quinta-feira, 16 de julho de 2009

O que é ser índio?

O que é ser índio? sem atualizaçao pra sempre Rosy Lee Brasil
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O QUE É SER ÍNDIO
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Ser índio é ser igual, e ser diferente. Ser índio é ter coragem de lutar e com a luta unir seu povo.
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Ser índio é ter orgulho de sua identidade e com ela fortalecer sua cultura. Ser índio é tornar mais forte o seu povo e reviver a sua inteligência.
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Ser índio é não ter aquilo que não gosta e ter aquilo que lhe pertence. Ser índio é cuidar da mãe terra e preservar a natureza.
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Ser índio é ser amigo nos dias de sol e de chuva. Ser índio é ter consigo a liberdade e fazer valer a sua capacidade.
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Ser índio é viver em comunidade. Ser índio é gostar da verdade. Ser índio é lutar pela igualdade. Ser índio é sorrir e chorar com os que amam o proximo com com ternura e sinceridade.
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Esses pequenos verços eu dedico para todas as comunidades indígenas e digo mais parentes,nunca desistam de seus ideáis,não deixem que pequenos obistáculos venha impedir uma luta que ultrapassa 500 anos de resistência.
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Texto escrito por Puhuy Pataxó, índio Pataxó Hãhãhãe, e retirado do site www.indiosonline.org.br
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NAÇÃO TERENA - ALDEADOS NO MUNICIPIO DE AQUIDAUANA.


NAÇÃO TERENA - ALDEADOS NO MUNICIPIO DE AQUIDAUANA.

Por serem agricultores e de índole pacífica, os índios Terena, quase sempre foram submetidos por outras nações mais guerreiras em uma tática de sobrevivência. Eles foram dominados pelos Guaicuru, em troca de produção de alimento, recebendo proteção contra outras tribos. Tinham uma submissão amistosa. Atualmente as comunidades estão concentradas na região noroeste de Mato Grosso do Sul. Pertencem ao tronco linguístico Aruak.
Foram os últimos a entrar na Guerra do Paraguai e pode ser este o motivo de não serem totalmente dizimados como outros povos. No pós-guerra voltaram a instalar-se nos antigos locais e entraram em competição com os criadores de gado, que naquele período começavam a adentrar a região. Foi então que passaram a ser mão-de-obra dos senhores brasileiros que foram favorecidos com territórios ocupados.Tiveram suas áreas invadidas e acabaram sendo despejados, sendo dispersos pelas fazendas do Mato Grosso do Sul.
No início do século XX, eles foram utilizados pelo marechal Rondon para a construção da linha telegráfica, do extremo Oeste do país até a Amazônia Ocidental. Foi o início do reagrupamento da comunidade em pequenas reservas demarcadas pelo próprio Rondon.
Os indígenas também participaram da construção da estrada de Ferro Noroeste do Brasil e da fundação de diversas cidades ao longo da via férrea, nos serviços mais pesados. Terminadas as obras os indígenas voltaram para a as reservas.
Atualmente possuem pequenas porções de terras insuficientes ao seu crescimento populacional. Com isso os homens são obrigados a sair para o trabalho pesado nas usinas de álcool, fazendas ou nas cidades com mão de obras barata e não especializada. As mulheres ficam em casa com as crianças, mas muitas saem para vender frutas e verduras ou trabalhar como empregadas domésticas.
O idioma terena ainda é falado na maioria das aldeias, apesar da grande convivência com o meio urbano nas cidades de Aquidauana e Miranda. O povo Terena está tentando resgatar sua cultura e, algumas comunidades mantêm suas tradições como a Dança do Bate Pau e a produção de cerâmica e tecelagem.
Mesmo com uma pequena área, sobressaem-se na agricultura, cultivando arroz, feijão, mandioca e milho, que são à base de sua alimentação. Plantam ainda o feijão de corda e o maxixe. O excedente de sua produção é levado paras as cidades, onde é comercializado.

Universidade de Mato Grosso formará 90 professores índios

7/16/2009


atualização Rosy Lee Brasil






Educação

Universidade de Mato Grosso formará 90 professores índios na nesta semana

Unemat confere grau a licenciados de Ciências Matemáticas e da Natureza, Ciências Sociais e Línguas, Artes e Literatura.






A Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat realizará na próxima semana a cerimônia de conferência de grau a 90 professores índios de 22 etnias do Estado em Barra do Bugres. As solenidades começam na segunda-feira (13) com a apresentação dos trabalhos de conclusão de curso, aula da saudade e apresentações culturais. Na terça-feira (14), às 9h no ginásio Arlindo Buck, será realizada a conferência de grau dos licenciados nos cursos de Ciências Matemáticas e da Natureza, Ciências Sociais e Línguas, Artes e Literatura.



Esta é a segunda turma de professores índios formados pela Unemat em cursos de graduação específicos e diferenciados. Na primeira turma, em 2006, 186 acadêmicos de 46 etnias diferentes e de vários estados brasileiros concluíram os cursos. Nesta turma dos 100 acadêmicos índios que começaram o curso de graduação em 2005, 90 estão se formando agora.



Uma terceira turma de professores indígenas de Mato Grosso está em formação pela Unemat por meio de parcerias com a Secretaria Estadual de Educação e a Funai. A turma de 40 acadêmicos de 12 etnias do estado começou os cursos em 2008 e deve concluir o terceiro grau em 2012.



Além disso, a Unemat está ofertando a segunda turma de especialização em Educação Escolar Indígena, que conta com 60 professores índios de Mato Grosso que estão fazendo em formação continuada. Na próxima semana começam também as etapas presenciais dos cursos de graduação e de especialização.



A educação superior indígena é ofertada pela Unemat por meio do Programa de Educação Superior Indígena Intercultural (Proesi) que vem trabalhando no sentido de abrir uma nova turma de graduação superior indígena no campus do Médio Araguaia em Luciara. O presidente nacional da Fundação Nacional do Índio, Márcio Augusto Freitas de Meira, já confirmou presença no evento.



A Unemat é a primeira universidade da América Latina a ofertar curso superior específico e diferenciado para indígenas, respeitando a diversidade étnica, cultural indígena. Os primeiros cursos de licenciaturas plenas nas áreas de Ciências Matemáticas e da Natureza; Ciências Sociais; Línguas, Artes e Literatura começaram a ser realizados em 2001.








Fonte: ExpressoMT com assessoria