terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Satélite que enxerga através das nuvens é nova arma contra o desmatamento

Satélite que enxerga através das nuvens é nova arma contra o desmatamento
Brasil passou a usar as imagens de equipamento japonês.
Até então, cobertura de nuvens atrapalhava monitoramento da Amazônia.

Do Globo Amazônia, com informações do Jornal Naciona
Atualizado Rosy Lee Brasil

Para monitorar o desmatamento da Amazônia, o Brasil começou a usar as imagens de um satélite japonês que permite enxergar através das nuvens. Até então a cobertura de nuvens sempre foi um problema, já que a região da maior floresta tropical do mundo comumente está nublada. Na época de chuvas, certas áreas ficavam sem poder ser monitoradas durante mais da metade do ano.



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O satélite japonês Alos, que fica a cerca de 700 km de altitude, emite sinais de micro-ondas que são refletidas no solo e voltam para o espaço. O sinal captado pelo aparelho é então enviado para uma base nos arredores de Tóquio, onde as informações são processadas em supercomputadores.

Oito agentes de fiscalização brasileiros estão no Japão recebendo treinamento para usar as imagens do Alos. Novas áreas de desmatamento que surgiram no final do ano passado já foram detectadas e enviadas para o Brasil. As imagens japonesas, além de indicarem os pontos de devastação e a melhor maneira de a fiscalização chegar até eles, servirão como prova contra desmatadores ilegais nos tribunais.

Índios pedem apoio do Paraná para reverter decisão da Funai



Índios pedem apoio do Paraná para reverter decisão da Funai - 26/01/2010 18:19:46

Atualizado Rosy lee Brasil

Representantes de sete aldeias indígenas da região norte do Estado estiveram nesta terça-feira (26) no gabinete do Secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, pedindo apoio para reverter a situação da Funai no Paraná. Eles não se conformam com o decreto assinado em 28 de dezembro pelo presidente Lula, reestruturando a Funai, inclusive com prejuízos aos índios do Paraná, segundo o grupo.

Por esse decreto, ficam extintos os escritórios regionais, e os mais de 20 mil índios que vivem no Estado passam a ser subordinados a escritórios da Funai em Santa Catarina. “Até agora a Funai não esclareceu aos índios por que essa decisão foi tomada. Ela tira o poder dos índios de decisão, dificulta as negociações. Se já era difícil conseguir algumas coisas com os escritórios regionais aqui no Paraná, imagina ter que se deslocar para Santa Catarina”, desabafou o índio guarani, Eloi Jacinto, da aldeia de Laranjinha, no município de Santa Amélia.

Os indígenas pediram ao secretário Bianchini que interceda por eles junto ao Governo Federal, e que consiga uma audiência com o presidente da Funai, Márcio Meira, no sentido de reverter essa situação. Eles alegam que há vários dias representantes de aldeias da região de Guarapuava estão em Brasília, tentando um diálogo, mas sem sucesso. Bianchini disse que a exemplo do que já vem fazendo o secretário de Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira, também vai tentar reabrir o diálogo entre a Funai e a comunidade indígena do Paraná. “Acreditamos que a Funai e o Governo Federal querem o bem-estar dos índios, então vamos tentar abrir esse diálogo e tentar entender o porque dessa decisão”, comentou Bianchini.

Durante a reunião o secretário da Agricultura conversou por telefone com o presidente da Fundação Nacional do Índio, em Brasília, que se prontificou a receber o grupo que estava na Secretaria da Agricultura. A audiência deve ser marcada na semana que vem.

Lula enfrenta 2 manifestações em evento em ministério

terça-feira, 26 de janeiro de 2010, 15:04 | Online
4.00
Lula enfrenta 2 manifestações em evento em ministério

TÂNIA MONTEIRO - Agencia Estado

Atualizado Rosy Lee Berasil
BRASÍLIA - Duas manifestações ocorreram no começo desta tarde em frente ao Ministério da Justiça enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinava, no local, o decreto de ampliação do Bolsa Formação, programa criado no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e destinado à qualificação dos profissionais de segurança pública e justiça criminal.



A primeira manifestação foi a de índios, que, acampados na Esplanada, protestavam contra a reformulação da Fundação Nacional do Índio (Funai). A segunda foi a de servidores públicos federais, que se juntaram aos índios, e acabaram fechando parte da Esplanada dos Ministérios. O carro do presidente foi obrigado a sair pela parte de trás do ministério a fim de não passar pelos manifestantes.
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Greenpeace Brasil

colado Greenpeace Brasil Rosy LeeBrasil Você está aqui:
Raio X de nuclear Os riscos da energia nuclear Imprimir Enviar Junte-se a nós A bomba - A energia nuclear esteve, desde o início, intimamente ligada à bomba atômica e às armas nucleares, já que o mesmo princípio é aplicado nos dois casos. Como bem dizia o físico Robert Oppenheimer, diretor do projeto Manhattan, que deu origem à primeira bomba atômica do mundo, “não existe uma energia nuclear para a paz e outra para a guerra, as duas saem da mesma fonte”.

Tanto o reator nuclear (local dentro da usina onde acontece a produção de energia) quanto à bomba atômica têm uma quantidade suficiente de material radioativo para provocar uma reação em cadeia.

O reator nuclear é uma câmara de resfriamento, blindada contra a radiação, onde é controlada esta reação em cadeia. Nele é produzida energia e materiais fissionáveis como o plutônio, utilizados em bombas nucleares. A principal diferença entre uma bomba e um reator nuclear é que, nos reatores, a reação em cadeia é planejada para ser controlada e parar quando necessário. Para isso, uma usina nuclear possui uma série de mecanismos de segurança.

No entanto, esses mecanismos nem sempre funcionam – vide os inúmeros acidentes que já aconteceram com reatores nucleares. É justamente aí que mora o perigo.

A fronteira entre o uso civil e militar da tecnologia nuclear nunca foi clara. O motivo é óbvio: os primeiros reatores nucleares foram construídos com a finalidade específica de produzir plutônio para as bombas americanas. Só depois foram adaptados para gerar eletricidade.

A tecnologia nuclear permite o desenvolvimento de armas nucleares, que podem ser construídas a partir do urânio (o combustível das usinas nucleares) ou do plutônio (presente no lixo nuclear). Vários países que hoje possuem bombas atômicas desenvolveram-nas em paralelo a programas nucleares ‘para fins pacíficos’, como os da Índia e do Paquistão.

Conheça mais sobre a proliferação de armas nucleares no mundo no site do Greenpeace Internacional.

A radiação – É a denominação do que acontece quando há liberação de radiação no meio ambiente. Basicamente, o mesmo aconteceu com a explosão das bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagazaki, no Japão, no final da Segunda Guerra Mundial, e com o acidente de Chernobyl, na Ucrânia. Em ambos os casos, os efeitos foram devastadores para a população e para as regiões próximas.

Quando uma pessoa é afetada por uma alta dose de radiação, os primeiros sintomas são náusea, fadiga, vômitos e diarréia, seguidos por hemorragia, inflamação da boca e da garganta e queda de cabelo. Nos casos graves, há um colapso de várias funções vitais, e a vítima pode morrer em duas a quatro semanas.

Outro grande problema da radiação é sua longa vida. Para saber quanto tempo um material radioativo leva para perder a radioatividade, os cientistas calculam sua meia vida – o tempo necessário para a atividade de um elemento radioativo ser reduzida à metade da sua atividade inicial.
A meia vida do urânio-238 é de aproximadamente 5.000.000.000 anos que é a idade calculada da Terra.

Morte e destruição têm acompanhado não só as bombas atômicas, mas também o uso comercial da energia nuclear. Cada cabo que pega fogo, cada cano rompido, pode em questão de minutos transformar uma usina nuclear em um pesadelo atômico.

Além de problemas nos reatores de usinas nucleares, podem ocorrer inúmeros acidentes em fábricas que produzem combustível para reatores, nas minas que desenterram milhões de toneladas de urânio que estavam sob várias camadas geológicas de rocha ou durante o transporte desses materiais. Muitas vezes, o urânio viaja de um continente a outro durante o processo de fabricação do combustível nuclear.

Lixo nuclear –A indústria nuclear gera uma enorme quantidade de lixo radioativo. Nenhum país do mundo encontrou até hoje uma solução satisfatória e definitiva para esse problema. Os defensores da energia nuclear costumam afirmar que a quantidade de dejetos radioativos é muito pequena, o que é mentira. Calcula-se que, no funcionamento normal de uma usina, para cada metro cúbico de lixo altamente, são gerados 240 metros cúbicos de lixo de baixo nível e 16 metros cúbicos de lixo de médio nível radioativo.

A radioatividade do lixo nuclear diminui com o tempo. Cada elemento tem uma meia vida, que é o tempo que demora para a radioatividade cair pela metade. Alguns radioisótopos continuam perigosos por milhões de anos. O lixo radioativo precisa ser armazenado por séculos e isolados do meio ambiente por centenas de milênios e pode ser dividido em 3 níveis radioativos:

Lixo de baixo nível radioativo (Low Level Waste - LLW, na sigla em inglês) – é gerado por hospitais e na indústria e no ciclo do combustível nuclear. Isto inclui papéis, panos, ferramentas, roupas, filtros, etc, que contêm pequenas quantidades de radioatividade e uma meia vida curta.

Lixo de nível radioativo intermediário (Intermediate Level Waste – ILW, na sigla em inglês) - contém quantidades mais altas de radioatividade e, em alguns casos, precisam ser armazenados. Incluem resinas, esgoto químico revestimento de metal do reator e materiais contaminados provenientes do descomissionamento do reator.

Lixo de alto nível radioativo (High level waste – HLW, na sigla em inglês) é produzido a partir dos reatores nucleares. Contém sub produtos da fissão e elementos transuranicos gerados no reator principal. São altamente radioativos e frequentemente quentes.

Os lixos de nível radioativo intermediário e baixo representam 95% do total de radioatividade produzida durante todo o processo de geração de eletricidade pela tecnologia nuclear. A quantidade de HLW está aumentando em 12 mil metros detoneladas por ano, o equivalente a 100 ônibus de dois andares ou a duas quadras de basquete.

A exploração de urânio nas minas também produz enormes quantidades de resíduos, inclusive partículas radioativas que podem contaminar a água e os alimentos. Além disso, no processo de enriquecimento de urânio, são gerados, para cada metro cúbico de dejetos altamente radioativos, mil metros cúbicos de lixo de baixo nível radioativo.

Não existem dados exatos sobre a quantidade de lixo radioativo já produzido até hoje no mundo. Em geral, o público desconhece o perigo associado a esses dejetos e qual é seu destino, mas calcula-se que, anualmente, são acumulados no mundo cerca de 12 mil toneladas de rejeitos radioativos de alta atividade. Na maioria dos países esse lixo é armazenado, de forma provisória, no interior das usinas. A quantidade de rejeitos de baixa e média radioatividade de Angra 1 e 2, por exemplo, é estimada em cerca de 2.500 toneladas. Estes rejeitos encontram-se armazenados de forma provisória em dois galpões. Já os rejeitos de alta radioatividade estão armazenados em piscina e aguardam um depósito permanente.

Nos Estados Unidos, os resíduos altamente radioativos estão depositados em cerca de 120 locais. Há um projeto, chamado de *Yucca Mountain Project*, de acondicionar esse lixo de forma definitiva em um depósito construído a 300 metros abaixo da superfície, em uma formação geológica natural situada a 160 quilômetros de distância de Las Vegas. Esse projeto já consumiu US$ 9 bilhões e revelou-se um tremendo elefante branco – ainda está longe de ser concluído. Imprimir Enviar Junte-se a nós Busca Copyright 1998-2008 - Greenpeace Brasil - Todos os direitos reservados - All rights reserved.
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