sexta-feira, 24 de abril de 2009

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13/10/08 - 09h03 - Atualizado em 13/10/08 - 10h46


São Paulo forma 81 índios professores
Docentes recebem nesta segunda-feira (13) o diploma.
Os índios representam 30 aldeias do estado.

Da Agência Estado
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Em projeto desenvolvido em parceria da Secretaria Estadual de Educação com a Universidade de São Paulo (USP), mais de 80 índios, representantes de 30 aldeias existentes no estado, foram preparados para lecionar até o final do ensino básico nas 30 escolas estaduais localizadas nas aldeias paulistas. Todos eles recebem nesta segunda-feira (13) o diploma de curso superior na formatura da primeira turma de professores indígenas de São Paulo.



As unidades têm cerca de 1.500 estudantes, crianças e jovens originários de cinco etnias: guarani, tupi, terena, kaingan e kerenak. Marcílio vive na Aldeia Aguapeú, em Mongaguá, a 86 km da capital, litoral sul de São Paulo. A comunidade guarani tem cerca de 25 famílias, com 110 pessoas, dividas em dois povoados, que vivem às margens do Rio Bixoró, local que fica isolado em época de chuvas.



Todas as crianças guaranis são atendidas por uma mesma escola, que tem duas salas de aula, com sete alunos cada. Além de Marcílio, outros dois professores foram formados no curso da USP, iniciado em 2004.



“As crianças já nascem falando a nossa língua e na escola aprendem as duas línguas, o guarani e o português”, diz a índia Jera Poty, ou Laurinha da Silva, de 30 anos, filha de Marcílio, professora e diretora da escola, além de mulher do cacique local. “O curso na USP foi bom porque consegui aprender mais da história para fortalecer nossos costumes, cultura, tradição. As crianças já não estavam mais freqüentando as casas de reza”, explica Jera Poty.



No caso dos guaranis, ao contrário de outras tribos que vivem em São Paulo, o idioma indígena foi preservado e, dentro da escola, as crianças usam mais a língua materna. “É importante que as pessoas que se formam levem o aprendizado para as nossas crianças e para a preservação das aldeias. Alguns índios aprendem, usam isso só em benefício deles e não ensinam as crianças”, afirma o cacique Karaí Ratandy, ou Davi da Silva, de 36 anos. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".



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