domingo, 10 de janeiro de 2010

Variedades de pequi são tesouro genético guardado pelos índios kuikuros


Veja uma preciosidade. Um documento que mostra, em estado puro, as relações do ser humano com a natureza no momento em que uma planta começa a ser domesticada: no caso o pequi. Na cultura dos índios Kuikuros isso não acontece de modo científico. Entre eles, essa domesticação acontece envolta em mitos onde o pequi enseja ritos e cerimônias primordiais.

Em outros lugares, em outros tempos, algo parecido há de ter se passado quando o trigo, a cevada, o arroz, ou o milho e o feijão, entraram na vida dos nossos antepassados, oferecidos pelos deuses, ou pelos beija-flores.

Com essa reportagem estamos também iniciando as exibições do projeto Amazônia do jornalismo da Globo no ano de 2010.






10/01/10 - 11h05 - Atualizado em 10/01/10 - 11h39

Variedades de pequi são tesouro genético guardado pelos índios kuikuros
Conheça a festa desta fruta feita pelos indígenas de MT.
Equipe do Globo Rural esteve por 10 dias em aldeia no Xingu.

Do Globo Amazônia, com informações do Globo Rural atualizado Rosy Lee Brasil

Há centenas de anos, os índios kuikuros, selecionam espécies de pequi. A aldeia deles no Parque Indígena do Xingu, Mato Grosso, tem um verdadeiro tesouro genético: são pequis gigantes, coloridos e sem espinho.



Assista abaixo ao programa especial



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Para mostrar a festa da colheita que acontece sempre no final do ano, a equipe do Globo Rural passou dez dias na aldeia desses índios. A comemoração da colheita desse fruto é também uma homenagem ao beija-flor, pássaro que para os índios tem poderes sobrenaturais.



Agradar ao beija-flor é uma maneira de evitar doenças nas pessoas e também as pragas das lavouras. O final das festividades tem brincadeiras e muita dança.






Índios kuikuros dançam e tocam seus instrumentos. (Foto: Ivaci Matias/Globo Rural)
Todas as crianças que nascem na aldeia kuikuro ganham de presente do pai um pomar de pequi. O plantio é feito durante a colheita. Assistindo o programa especial, você vai ver também como a internet e a TV estão penetrando na cultura milenar desses índios.




Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Índios das aldeias de Dourados (MS) afirmam que estão há dois meses sem receber as cestas básicas


Índios reclamam da falta de entrega das cestas básicas da Funai
Órgão informou que distribuição será retomada na próxima semana.
Manifestantes pedem saída de administradora.

Do G1, em São Paulo, com informações da TV Morena

atualização Rosy lee Brasil
Foto: Reprodução/TV Morena Crianças de aldeias em Dourados já começaram a perder peso. (Foto: Reprodução/TV Morena) Índios das aldeias de Dourados (MS) afirmam que estão há dois meses sem receber as cestas básicas entregues pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Algumas crianças já começaram a perder peso.

A administradora da Funai em Dourados, Margarida Nicoletti, informou que a distribuição das cestas básicas deve ser retomada na próxima semana. Cerca de 13 mil itens serão entregues em aldeias e acampamentos da região Sul do estado.

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Além do recesso do final de ano, outro motivo que estaria impedindo a entrega das cestas é o clima tenso envolvendo indígenas que querem a saída da administradora. Um grupo de 30 manifestantes está acampado em frente ao escritório da Funai, em Dourados, desde novembro do ano passado. O prédio está fechado e não há atendimento no local.