sábado, 23 de janeiro de 2010

Alguns povos indígenas, desde a época do Descobrimento, mantiveram-se afastados de todas as transformações ocorridas no País.

Índios isolados tirado do site funai
Rosy lee Brasil
Alguns povos indígenas, desde a época do Descobrimento, mantiveram-se afastados de todas as transformações ocorridas no País. Eles mantêm as tradições culturais de seus antepassados e sobrevivem da caça, pesca, coleta e agricultura incipiente, isolados do convívio com a sociedade nacional e com outros grupos indígenas.

Os índios isolados defendem bravamente seu território e, quando não podem mais sustentar o enfrentamento com os invasores de seus domínios, recuam para regiões mais distantes, na esperança de lograrem sobreviver escondendo-se para sempre.

Pouca ou nenhuma informação se tem sobre eles e, por isso, sua língua é desconhecida. Entretanto, sabe-se que alguns fatores são fundamentais para possibilitar a existência futura desses grupos. Entre eles, a demarcação das terras onde vivem e a proteção ao meio ambiente, de forma a garantir sua sobrevivência física e cultural.

No processo de ocupação dos espaços amazônicos, o conhecimento e o dimensionamento das regiões habitadas por índios isolados são fundamentais para que se possa evitar o confronto e a destruição desses grupos.

Há na FUNAI, desde 1987, uma unidade destinada a tratar da localização e proteção dos índios isolados, cuja atuação se dá por meio de sete equipes, denominadas Frentes de Contato, atuando nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Mato Grosso, Rondônia e Goiás.

Conheça as diferenças entre a cheia e a seca na Amazônia

Seca
O Portal de Notcias da Globo

23/01/10 - 05h00 - Atualizado em 23/01/10 - 05h00
ATUALIZADO ROSY LEE BRASIL
Conheça as diferenças entre a cheia e a seca na Amazônia
Na época das chuvas, casas viram ilhas e falta água para beber.
No tempo seco, lagoas facilitam a pesca de um peixe gigante.

Do Globo Amazônia, com informações do Globo Repórter
A maior floresta tropical do mundo é um lugar de extremos. Enquanto as cheias dos seus rios imensos deixam casas ilhadas, as secas prendem em pequenas lagoas o maior peixe de água doce do mundo, o pirarucu.
Veja o site do Globo Repórter

Pela primeira vez, uma equipe de TV visitou a Amazônia durante um ano todo e conseguiu mostrar a floresta nas quatro estações, com seus habitantes que vivem no território das onças e dos jacarés, com suas formigas-cão capazes de devorar um boi, e a falta de água potável justamente no momento em que os rios se transformam em oceanos.



Assista à reportagem completa nos vídeos abaixo:




Parte 1 - Cheia dos rios deixa animais ilhados na Amazônia

Parte 2 - Famílias vivem no meio do Rio Amazonas
Parte 3 - Seca é tempo de fartura em algumas regiões da Amazônia
Parte 4 - Confira local onde a equipe do Globo Repórter visitou ribeirinhos



Globo Amazônia
notícias de Amazônia


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SÁB, 23/01/2010 05:00 | Amazonia

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Tribo relata contato com grupo isolado

Tribo relata contato com grupo isolado

Sábado, 23 de Janeiro de 2010 | Versão Impressa



RuimReg
Atualizado Rosy Lee Brasil
Tribo relata contato com grupo isolado
A partir de depoimentos de katukinas da Terra Indígena Rio Biá, expedição decidiu realizar nova entrada na selva

Roberto Almeida e JF Diório
Atualizado Rosylee Brasil
Após colher relatos consistentes de índios katukinas da Terra Indígena Rio Biá, no sudoeste do Amazonas, a expedição da Frente Etnoambiental Vale do Javari, realizada pela Funai em parceria com o Centro de Trabalho Indigenista, decidiu realizar uma nova entrada na selva esta semana. Os katukinas afirmam que tiveram contato com um grupo isolado desconhecido, descreveram sua fisionomia e o local onde caçam.

O objetivo da expedição, comandada pelo indigenista Rieli Franciscato, é catalogar os vestígios deixados na mata pelo suposto grupo isolado para embasar uma possível demarcação de terras. De acordo com os relatos dos katukinas, o contato visual e verbal com os isolados foi feito a sudeste dos limites da Terra Indígena Rio Biá.

A área do contato, entre os Rios Jutaí e Juruá, é transitada por não-índios. Está a 150 quilômetros da cidade de Carauari e perto de uma pista de pouso clandestina, possivelmente usada por traficantes de drogas.

Para delimitar o percurso de expedição, a Frente Etnoambiental percorreu três aldeias katukinas - Boca do Biá, Janela e Bacuri - em um período de três dias para colher depoimentos. A informação inicial nas comunidades ribeirinhas era de que um isolado teria raptado uma mulher da aldeia Janela, chamada Luana.

A história tinha contornos fantasiosos, já que katukinas diziam que o rapto teria durado só um dia. O marido, cujo nome seria Mariano, teria ido buscar a mulher sozinho e desarmado, o que parecia inverossímil.

O rapto, porém, foi confirmado por todos os índios com quem a equipe da Frente Etnoambiental conversou. A mulher raptada e o marido não foram localizados, mas novas histórias sobre os isolados começaram a surgir, bem detalhadas.

Segundo o katukina Carnaval, que mora na aldeia Bacuri, a 40 quilômetros da cidade de Carauari, os isolados caçam em um igarapé próximo. Carnaval afirmou ter encontrado quebradas e varadouros, vestígios comuns de presença indígena, até fazer contato direto com o grupo desconhecido.

Nus, de baixa estatura, com cabelos longos e pintados com urucum, os isolados não teriam sido agressivos e tentaram fazer contato verbal. Eles possivelmente falam katukina. "Deu para entender tudinho", afirmou Carnaval.

INCURSÃO

A incursão da Frente Etnoambiental será feita por voadeiras e deve ter duração de dez dias. O katukina Carnaval vai acompanhar o percurso para auxiliar na localização dos vestígios. A expedição subirá um igarapé afluente do Rio Biá até onde for possível para então montar o acampamento base e entrar na mata. O trajeto tem cerca de 50 quilômetros. Os vestígios, segundo o índio, estão próximos da aldeia Bacuri.

Se houver mesmo a presença de isolados, a expedição pretende conhecer sua área de perambulação e catalogar vestígios para, em seguida, estudar a melhor maneira de protegê-los da ação do não-índio e até mesmo do contato com outros índios.

A maior preocupação é com a disseminação de doenças. Uma simples gripe poderia dizimá-los.