terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Índios ocupam sede da Funai em Curitiba e bloqueiam BR-373

12/01/2010 às 15:20:12 - Atualizado em 12/01/2010 às 17:51:41

Índios ocupam sede da Funai em Curitiba e bloqueiam BR-373
Paula Melech
Ciciro Back
Atualizado Rosy Lee Brasil

O protesto - que acontece nacionalmente - é contra o decreto 7056.

Cerca de 60 índios das etnias guarani, kaigangue e xetá ocupam a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) na Rua Clotário Portugal, região central de Curitiba, desde às 11 horas desta terça-feira (12). O protesto - que acontece nacionalmente - é contra o decreto 7056, assinado em dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pelo decreto, nove das 45 unidades administrativas regionais no país serão fechadas, entre elas a de Curitiba. A reforma também prevê a redução do número de postos avançados na entrada das aldeias.

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De acordo com a presidente da Ong Aldeia Brasil, Sandra Terena, um grupo está reunido hoje em Brasília com representantes da Funai para discutir sobre o decreto. Sandra afirma que os índios que ocupam a sede de Curitiba esperam o resultado das negociações para desocupar o prédio. Além da capital, no Estado existem sedes da Funai em Guarapuava, Londrina e Paranaguá.

Interior

Outra manifestação contra o decreto reúne aproximadamente 2 mil índios desde às 14 horas em dois pontos da BR-373, no Sudoeste do Estado. Um dos grupos se concentra nas proximidades da ponte sobre o Rio Iguaçu em Chopinzinho e o outro protesto acontece no entroncamento com a PR-281 - estrada que faz a ligação com o município de Mangueirinha.

Os índios da Aldeia Mangueirinha bloqueiam os dois pontos da rodovia e pretendem permanecer no local até às 19 horas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há registro de congestionamentos.

Segundo Julio Rodrigues, que participa do protesto, a intenção é que a manifestação aconteça ainda nesta quarta (13) e quinta-feira (14). "Amanhã vamos fechar a rodovia

12/01/2010 às 15:20:12 - Atualizado em 12/01/2010 às 17:51:41

Índios ocupam sede da Funai em Curitiba e bloqueiam BR-373
Paula Melech
Ciciro Back


O protesto - que acontece nacionalmente - é contra o decreto 7056.

Cerca de 60 índios das etnias guarani, kaigangue e xetá ocupam a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) na Rua Clotário Portugal, região central de Curitiba, desde às 11 horas desta terça-feira (12). O protesto - que acontece nacionalmente - é contra o decreto 7056, assinado em dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pelo decreto, nove das 45 unidades administrativas regionais no país serão fechadas, entre elas a de Curitiba. A reforma também prevê a redução do número de postos avançados na entrada das aldeias.

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De acordo com a presidente da Ong Aldeia Brasil, Sandra Terena, um grupo está reunido hoje em Brasília com representantes da Funai para discutir sobre o decreto. Sandra afirma que os índios que ocupam a sede de Curitiba esperam o resultado das negociações para desocupar o prédio. Além da capital, no Estado existem sedes da Funai em Guarapuava, Londrina e Paranaguá.

Interior

Outra manifestação contra o decreto reúne aproximadamente 2 mil índios desde às 14 horas em dois pontos da BR-373, no Sudoeste do Estado. Um dos grupos se concentra nas proximidades da ponte sobre o Rio Iguaçu em Chopinzinho e o outro protesto acontece no entroncamento com a PR-281 - estrada que faz a ligação com o município de Mangueirinha.

Os índios da Aldeia Mangueirinha bloqueiam os dois pontos da rodovia e pretendem permanecer no local até às 19 horas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há registro de congestionamentos.

Segundo Julio Rodrigues, que participa do protesto, a intenção é que a manifestação aconteça ainda nesta quarta (13) e quinta-feira (14). "Amanhã vamos fechar a rodovia no período da tarde e na quinta pretendemos bloquear durante 24 horas".


00:00 - Cidades
Índios protestam contra reestruturação da Funai


15:20 - Manifestação
Índios ocupam sede da Funai em Curitiba e bloqueiam BR-373

Índios fecham sede da Funai durante protesto em Brasília




Índios fecham sede da Funai durante protesto em Brasília
Publicada em 12/01/2010 às 16h21m
Agência Brasil
Atualizado Rosy Lee Brasil
BRASÍLIA - Cerca de 500 índios fecharam nesta terça-feira a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Brasília, para protestar contra o decreto 7.056, editado em 28 de dezembro de 2009, que, segundo eles, extingue administrações e postos do órgão.



- Esse decreto, que havia sido anunciado como uma medida de reestruturação da Funai, nada mais significa do que a extinção de 24 das cerca de 50 administrações regionais (do órgão) e de todos os postos indígenas no país - afirmou o cacique-geral Caboquinho Potiguara, porta-voz das cerca de 20 etnias que participam do protesto.

O decreto está em vigor desde o dia 4 de janeiro e pode ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no próximo dia 21. De acordo com o cacique, a resolução prevê a criação de coordenações técnicas no lugar das administrações. Ainda segundo ele, dois ou três funcionários destas coordenações teriam de dar conta de toda a demanda que antes era administrada por dezenas de funcionários. O cacique informou que em Pernambuco, por exemplo, eram 160 servidores e, na da Paraíba, 40.

- Fomos surpreendidos pelo teor do decreto, que extingue inclusive administrações regionais tidas como de referência até mesmo pelo presidente da Funai (Márcio Meira) - disse o cacique.

Entre as administrações extintas, Potiguara destacou as da Paraíba e de Pernambuco:

"
Não sairemos daqui enquanto não falarmos com o presidente Lula ou com o ministro Tarso Genro
"
--------------------------------------------------------------------------------
- A pedido do Márcio Meira, feito durante as reuniões bimestrais do CNPI (Conselho Nacional de Política Indigenista), fizemos inclusive palestras para apresentar a experiência dessas administrações a outras unidades do país. Esse decreto representa uma traição dele contra os povos indígenas.

De acordo com o cacique, o presidente da Funai nunca falou sobre o decreto durante as reuniões do CNPI.

- Por isso, reivindicamos também a sua destituição do cargo. A coisa foi feita com má intenção e, para piorar, presidente e diretores (da Funai) pediram férias no dia seguinte à edição do decreto - declarou.

Ele informou que Paulo Maldo, um dos assessores da Presidência da República, prometeu marcar um encontro dos índios com o presidente Lula, já que o ministro da Justiça, Tarso Genro, está de férias fora de Brasília. Segundo o indígena, o assessor afirmou que não estava a par do teor do decreto:



- Por causa dessa resolução, todos os projetos que vinham sendo tocados pelas 24 administrações regionais extintas foram paralisados, entre eles, os produtivos, os fundiários, e os desenvolvidos pelos grupos de trabalho que fazem levantamentos técnicos e antropológicos.

Pelos cálculos do cacique, mil índios estavam a caminho do protesto, além dos 500 que já participavam da manifestação.

- Não sairemos daqui enquanto não falarmos com o presidente Lula ou com o ministro Tarso Genro - declarou Potiguara, que se recusa a negociar com qualquer outro representante do governo.

A manifestação reúne cerca de 20 etnias. Além dos Potiguara, que levaram 180 índios, há também representantes das etnias Tabajara, Xucurú, Fulni-ô, Atikum, Carajás, Xavantes, Kaiapó, Cambiwá e Terena, entre outras.

Debate , Discursão Sobre A Usina de Belo Monte e os impactos que causará


Resposta para Sandro Orkut Da Comunidade do Partido Verde sou simpatissante
Rosy Lee Brasil

A Constituição, em seu artigo 231, reconhece o direito originário dos índios às terras "imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições"O decreto do Executivo regulamenta o Estatuto do Índio (Lei 6.001/73), que, entre outros princípios, garante às comunidades indígenas a posse permanente das terras que habitam, reconhecendo-lhes o direito ao usufruto exclusivo das riquezas naturais e de todas as utilidades existentes nessas terras.e quando se fala em demarcação de terra à demarcação as terras não é um ato constitutivo de posse,Você entedeu?, Quanto a recursos hídricos, como construção de usinas, o estatuto diz que as comunidades podem vetar esses projetos em suas áreas.










O rio Xingu tem 2.300 quilômetros de comprimento, começa perto de Cuiabá, no planalto mato-grossense. O início dele está muito comprometido com o agronegócio, com a expansão do plantio de soja, de milho, e depois tem um pedaço grande, relativamente preservado, onde fica o parque indígena do Xingu. A área imensa, um conjunto de terras indígenas que já estão homologadas há quase 50 anos, e que é um pedaço que está muito mais preservado. Depois ele entra em um trecho encachoeirado, com quase 1.000 quilômetros ao longo do estado do Pará, e, lá no final deste trecho, um pouco antes dele desembocar no rio Amazonas, é que tem esta Volta Grande, onde a obra será construída.e para usina Belo Monte ser construida São Feitas Varias Barragem e a primeira e iria interromper o fluxo natural do rio e não para purai Então, se várias barragens forem feitas, o rio será destruído, passa a ser uma sucessão de lagosMuitas vezes, a água apodrece, as espécies de peixe mudam. mas só perder a Volta Grande já é uma algo enorme. O rio vai perder o seu principal trecho encachoeirado, uma parte dele vai ficar dentro d’água, e outra vai ficar sem água, completamente seca. As pessoas que moram lá não vão aguentar como já disse antes Sandro.Rosy Lee Brasil participante do Orkut Comunidade partido Verde