, de acondicionar esse lixo de forma definitiva em um depósito construído a 300 metros abaixo da superfície, em uma formação geológica natural situada a 160 quilômetros de distância de Las Vegas. Esse projeto já consumiu US$ 9 bilhões e revelou-se um tremendo elefante branco – ainda está longe de ser concluído. Imprimir Enviar Junte-se a nós Busca Copyright 1998-2008 - Greenpeace Brasil - Todos os direitos reservados - All rights reserved.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Depois da COP 15, cinco milhões de hectares de TIs são homologadas

25 de janeiro de 2010
Índios




Depois da COP 15, cinco milhões de hectares de TIs são homologadas
Atualizado Rosy Lee Brasil

Com os decretos da última segunda-feira (21/12), o governo quebrou um jejum de um ano e meio sem homologar Terras Indígenas. Veja como ficou o quadro das TIs.



O Presidente Lula assinou na última segunda-feira, 21 de dezembro, oito decretos que homologam mais de 5 milhões de hectares de oito Terras Indígenas (TIs) na Amazônia. Além destas, também foi homologada uma TI de 7.175 hectares para os índios Guarani no Mato Grosso do Sul, e desapropriado um imóvel rural para assentar famílias de índios Tuxá, na Bahia. Os decretos homologatórios interrompem um jejum de um ano e meio sem nenhuma homologação de Terras Indígenas. Essa tendência agora interrompida, iniciou-se com o lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em 2007. Para saber mais sobre interesses, atividades econômicas e pressões socioambientais sobre as Terras Indígenas, veja o Atlas de Pressões e Ameaças às Terras Indígenas na Amazônia Brasileira.

A história recente mostra que a conjuntura relacionada ao meio ambiente ajuda os povos indígenas em relação à demarcação de suas terras. Assim foi com a terra dos Yanomami em 1992. Após intensa campanha pró e contra seu reconhecimento: o então presidente Fernando Collor, às vésperas da Eco92, homologou a Terra Indígena Yanomami, mesmo sob protestos dos políticos de Roraima, de empresas do setor minerário e dos militares, entre outros.

Agora, pós Cop15, na qual não se chegou a um consenso para fechar um acordo que garantisse políticas para a redução de emissões de gases de estufa, o Presidente Lula garante direitos dos índios às suas terras e cumpre ao mesmo tempo parte de sua promessa de reduzir o desmatamento. Como se sabe e já foi amplamente divulgado, as Terras Indígenas desempenham importante papel na proteção da floresta.

Veja abaixo a tabela com o total das terras homologadas (21 dez 2009).


Terras Indígenas Extensão UF
Anaro

30.473 RR
Balaio 257.281 AM

Lago do Correio 13.209 AM

São Domingos do Jacapari e Estação 134.781 AM


Prosperidade 5.572 AM
Las Casas 21.344
PA

Trombetas Mapuera 3.970.898 AM/PA/RR
Zo´é

668.565 PA
TOTAL NA AMAZÔNIA LEGAL 5.102.123 -

Arroio Korá 7.175 MS

Tuxá de Rodelas 4.328 BA








ISA, Instituto Socioambiental.

O europeu entra em êxtase ao ouvir falar de índios selvagens”

O europeu entra em êxtase ao ouvir falar de índios selvagens”

Vasconcelo Quadros, Jornal do Brasil
Atualizado Rosy Lee Brasil

BRASÍLIA - A bordunada mais forte foi desferida pelos índios. – O ISA e o CTI são parasitas. Usam o os índios e o socioambientalismo como fachada para levantar dinheiro de governos e financiadores internacionais – acusa Jeremias Xavante, de Campinápoles (MT).

O deputado Aldo Rebelo (PCdoB) vai convocá-lo para depor na CPI das ONGs e detalhar a denúncia. Vereador em Campinápolis, Jeremias diz que uma investigação irá demonstrar que ISA e CTI se transformaram em gigantescos empreendimentos capitalistas.

– Recebem grandes somas de empresas e de outros governos e só deixam “migalhas” para os índios. Em terra xavante eles não entram – afirma.

Administrador da Funai em João Pessoa, uma das unidades extintas agora, o engenheiro Petrônio Cavalcanti diz que a relação das ONGs com a a autarquia é escandalosa. – Não tenho dúvidas que Santilli e Azenha participaram do decreto. Eles sobrevivem dos convênios e fazem captação no exterior. O europeu entra em êxtase ao ouvir falar que no Brasil há índio selvagem – diz. As duas entidades têm perfeito relacionamento com a Funai. Santilli é fundador do ISA.

O presidente da Funai, Márcio Meira, é parceiro do ISA desde que participou, em 1997, do grupo de trabalho que identificou as terras indígenas do Médio Rio Negro, no Amazonas, de onde retirou subsídios para defender sua tese pós-doutorado em antropologia na Universidade de Campinas (Unicamp). – Ele trabalhou para o ISA – diz Gomes. A atual diretora de assuntos fundiários da Funai, Maria Auxiliadora Leão, antes de voltar à autarquia, no ano passado, era presidente do CTI. Vários outros servidores transitam em cargos entre a Funai e as ONGs. Um filho do coordenador geral do CTI, Aluisio Azenha, foi nomeado em março de 2008, para o cargo comissionado de assessor técnico da Funai.

Mércio Gomes diz que um dos alvos do grupo são os créditos de carbono, cujo dinheiro sai de grandes empresas que pagam para a manutenção de florestas como forma de compensar as emissões à atmosfera. Como as terras indígenas ocupam cerca de 13% da superfície do país, segundo ele, não é difícil imaginar o que pode render a parceria entre ONGs e índios, para os quais a manutenção das matas é vital. Quando acionadas pelos órgãos federais de controle, elas só prestam conta do dinheiro que entra através de convênios, mas estão livres para captar doações e parcerias em qualquer lugar do mundo, inclusive aquelas oferecidas ao governo brasileiro e que não são absorvidas pela Funai.

O presidente da Funai, Márcio Meira, nega o favorecimento e garante que as parcerias com as ONGs são legais e transparentes, baseadas em convênios firmados por seu antecessor. Ele afirma que, ao contrário do que temem os críticos do decreto, a reforma vai aproximar o órgão das aldeias com a criação de 3.100 novas vagas até 2012. – São acusações de gente que gosta de fofoca com argumentos totalmente equivocados – diz ele. O decreto, segundo admite, sofrerá alguns ajustes, mas não será alterado na essência. Márcio Santilli e Gilberto Azenha, procurados pela reportagem, não retornaram a ligação. (V.Q.)



22:54 - 24/01/2010


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domingo, 24 de janeiro de 2010

Band denuncia o autoritarismo do Governo Lula

Band denuncia o autoritarismo do Governo Lula

Meus aplausos para o ótimo editorial da Band (vídeo abaixo). São atitudes como essa que nos dão esperança e tiram o sono dos lambe-botas de ditaduras.



colado e Band
Rosy Lee Brasil

sábado, 23 de janeiro de 2010

Alguns povos indígenas, desde a época do Descobrimento, mantiveram-se afastados de todas as transformações ocorridas no País.

Índios isolados tirado do site funai
Rosy lee Brasil
Alguns povos indígenas, desde a época do Descobrimento, mantiveram-se afastados de todas as transformações ocorridas no País. Eles mantêm as tradições culturais de seus antepassados e sobrevivem da caça, pesca, coleta e agricultura incipiente, isolados do convívio com a sociedade nacional e com outros grupos indígenas.

Os índios isolados defendem bravamente seu território e, quando não podem mais sustentar o enfrentamento com os invasores de seus domínios, recuam para regiões mais distantes, na esperança de lograrem sobreviver escondendo-se para sempre.

Pouca ou nenhuma informação se tem sobre eles e, por isso, sua língua é desconhecida. Entretanto, sabe-se que alguns fatores são fundamentais para possibilitar a existência futura desses grupos. Entre eles, a demarcação das terras onde vivem e a proteção ao meio ambiente, de forma a garantir sua sobrevivência física e cultural.

No processo de ocupação dos espaços amazônicos, o conhecimento e o dimensionamento das regiões habitadas por índios isolados são fundamentais para que se possa evitar o confronto e a destruição desses grupos.

Há na FUNAI, desde 1987, uma unidade destinada a tratar da localização e proteção dos índios isolados, cuja atuação se dá por meio de sete equipes, denominadas Frentes de Contato, atuando nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Mato Grosso, Rondônia e Goiás.

Conheça as diferenças entre a cheia e a seca na Amazônia

Seca
O Portal de Notcias da Globo

23/01/10 - 05h00 - Atualizado em 23/01/10 - 05h00
ATUALIZADO ROSY LEE BRASIL
Conheça as diferenças entre a cheia e a seca na Amazônia
Na época das chuvas, casas viram ilhas e falta água para beber.
No tempo seco, lagoas facilitam a pesca de um peixe gigante.

Do Globo Amazônia, com informações do Globo Repórter
A maior floresta tropical do mundo é um lugar de extremos. Enquanto as cheias dos seus rios imensos deixam casas ilhadas, as secas prendem em pequenas lagoas o maior peixe de água doce do mundo, o pirarucu.
Veja o site do Globo Repórter

Pela primeira vez, uma equipe de TV visitou a Amazônia durante um ano todo e conseguiu mostrar a floresta nas quatro estações, com seus habitantes que vivem no território das onças e dos jacarés, com suas formigas-cão capazes de devorar um boi, e a falta de água potável justamente no momento em que os rios se transformam em oceanos.



Assista à reportagem completa nos vídeos abaixo:




Parte 1 - Cheia dos rios deixa animais ilhados na Amazônia

Parte 2 - Famílias vivem no meio do Rio Amazonas
Parte 3 - Seca é tempo de fartura em algumas regiões da Amazônia
Parte 4 - Confira local onde a equipe do Globo Repórter visitou ribeirinhos



Globo Amazônia
notícias de Amazônia


Seca causa falta de água potável na Ilha de Marajó, no Pará Seca causa mortandade de peixes em lagos do Pará Especialistas preveem seca prolongada no norte da Amazônia Onça que escapou de cheia no AM é adotada por zoológico em MG Fotos mostram como amazonenses se adaptaram às cheias Moradores improvisam passarelas após cheia histórica do Rio Negro Rio Negro atinge nível da maior cheia da história
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últimas notícias de amazônia
SÁB, 23/01/2010 05:00 | Amazonia

Conheça as diferenças entre a cheia e a seca na Amazônia
Na época das chuvas, casas viram ilhas e falta água para beber. No tempo seco, lagoas facilitam a pesca de um peixe gigante.
SEX, 22/01/2010 17:07 | Amazonia

Ministério da Justiça prorroga atuação da Força Nacional na Amazônia
Equipe de policiais de elite faz a segurança nas operações de fiscalização. Grupo está autorizado a trabalhar no Pará, Rondônia e Maranhão.
09:52 | Amazonia

Reserva de petróleo na Amazônia está sob parque recordista em biodiversidade
Equador ameaça explorar subsolo se não receber para preservar o local. Chanceler renunciou por causa de impasse sobre acordo internacional.
QUI, 21/01/2010 17:01 | Amazonia

'Governo de Roraima é anti-indígena', diz presidente da Funai
Márcio Meira reage a acusações feitas em ação judicial. Roraima pediu liminar para evitar expansão de terra indígena.

Tribo relata contato com grupo isolado

Tribo relata contato com grupo isolado

Sábado, 23 de Janeiro de 2010 | Versão Impressa



RuimReg
Atualizado Rosy Lee Brasil
Tribo relata contato com grupo isolado
A partir de depoimentos de katukinas da Terra Indígena Rio Biá, expedição decidiu realizar nova entrada na selva

Roberto Almeida e JF Diório
Atualizado Rosylee Brasil
Após colher relatos consistentes de índios katukinas da Terra Indígena Rio Biá, no sudoeste do Amazonas, a expedição da Frente Etnoambiental Vale do Javari, realizada pela Funai em parceria com o Centro de Trabalho Indigenista, decidiu realizar uma nova entrada na selva esta semana. Os katukinas afirmam que tiveram contato com um grupo isolado desconhecido, descreveram sua fisionomia e o local onde caçam.

O objetivo da expedição, comandada pelo indigenista Rieli Franciscato, é catalogar os vestígios deixados na mata pelo suposto grupo isolado para embasar uma possível demarcação de terras. De acordo com os relatos dos katukinas, o contato visual e verbal com os isolados foi feito a sudeste dos limites da Terra Indígena Rio Biá.

A área do contato, entre os Rios Jutaí e Juruá, é transitada por não-índios. Está a 150 quilômetros da cidade de Carauari e perto de uma pista de pouso clandestina, possivelmente usada por traficantes de drogas.

Para delimitar o percurso de expedição, a Frente Etnoambiental percorreu três aldeias katukinas - Boca do Biá, Janela e Bacuri - em um período de três dias para colher depoimentos. A informação inicial nas comunidades ribeirinhas era de que um isolado teria raptado uma mulher da aldeia Janela, chamada Luana.

A história tinha contornos fantasiosos, já que katukinas diziam que o rapto teria durado só um dia. O marido, cujo nome seria Mariano, teria ido buscar a mulher sozinho e desarmado, o que parecia inverossímil.

O rapto, porém, foi confirmado por todos os índios com quem a equipe da Frente Etnoambiental conversou. A mulher raptada e o marido não foram localizados, mas novas histórias sobre os isolados começaram a surgir, bem detalhadas.

Segundo o katukina Carnaval, que mora na aldeia Bacuri, a 40 quilômetros da cidade de Carauari, os isolados caçam em um igarapé próximo. Carnaval afirmou ter encontrado quebradas e varadouros, vestígios comuns de presença indígena, até fazer contato direto com o grupo desconhecido.

Nus, de baixa estatura, com cabelos longos e pintados com urucum, os isolados não teriam sido agressivos e tentaram fazer contato verbal. Eles possivelmente falam katukina. "Deu para entender tudinho", afirmou Carnaval.

INCURSÃO

A incursão da Frente Etnoambiental será feita por voadeiras e deve ter duração de dez dias. O katukina Carnaval vai acompanhar o percurso para auxiliar na localização dos vestígios. A expedição subirá um igarapé afluente do Rio Biá até onde for possível para então montar o acampamento base e entrar na mata. O trajeto tem cerca de 50 quilômetros. Os vestígios, segundo o índio, estão próximos da aldeia Bacuri.

Se houver mesmo a presença de isolados, a expedição pretende conhecer sua área de perambulação e catalogar vestígios para, em seguida, estudar a melhor maneira de protegê-los da ação do não-índio e até mesmo do contato com outros índios.

A maior preocupação é com a disseminação de doenças. Uma simples gripe poderia dizimá-los.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Tribo relata contato com grupo isolado

Sábado, 23 de Janeiro de 2010 | Versão Impressa



RuimReg
Atualizado Rosy Lee Brasil
Tribo relata contato com grupo isolado
A partir de depoimentos de katukinas da Terra Indígena Rio Biá, expedição decidiu realizar nova entrada na selva

Roberto Almeida e JF Diório
Atualizado Rosylee Brasil
Após colher relatos consistentes de índios katukinas da Terra Indígena Rio Biá, no sudoeste do Amazonas, a expedição da Frente Etnoambiental Vale do Javari, realizada pela Funai em parceria com o Centro de Trabalho Indigenista, decidiu realizar uma nova entrada na selva esta semana. Os katukinas afirmam que tiveram contato com um grupo isolado desconhecido, descreveram sua fisionomia e o local onde caçam.

O objetivo da expedição, comandada pelo indigenista Rieli Franciscato, é catalogar os vestígios deixados na mata pelo suposto grupo isolado para embasar uma possível demarcação de terras. De acordo com os relatos dos katukinas, o contato visual e verbal com os isolados foi feito a sudeste dos limites da Terra Indígena Rio Biá.

A área do contato, entre os Rios Jutaí e Juruá, é transitada por não-índios. Está a 150 quilômetros da cidade de Carauari e perto de uma pista de pouso clandestina, possivelmente usada por traficantes de drogas.

Para delimitar o percurso de expedição, a Frente Etnoambiental percorreu três aldeias katukinas - Boca do Biá, Janela e Bacuri - em um período de três dias para colher depoimentos. A informação inicial nas comunidades ribeirinhas era de que um isolado teria raptado uma mulher da aldeia Janela, chamada Luana.

A história tinha contornos fantasiosos, já que katukinas diziam que o rapto teria durado só um dia. O marido, cujo nome seria Mariano, teria ido buscar a mulher sozinho e desarmado, o que parecia inverossímil.

O rapto, porém, foi confirmado por todos os índios com quem a equipe da Frente Etnoambiental conversou. A mulher raptada e o marido não foram localizados, mas novas histórias sobre os isolados começaram a surgir, bem detalhadas.

Segundo o katukina Carnaval, que mora na aldeia Bacuri, a 40 quilômetros da cidade de Carauari, os isolados caçam em um igarapé próximo. Carnaval afirmou ter encontrado quebradas e varadouros, vestígios comuns de presença indígena, até fazer contato direto com o grupo desconhecido.

Nus, de baixa estatura, com cabelos longos e pintados com urucum, os isolados não teriam sido agressivos e tentaram fazer contato verbal. Eles possivelmente falam katukina. "Deu para entender tudinho", afirmou Carnaval.

INCURSÃO

A incursão da Frente Etnoambiental será feita por voadeiras e deve ter duração de dez dias. O katukina Carnaval vai acompanhar o percurso para auxiliar na localização dos vestígios. A expedição subirá um igarapé afluente do Rio Biá até onde for possível para então montar o acampamento base e entrar na mata. O trajeto tem cerca de 50 quilômetros. Os vestígios, segundo o índio, estão próximos da aldeia Bacuri.

Se houver mesmo a presença de isolados, a expedição pretende conhecer sua área de perambulação e catalogar vestígios para, em seguida, estudar a melhor maneira de protegê-los da ação do não-índio e até mesmo do contato com outros índios.

A maior preocupação é com a disseminação de doenças. Uma simples gripe poderia dizimá-los.A incursão da Frente Etnoambiental Segnifica .Revolução Silenciosa.RENACER REAPRENDER. incursão>.invação do do territorio inimigo. inverossímil>
DE ACREDITAR O QUE ESTA ACONTCENDO NO BRASIL

Requião defende índios e critica decreto que extingue unidades da Funai no PR

Requião defende índios e critica decreto que extingue unidades da Funai no PR
Governador classificou decreto como "absolutamente inexplicável". Para ele, governo federal deveria ter consultado o governo do Paraná antes de assinar a medida

Atualizado Rosy lee Brasil

19/01/2010 | 10:23 | Célio Yano Receba Na reunião da Escola de Governo desta terça-feira (19), o governador do Paraná Roberto Requião (PMDB) se posicionou em defesa das tribos indígenas do estado e criticou o decreto federal que reestrutura a Fundação Nacional do Índio (Funai) e que vem sendo alvo de protesto dos índios desde a semana passada. Embora não tenha anunciado em sua fala nenhuma ação efetiva contra a medida, Requião fez diversas críticas ao governo federal.

Conforme o decreto 7.056, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 28 de dezembro de 2009, os escritórios regionais da Funai do Paraná deverão ser extintos e os 20 mil índios que vivem em aldeias do estado ficarão subordinados à Funai de Florianópolis ou Chapecó, em Santa Catarina. As mudanças devem ser implantadas gradativamente ao longo do ano de 2010.
Índios rejeitam mudança na Funai
Índios das etnias Xavante e Caiapó entram em conflito durante protesto
Mais de 300 milhões de índios vivem em extrema pobreza, afirma ONU
Índios saem às ruas contra decreto federal
“O que é que está havendo? O governo federal elimina a Funai sem sequer consultar o governo do Paraná. Não tem nenhum sentido a supressão da Funai e a transferência para Santa Catarina. Em Santa Catarina há 1,5 mil índios. Aqui no Paraná, deve ter perto de 20 mil”, disse. O governador classificou o decreto como “absolutamente inexplicável”.

Requião convidou membros da tribo Caingangue para participar da “escolinha”. O índio Kassi Poré aproveitou a oportunidade para condenar o decreto 7.056 e criticar o atual funcionamento da Funai. Ele disse que precisa da ajuda do governador para intermediar uma audiência com o ministro da Justiça Tarso Genro, a quem o órgão está subordinado. “Precisamos tirar as pessoas [da Funai] e colocar gente de qualidade. Precisamos de pessoas de qualidade, não de quantidade”, pediu.

Desde o último dia 12, cerca de 50 índios de diversas aldeias do Paraná ocupam a sede da Funai em Curitiba. Na quinta-feira (14), o governo do estado se comprometeu a enviar um ofício ao presidente Lula, no qual solicita uma audiência com os índios. Apesar disso, até agora não há previsão de uma reunião do presidente ou do ministro da Justiça, que está em férias, com os indígenas, segundo as assessorias de imprensa dos dois gabinetes. Os índios prometem continuar na sede da Funai até que a audiência com um dos representantes do governo federal seja realizada.

Protestos

Vários protestos vêm sendo realizados desde a semana passada. Na segunda-feira (18), um grupo de índios das etnias Caingangue, Guarani e Xetá de Londrina queimou bonecos representando o presidente Lula e o presidente da Funai, Márcio Meira e bloqueou por 15 minutos o trânsito da Leste-Oeste e a entrada de ônibus do Terminal Urbano de Transporte Coletivo.

Segundo Oswaldo Eustáquio, presidente da ong Aldeia Brasil, que representa os índios, não há novos protestos programadas para esta terça-feira no Paraná, mas não estão descartados protestos caso haja uma decisão de última hora. “Todas as aldeias estão em alerta para o que está acontecendo. Caso haja alguma determinação dos líderes que estão lá em Brasília, pode haver ocupação de rodovias e praças de pedágio, por exemplo”, diz.

A reportagem tentou entrar em contato com representantes da Funai em Curitiba, mas ninguém atendeu às ligações feitas por volta das 10 horas.

Esperanças para a Amazônia em meio à decepção de Copenhague

Esperanças para a Amazônia em meio à decepção de Copenhague

seg, 21/12/09por Instituto Centro de Vida |categoria Uncategorized
atualizado Rosy Lee Brasil

Os mais de mil brasileiros que participaram da XV Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP XV) saíram da capital dinamarquesa com um misto de decepção e esperança.

A decepção veio de que o Acordo de Copenhague ficou longe de ser um grande marco na história da humanidade, como alguns esperavam. O texto aprovado tem vários avanços importantes, mas postergou as principais decisões até a próxima COP (que acontecerá no México no final do ano que vem):

*É um acordo político, mas não um tratado ainda, portanto não traz obrigações formais, que só serão efetivadas na próxima COP;

*Reconhece que o aquecimento do planeta terá que ser mantido abaixo de 2ºC (podendo ser revisto daqui a 5 anos pra 1,5ºC), mas não traduz esse teto em meta de redução das emissões globais de gases de efeito estufa;

*Determina que os países desenvolvidos assumirão metas obrigatórias de redução de suas emissões, mas não estabelece essas metas, que deverão ser comunicadas pelos países até janeiro de 2010;

*Paralelamente, determina que os países em desenvolvimento desenvolverão ações voluntárias de mitigação de suas emissões que poderão ser apoiadas pelos países desenvolvidos, mas não detalha quais ações e qual a sua contribuição em termos de redução das emissões – também deverão ser comunicadas pelos países até janeiro próximo;

*Decide implementar novos mecanismos de financiamento para apoiar esforços de mitigação e adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento, com engajamento dos países desenvolvidos de aportar U$ 30 bilhões entre 2010 e 2012, crescendo para US$ 100 bilhões por ano no horizonte de 2020, porém não define esses mecanismos nem estabelece a contribuição financeira de cada pais.

Portanto, ainda se trata uma carta de intenções – boas, excelentes intenções, mas que precisam ser muito detalhadas e consolidadas ao longo do ano que vem.

Por outro lado, a esperança vem de que houve avanços reais no que diz respeito ao instrumento que visa viabilizar a conservação das florestas tropicais e especialmente da Amazônia, o chamado REDD-plus – onde “REDD” significa Redução das Emissões do Desmatamento e Degradação florestal e “plus” significa Conservação, Manejo Sustentável e Elevação dos Estoques de carbono florestal.

Primeiro, o REDD-plus tem um destaque especial no texto do Acordo, que reconhece o seu papel crucial na mitigação do aquecimento global, determina o estabelecimento imediato de um mecanismo específico para iniciar as ações e o coloca como uma das prioridades para aplicação dos recursos financeiros mencionados acima. Isso pode significar mais recursos para o Fundo Amazônia, que gerou entusiasmo geral durante toda a Conferência, com o anúncio dos primeiros projetos aprovados. Temos então uma perspectiva concreta e de curto prazo de investimentos crescentes na Amazônia em projetos e programas de conservação e de incentivo a atividades e práticas sustentáveis.

Segundo, os textos técnicos sobre REDD avançaram bem. O referencial metodológico para REDD+ ficou pronto, refletindo os grandes avanços técnicos ocorridos nos últimos anos nos métodos de contabilidade de carbono florestal e de monitoramento e verificação das emissões florestais. E o texto mais amplo do grupo de trabalho sobre ação cooperativa de longo prazo (LCA) já ficou estruturado, sendo que os pontos ainda pendentes poderão resolvidos até a próxima COP.

Em suma, valeu a pena enfrentar o frio, as filas, o cansaço e, para alguns, até a polícia (!) de Copenhague – afinal, como diz, se fosse fácil já estava pronto. Nós brasileiros – incluindo governo federal, governos estaduais e municipais, ONGs, parlamentares, empresários, índios, agricultores, entre outros, demos uma importante contribuição na COP. Resta renovar nossas esperanças de que, com o empenho de todos, 2010 traga grandes resultados na mobilização para salvar o planeta.

Laurent Micol
Coordenador Executivo do ICV

onu organização das nações unidas A NATUREAZA PEDE SOCORRO.

.Autor ROSY LEE BRASIL 16-1-2010

"NÂO SUBSTMA À MÂE NATUREZA".MAÊ NATUREZA >' 'PORCAUSA DE MONTE PERDERAM A`MONTANHA E O PARAISO QUE È A NATUREZA"

Ande á mão de Deus alcansa ,O homem nunca tocará Belo Monte, Amazônia,Não Substimão A mãe Natureza quem quer tudo não tem nada"
Tudo tem o seu significado em todas religiões E Na Crença Da HUMANIDADA
Assim como terra precisa ,agua, ar.terra e fogo .cada religão segmentos do planeta terra .todas elas leva ao unico DEUS.EX: interpletação.Deus deu o paraiso ao homem. Ao olhos dos homem ,ao paraiso,cairam em tentação.
Na Gula ,ambição .Invejá.morte.o homem aos olhos de Deus na ganancia "CONTEMPLAS À TERRA PROMETIDA,POIS TE DIREI QUE NUNCA SERÁ DONO DELA " . O Paraiso è agua, ar.terra e fogo ."Inferno .Gula ,ambição .Invejá.morte'. O DEUS é de todas cores ETNIAS e Raçã". EU ACREDITO EM JUSTIÇA DIVINA E HUMANAS DEUS É UM SO .EU AMO e ACREDITO. EM DEUS .Rosy Lee BRASIL

"Um dia, a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris." Profecia feita há mais de 200 anos por "Olhos de Fogo", uma india urbana que cre.Rosy Lee Brasil

"Nenhum povo pode deixá-lo perecer antes de haver tomado consciência, inteiramente, de sua originalidade e de seu valor, e antes de tê-lo memorizado. Isto é uma verdade geral, porém mais ainda no caso desses povos que se encontram na situação privilegiada de viver seu passado no momento exato em que, para eles, um futuro diferente se delineia."(Claude Lévi-Strauss; antropólogo)
"Sou Indio,Sou negro,Sou Branco,Sou de Todas as Raças e Etnias, Sou nações unidas,Sou da Tribo Brasil,Tenho orgulho de ser Brasileira"Rosy Lee Brasil

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Indígenas de Todo o País Ocuparam a Funai

Indígenas de Todo o País Ocuparam a Funai
Por LUTA INDÍGENA 20/01/2010 às 12:00
Atualizado Rosy lee brasil


Mais de 900 indígenas de todo o Brasil, de cerca de 20 etnias, ocuparam na última semana o prédio da FUNAI em Brasília e eenfrentaram, além do silêncio da mídia, uma ameaça de retirada violenta pelas forças de repressão.

A ocupação, que começou entre 11 e 12 de janeiro, recebeu o ultimato para deixar o local até as 17h de segunda-feira, dia 18, quando a Polícia Federal e até mesmo a Força Nacional seriam chamadas para cumprir a reintegração de posse do prédio. No dia 18 mesmo, os indígenas desocuparam o prédio, mas permaneceram no local realizando o protesto, até terem suas demandas atendidas. Suas demandas convergentes incluem a exoneração imediata do presidente da FUNAI, Márcio Meira (algo que vem sendo exigido há tempos por vários povos indígenas), uma audiência com o Presidente da República, a reabertura definitiva de todos os Postos Indígenas e a revogação do Decreto 7.056 de 28 de dezembro de 2009 (que determinou uma autoritária reestruturação da FUNAI).

A ocupação é um dos desdobramentos de outras mobilizações país afora, ações na Justiça e notas de repúdio à sequência de medidas tomadas (e de omissões criminosas) do órgão indigenista, que se tornaram mais cínicas e ostensivamente covardes durante a presidência de Márico Meira na FUNAI e se vêm sacramentadas na forma em que este decreto foi concebido e promulgado: sem o respaldo, e nem mesmo o conhecimento, das lideranças indígenas do país. A consulta aos Povos Indígenas é determinada pela Convenção 169 da OIT, pela Declaração da ONU sobre os Povos Indígenas e pela legislação interna brasileira.

Leia Mais!

Carta aberta sobre a reestruturação da Funai



Entretanto, isto tem sido ignorado pela FUNAI. Frequentemente tomando OnGs de corte ora assistencialista, ora neoliberal como intermediárias das demandas e soberania indígenas, há tempos a direção da FUNAI tem buscado enfraquecer sistematicamente os Povos Indígenas do Brasil, dividí-los e comprá-los com promessas e benefícios escusos que remetem ao pior na forma de fazer política. A necessária reestruturação da FUNAI foi indisfarçadamente utilizada como pretexto para uma medida autoritária que vem coroar o processo de dilapidação dos patrimônios culturais e naturais brasileiros em nome de poderosos grupos econômicos.

Entre esses grupos econômicos predatórios se destaca o próprio Governo Federal, que na sua visão retrógrada, ou na sua necessidade de assumir compromissos com as velhas e as novas elites do país, desde os grandes fazendeiros aos industriais sedentos por uma energia barata só para eles, não consegue, via PAC, combinar o seu dever de ampliar o bem-estar da população com a preservação das únicas riquezas que pertencem a todos sem distinção: sua natureza em equilíbrio e a preservação da diversidade cultural, os patrimônios vivos do Brasil. Por isso a necessidade de um posicionamento do Presidente da República e do Ministro da Justiça.

Depredar ambos em nome de um pretenso desenvolvimento econômico, uma panaceia mal justificada diante das injustiças sociais aprofundadas e atualizadas, é expropriar bens coletivos (historicamente geridos por formas políticas que transcendem tanto a burocracia estatal quanto o mercado capitalista), monetarizando-os para que possam ser entregues a grupos específicos através do funcionamento normal do mercado, ou da regulação estatal. Não há mistério: monetarizar as riquezas coletivas do povo é a única forma que estes grupos conseguem interpretar a riqueza, porque é o meio mais direto para apropriar-se dela, criando escassez onde não há, seja através do Estado ou do Mercado.

Pela defesa da natureza em harmonia; Pela defesa da diversidade de formas de organização política, social e econômica, a essência da diversidade cultural; Pela autonomia dos Povos Indígenas para expressar sem intermediários as suas visões de mundo e estabelecer diálogo imprescindível para todos e todas com as várias civilizações brasileiras, sulamericanas, latinoamericanas, indígenas e não-indígenas de todo o mundo

Saúda-se o esforço dos Povos Indígenas em luta revolucionária em Brasília e por todo o Brasil!
Rondônia
Índios de RO protestam contra extinção de sedes regionais da Funai


21 de janeiro de 2010

Fonte: TV Rondônia

Atualizado Rosy lee Brasil

PORTO VELHO - Os indígenas protestam contra o fechamento de unidades da Fundação Nacional do Índio (Funai) desde a última segunda-feira (18), em Porto Velho. A manifestação é motivada por um decreto que será sancionado pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, nos próximos dias. O documento deve extinguir 24 unidades regionais da instituição.

A Funai informou que o estado possui 55 etnias, entre elas a Karipuna, Kassupá, Karitiana e Salamãe. As lideranças indígenas de Rondônia revelaram que depois que a sede da entidade passou para o município de Ji-Paraná, cerca de 99% dos índios não conseguem resolver problemas relacionados a saúde,educação e INSS, na capital.

Eles afirmam que a situação pode piorar se o posto indígena for eliminado de Porto Velho. Uma comissão viajará à Brasília para se juntar a outros grupos que protestam contra o fechamento das sedes regionais. (AL)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Roraima vai ao STF para tirar índios de área ocupada por ex-fazendeirosO governo de Roraima

Folha Online
Atualizado Rosy Lee Brasil
Roraima vai ao STF para tirar índios de área ocupada por ex-fazendeirosO governo de Roraima entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a retirada de índios que ocuparam uma fazenda próxima à terra indígena Serra da Moça. No local, segundo o governo do Estado, foram assentados parte dos fazendeiros não-índios retirados da reserva Raposa/Serra do Sol.

A região, que fica próxima a capital Boa Vista, tornou-se novo foco de conflito entre fazendeiros e índios em Roraima.

A ação, assinada pelo governador José de Anchieta Júnior (PSDB), afirma que o governo federal através da Funai (Fundação Nacional do Índio) e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) está incentivando a expansão indígena em Roraima.

Enquanto durar o recesso no Poder Judiciário, o processo pode ser analisado, em decisão liminar, pelo presidente do STF, ministro Gilmar Mendes.

Segundo o governo do Estado, a ação é um desdobramento da decisão que determinou a demarcação da Raposa/Serra do Sol. Na área de 3.200 hectares ficava a fazenda Bamerindus, que foi desapropriada para reforma agrária, de acordo com o governo estadual. O assentamento abriga cerca de 500 famílias, sendo que 83 eram da Raposa/Serra do Sol.

Anchieta Júnior afirma que oito famílias de índios invadiram o lugar com apoio da Funai e do Incra. Segundo ele, "não se trata de terra ocupada tradicionalmente pelos índios, mas de uma invasão recente". O governador argumenta que a Serra da Moça tem 11.626 hectares para uma população de apenas 441 índios.

"O Incra, numa execução coordenada com a Funai, resolveu encampar a invasão da área, nas margens do rio Uraricuera, por oito famílias indígenas oriundas da maloca Serra da Moça, não apenas tolerando a invasão, mas também defendendo a permanência dos índios no projeto de assentamento, nutrindo a perspectiva de extensão da Serra da Moça, reivindicada pelos índios", afirma o governador, que ainda reclama da existência de uma política ideológica do governo federal sobre a questão indígena.

Além de dar razão aos índios, o governo federal está incentivado uma ampliação excessiva das terras indígenas em Roraima, argumenta o governador. Segundo ele, isso impediria o desenvolvimento econômico do Estado.

Posição da Funai

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, em agosto passado, o presidente da Funai, Márcio Meira, defendeu que a área fosse transformada em terra indígena. Segundo ele, a demarcação da Serra da Moça precisa ser reavaliada porque foi feita no começo dos anos 1980. Meira argumenta que o regime jurídico da questão indígena mudou depois da Constituição de 1988. O presidente da Funai afirma que é preciso uma correção do cálculo da área. De acordo com ele, a demarcação foi sub-dimensionada.

O Conselho Indígena de Roraima diz que os índios da Serra da Moça vivem em uma ilha com a existência ameaçada pelos fazendeiros. A entidade explica que as fontes de água da reserva estão na fazendaFolha Online

OAB promete ajudar índios em questão envolvendo a Funai

atualizado Rosy lee brasil

OAB promete ajudar índios em questão envolvendo a Funai
Flávio Laginski
Lideranças indígenas se reuniram ontem em Curitiba com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), César Brito, para entregar um documento que solicita a inconstitucionalidade do Decreto7.056/09, que segundo os índios, prevê o encerramento das atividades dos escritórios da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Curitiba. O grupo indígena foi ao encontro com pinturas de guerra.
O presidente da OAB revela que a entidade irá apoiar os indígenas em sua luta. “A OAB conta com uma comissão de assuntos para preservar os direitos de todos os brasileiros, independentemente de raça, credo, cor ou gênero._____________________
A instituição considera legítima a manifestação e vai apoia-los. Nós iremos estudar o decreto para que conclua pela inconstitucionalidade e, posteriormente, poderemos ingressar com uma Ação Direta da Inconstitucionalidade (Adi)________________________
O cacique da aldeia Kakané Porá, localizada em Curitiba, Carlos Ubiratan, está confiante que a luta vai surtir bons resultados. “Os povos indígenas são totalmente contrários a esse decreto, pois entendemos que só temos a perder com o fechamento da Funai em Curitiba. O movimento é de âmbito nacional e estamos mais confiantes com a OAB ao nosso lado. Nossa intenção é resolver esse problema o mais rápido possível e da melhor maneira, para que assim possamos voltar para nossa terra e cuidar dos nossos afazeres. Nós nunca perdemos uma batalha e não será dessa vez que seremos derrotados”__________________________________________________________________________, afirma.__________________________________________________________________

ABAIXO ASSINADO CONTRA USINA DE BELO MONTE

O BRASIL ESTÀ SENDO CONTRA PARTIDA PARA BOIS PIRATA . O PAC NA AMAZONAS LEGAL .UM SONHO QUE VIROU PESSADELO.



Rosy LEE BRASIL . A causa que lutão é de direito constituido .Não há inconstitucionalidades convenientes .O projeto da usina belo Monte já tem 20anos .Minc disse que vai sair FEVEREIRO.A AMAZONIA LEGAL PEDE SOCORRO.O PAC DA AMAZONAS è So´Uma Faixada Para Que sejam construidas as barragens e à Usina Belo Monte .O BRASIL esta sendo Contra PARTIDA PARA BOIS PIRATA .Os Povos RIBERINHO e Das tribos Da Região Estão Indignado com situação Esta sendo Condussida . O PAC AMAZONIA LEGAL a maior obra de aceleração do crescimento do governo federal de SONHO VIROU PESSADELO , Na Questaõ dos Povos INDIGENAS Os responsaveis criarão conflito entre os orgães governamentais e ongs que cuida da questão do mesmos, Se aproveitando Blexa da lei na:
.CONSTITUIÇÂO FEDERAL DE 1988
A Constituição, em seu artigo 231,
O decreto do Executivo regulamenta o Estatuto do Índio (Lei 6.001/73).(Alienação)
OS POVOS INDIGENAS DA AMAZONAS LEGAL E OS INDIOS DE TODOS OS ESTADO DO BRASIL
PROTESTÂO contra
o decreto 7.056/09, assinado pelo presidente Lula em 28 de dezembro, que prevê a reestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e a extinção das administrações regionais do órgão no Estado, assim como de todos os Postos Indígenas.[Reestruturação da FUNAI , Tem por destruturar as tribos INDIGENAS .PARA , .DESAPARECEREM ,ACABAR COM Á INDENTIDADE E À HISTORIA DO BRASIL.Rosy lee Brasil .
Alienação
É o termo jurídico utilizado para indicar toda e qualquer transferência de gozo, coisa ou bem (algo) de uma pessoa para outra. A transferência do domínio de algo em favor de um terceiro é denominada "Alienação". Vide termo "alienar".O BRASIL ESTÀ SENDO CONTRA PARTIDA PARA BOIS PIRATA . O PAC NA AMAZONAS LEGAL .UM SONHO QUE VIROU PESSADELO.
A causa que lutão é de direito constituido .Não há inconstitucionalidades convenientes. Rosy Lee Brasil

Funai retoma atividades com proteção policial

Funai retoma atividades com proteção policial
Objetivo é impedir nova invasão do edifício por grupos indígenas descontentes com a r

Roldão Arruda, de O Estado dde S.Paulo


SÃO PAULO - Uma barreira de policiais da Força Nacional foi montada nesta quarta-feira, 20, diante da sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Brasília. O objetivo é impedir uma nova invasão do edifício por grupos indígenas descontentes com a reforma administrativa daquela instituição.


Na semana passada, um grupo de quase 150 índios ocupou a sede, impedindo a entrada de funcionários e paralisando os serviços. Na terça-feira, após receberem uma determinação judicial, eles deixaram o prédio, mas continuam acampados nas suas imediações.



Ontem a Funai retomou suas atividades, mas sem abrir as portas ao público. Segundo a assessoria, os serviços internos precisam ser ainda regularizados.



A reforma administrativa foi feita por meio de decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 28 de dezembro. Uma parte de entidades de representação dos índios criticam as mudanças e alegam que não foram ouvidos. O decreto dividiu os índios e também organizações indigenistas que os apoiam.