sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Tribo relata contato com grupo isolado

Sábado, 23 de Janeiro de 2010 | Versão Impressa



RuimReg
Atualizado Rosy Lee Brasil
Tribo relata contato com grupo isolado
A partir de depoimentos de katukinas da Terra Indígena Rio Biá, expedição decidiu realizar nova entrada na selva

Roberto Almeida e JF Diório
Atualizado Rosylee Brasil
Após colher relatos consistentes de índios katukinas da Terra Indígena Rio Biá, no sudoeste do Amazonas, a expedição da Frente Etnoambiental Vale do Javari, realizada pela Funai em parceria com o Centro de Trabalho Indigenista, decidiu realizar uma nova entrada na selva esta semana. Os katukinas afirmam que tiveram contato com um grupo isolado desconhecido, descreveram sua fisionomia e o local onde caçam.

O objetivo da expedição, comandada pelo indigenista Rieli Franciscato, é catalogar os vestígios deixados na mata pelo suposto grupo isolado para embasar uma possível demarcação de terras. De acordo com os relatos dos katukinas, o contato visual e verbal com os isolados foi feito a sudeste dos limites da Terra Indígena Rio Biá.

A área do contato, entre os Rios Jutaí e Juruá, é transitada por não-índios. Está a 150 quilômetros da cidade de Carauari e perto de uma pista de pouso clandestina, possivelmente usada por traficantes de drogas.

Para delimitar o percurso de expedição, a Frente Etnoambiental percorreu três aldeias katukinas - Boca do Biá, Janela e Bacuri - em um período de três dias para colher depoimentos. A informação inicial nas comunidades ribeirinhas era de que um isolado teria raptado uma mulher da aldeia Janela, chamada Luana.

A história tinha contornos fantasiosos, já que katukinas diziam que o rapto teria durado só um dia. O marido, cujo nome seria Mariano, teria ido buscar a mulher sozinho e desarmado, o que parecia inverossímil.

O rapto, porém, foi confirmado por todos os índios com quem a equipe da Frente Etnoambiental conversou. A mulher raptada e o marido não foram localizados, mas novas histórias sobre os isolados começaram a surgir, bem detalhadas.

Segundo o katukina Carnaval, que mora na aldeia Bacuri, a 40 quilômetros da cidade de Carauari, os isolados caçam em um igarapé próximo. Carnaval afirmou ter encontrado quebradas e varadouros, vestígios comuns de presença indígena, até fazer contato direto com o grupo desconhecido.

Nus, de baixa estatura, com cabelos longos e pintados com urucum, os isolados não teriam sido agressivos e tentaram fazer contato verbal. Eles possivelmente falam katukina. "Deu para entender tudinho", afirmou Carnaval.

INCURSÃO

A incursão da Frente Etnoambiental será feita por voadeiras e deve ter duração de dez dias. O katukina Carnaval vai acompanhar o percurso para auxiliar na localização dos vestígios. A expedição subirá um igarapé afluente do Rio Biá até onde for possível para então montar o acampamento base e entrar na mata. O trajeto tem cerca de 50 quilômetros. Os vestígios, segundo o índio, estão próximos da aldeia Bacuri.

Se houver mesmo a presença de isolados, a expedição pretende conhecer sua área de perambulação e catalogar vestígios para, em seguida, estudar a melhor maneira de protegê-los da ação do não-índio e até mesmo do contato com outros índios.

A maior preocupação é com a disseminação de doenças. Uma simples gripe poderia dizimá-los.A incursão da Frente Etnoambiental Segnifica .Revolução Silenciosa.RENACER REAPRENDER. incursão>.invação do do territorio inimigo. inverossímil>
DE ACREDITAR O QUE ESTA ACONTCENDO NO BRASIL

Requião defende índios e critica decreto que extingue unidades da Funai no PR

Requião defende índios e critica decreto que extingue unidades da Funai no PR
Governador classificou decreto como "absolutamente inexplicável". Para ele, governo federal deveria ter consultado o governo do Paraná antes de assinar a medida

Atualizado Rosy lee Brasil

19/01/2010 | 10:23 | Célio Yano Receba Na reunião da Escola de Governo desta terça-feira (19), o governador do Paraná Roberto Requião (PMDB) se posicionou em defesa das tribos indígenas do estado e criticou o decreto federal que reestrutura a Fundação Nacional do Índio (Funai) e que vem sendo alvo de protesto dos índios desde a semana passada. Embora não tenha anunciado em sua fala nenhuma ação efetiva contra a medida, Requião fez diversas críticas ao governo federal.

Conforme o decreto 7.056, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 28 de dezembro de 2009, os escritórios regionais da Funai do Paraná deverão ser extintos e os 20 mil índios que vivem em aldeias do estado ficarão subordinados à Funai de Florianópolis ou Chapecó, em Santa Catarina. As mudanças devem ser implantadas gradativamente ao longo do ano de 2010.
Índios rejeitam mudança na Funai
Índios das etnias Xavante e Caiapó entram em conflito durante protesto
Mais de 300 milhões de índios vivem em extrema pobreza, afirma ONU
Índios saem às ruas contra decreto federal
“O que é que está havendo? O governo federal elimina a Funai sem sequer consultar o governo do Paraná. Não tem nenhum sentido a supressão da Funai e a transferência para Santa Catarina. Em Santa Catarina há 1,5 mil índios. Aqui no Paraná, deve ter perto de 20 mil”, disse. O governador classificou o decreto como “absolutamente inexplicável”.

Requião convidou membros da tribo Caingangue para participar da “escolinha”. O índio Kassi Poré aproveitou a oportunidade para condenar o decreto 7.056 e criticar o atual funcionamento da Funai. Ele disse que precisa da ajuda do governador para intermediar uma audiência com o ministro da Justiça Tarso Genro, a quem o órgão está subordinado. “Precisamos tirar as pessoas [da Funai] e colocar gente de qualidade. Precisamos de pessoas de qualidade, não de quantidade”, pediu.

Desde o último dia 12, cerca de 50 índios de diversas aldeias do Paraná ocupam a sede da Funai em Curitiba. Na quinta-feira (14), o governo do estado se comprometeu a enviar um ofício ao presidente Lula, no qual solicita uma audiência com os índios. Apesar disso, até agora não há previsão de uma reunião do presidente ou do ministro da Justiça, que está em férias, com os indígenas, segundo as assessorias de imprensa dos dois gabinetes. Os índios prometem continuar na sede da Funai até que a audiência com um dos representantes do governo federal seja realizada.

Protestos

Vários protestos vêm sendo realizados desde a semana passada. Na segunda-feira (18), um grupo de índios das etnias Caingangue, Guarani e Xetá de Londrina queimou bonecos representando o presidente Lula e o presidente da Funai, Márcio Meira e bloqueou por 15 minutos o trânsito da Leste-Oeste e a entrada de ônibus do Terminal Urbano de Transporte Coletivo.

Segundo Oswaldo Eustáquio, presidente da ong Aldeia Brasil, que representa os índios, não há novos protestos programadas para esta terça-feira no Paraná, mas não estão descartados protestos caso haja uma decisão de última hora. “Todas as aldeias estão em alerta para o que está acontecendo. Caso haja alguma determinação dos líderes que estão lá em Brasília, pode haver ocupação de rodovias e praças de pedágio, por exemplo”, diz.

A reportagem tentou entrar em contato com representantes da Funai em Curitiba, mas ninguém atendeu às ligações feitas por volta das 10 horas.

Esperanças para a Amazônia em meio à decepção de Copenhague

Esperanças para a Amazônia em meio à decepção de Copenhague

seg, 21/12/09por Instituto Centro de Vida |categoria Uncategorized
atualizado Rosy Lee Brasil

Os mais de mil brasileiros que participaram da XV Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP XV) saíram da capital dinamarquesa com um misto de decepção e esperança.

A decepção veio de que o Acordo de Copenhague ficou longe de ser um grande marco na história da humanidade, como alguns esperavam. O texto aprovado tem vários avanços importantes, mas postergou as principais decisões até a próxima COP (que acontecerá no México no final do ano que vem):

*É um acordo político, mas não um tratado ainda, portanto não traz obrigações formais, que só serão efetivadas na próxima COP;

*Reconhece que o aquecimento do planeta terá que ser mantido abaixo de 2ºC (podendo ser revisto daqui a 5 anos pra 1,5ºC), mas não traduz esse teto em meta de redução das emissões globais de gases de efeito estufa;

*Determina que os países desenvolvidos assumirão metas obrigatórias de redução de suas emissões, mas não estabelece essas metas, que deverão ser comunicadas pelos países até janeiro de 2010;

*Paralelamente, determina que os países em desenvolvimento desenvolverão ações voluntárias de mitigação de suas emissões que poderão ser apoiadas pelos países desenvolvidos, mas não detalha quais ações e qual a sua contribuição em termos de redução das emissões – também deverão ser comunicadas pelos países até janeiro próximo;

*Decide implementar novos mecanismos de financiamento para apoiar esforços de mitigação e adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento, com engajamento dos países desenvolvidos de aportar U$ 30 bilhões entre 2010 e 2012, crescendo para US$ 100 bilhões por ano no horizonte de 2020, porém não define esses mecanismos nem estabelece a contribuição financeira de cada pais.

Portanto, ainda se trata uma carta de intenções – boas, excelentes intenções, mas que precisam ser muito detalhadas e consolidadas ao longo do ano que vem.

Por outro lado, a esperança vem de que houve avanços reais no que diz respeito ao instrumento que visa viabilizar a conservação das florestas tropicais e especialmente da Amazônia, o chamado REDD-plus – onde “REDD” significa Redução das Emissões do Desmatamento e Degradação florestal e “plus” significa Conservação, Manejo Sustentável e Elevação dos Estoques de carbono florestal.

Primeiro, o REDD-plus tem um destaque especial no texto do Acordo, que reconhece o seu papel crucial na mitigação do aquecimento global, determina o estabelecimento imediato de um mecanismo específico para iniciar as ações e o coloca como uma das prioridades para aplicação dos recursos financeiros mencionados acima. Isso pode significar mais recursos para o Fundo Amazônia, que gerou entusiasmo geral durante toda a Conferência, com o anúncio dos primeiros projetos aprovados. Temos então uma perspectiva concreta e de curto prazo de investimentos crescentes na Amazônia em projetos e programas de conservação e de incentivo a atividades e práticas sustentáveis.

Segundo, os textos técnicos sobre REDD avançaram bem. O referencial metodológico para REDD+ ficou pronto, refletindo os grandes avanços técnicos ocorridos nos últimos anos nos métodos de contabilidade de carbono florestal e de monitoramento e verificação das emissões florestais. E o texto mais amplo do grupo de trabalho sobre ação cooperativa de longo prazo (LCA) já ficou estruturado, sendo que os pontos ainda pendentes poderão resolvidos até a próxima COP.

Em suma, valeu a pena enfrentar o frio, as filas, o cansaço e, para alguns, até a polícia (!) de Copenhague – afinal, como diz, se fosse fácil já estava pronto. Nós brasileiros – incluindo governo federal, governos estaduais e municipais, ONGs, parlamentares, empresários, índios, agricultores, entre outros, demos uma importante contribuição na COP. Resta renovar nossas esperanças de que, com o empenho de todos, 2010 traga grandes resultados na mobilização para salvar o planeta.

Laurent Micol
Coordenador Executivo do ICV

onu organização das nações unidas A NATUREAZA PEDE SOCORRO.

.Autor ROSY LEE BRASIL 16-1-2010

"NÂO SUBSTMA À MÂE NATUREZA".MAÊ NATUREZA >' 'PORCAUSA DE MONTE PERDERAM A`MONTANHA E O PARAISO QUE È A NATUREZA"

Ande á mão de Deus alcansa ,O homem nunca tocará Belo Monte, Amazônia,Não Substimão A mãe Natureza quem quer tudo não tem nada"
Tudo tem o seu significado em todas religiões E Na Crença Da HUMANIDADA
Assim como terra precisa ,agua, ar.terra e fogo .cada religão segmentos do planeta terra .todas elas leva ao unico DEUS.EX: interpletação.Deus deu o paraiso ao homem. Ao olhos dos homem ,ao paraiso,cairam em tentação.
Na Gula ,ambição .Invejá.morte.o homem aos olhos de Deus na ganancia "CONTEMPLAS À TERRA PROMETIDA,POIS TE DIREI QUE NUNCA SERÁ DONO DELA " . O Paraiso è agua, ar.terra e fogo ."Inferno .Gula ,ambição .Invejá.morte'. O DEUS é de todas cores ETNIAS e Raçã". EU ACREDITO EM JUSTIÇA DIVINA E HUMANAS DEUS É UM SO .EU AMO e ACREDITO. EM DEUS .Rosy Lee BRASIL

"Um dia, a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris." Profecia feita há mais de 200 anos por "Olhos de Fogo", uma india urbana que cre.Rosy Lee Brasil

"Nenhum povo pode deixá-lo perecer antes de haver tomado consciência, inteiramente, de sua originalidade e de seu valor, e antes de tê-lo memorizado. Isto é uma verdade geral, porém mais ainda no caso desses povos que se encontram na situação privilegiada de viver seu passado no momento exato em que, para eles, um futuro diferente se delineia."(Claude Lévi-Strauss; antropólogo)
"Sou Indio,Sou negro,Sou Branco,Sou de Todas as Raças e Etnias, Sou nações unidas,Sou da Tribo Brasil,Tenho orgulho de ser Brasileira"Rosy Lee Brasil