segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Produção da fibra de curauá anima agricultores do oeste do Pará



Fibra amazônica parente do abacaxi entusiasma agricultores no Pará
Curauá é usado na indústria de colchões, calçados e veículos.
Setor têxtil também já tem interesse na fibra paraense.

Do Globo Amazônia, com informações do Globo Rural

atualizado Rosy Lee Brasil

Agricultores do oeste do Pará estão entusiasmados com o resultado da produção da fibra de curauá, uma planta da Amazônia paraense parente do abacaxi. A planta, depois de processada, é usada na indústria de colchões, calçados e carros.

Veja o site do Globo Rural

Há três anos, o agricultor Antônio dos Santos Corrêa deixou a roça, que ficava distante de casa, para trabalhar no próprio quintal. No espaço de um hectare (cerca de um campo de futebol), ele cultiva o curauá. “Eu chego a fazer por dia R$100,00”, falou.

O negócio com fibra vegetal cresceu. Foi preciso chamar o sobrinho. Empolgado o ajudante já planeja o próprio negócio. “Esse ano que vem eu estou no projeto. Foi trabalhar com ele, mas para mim”, planeja o trabalhador rural Arlisson Francisco.




Para ter sucesso no cultivo, os agricultores contam com a ajuda de engenheiros agrônomos que ensinam a preparar a terra, como escolher as mudas e as diversas formas de aproveitamento do curauá.

“Seis por cento da biomassa é fibra. Os outros 94% são transformados num resíduo que o produtor pode aproveitar como ração animal e como adubo orgânico”, explica o agrônomo Cristovan Sena.

As folhas passam pelo processo de descorticação, que separa as fibras, vendidas para uma indústria de beneficiamento. Em 2009, uma indústria comprou dos pequenos produtores da região mais de 34 mil quilos de fibra de curauá.

O negócio será ampliado. O produto está sendo introduzido no setor têxtil para a fabricação de tecido em composição com seda e viscose e o de plástico injetável em substituição à fibra de vidro.

Por enquanto, o setor automobilístico é o que mais compra o produto, usado no acabamento interno dos carros.

Tradição oral Projeto quer preservar línguas indígenas em risco de extinção

Atualizado Rosy Lee Brasil
Tradição oral Projeto quer preservar línguas indígenas em risco de extinção Terça-feira, 29 de dezembro de 2009 - 17:40 Na época do descobrimento do Brasil, a identidade nacional era caracterizada pela diversidade de línguas indígenas, as quais somavam, aproximadamente, 1.300. Hoje, somente 15% sobreviveram ao processo de extinção dos povos. A professora Marília Ferreira, do Instituto de Letras e Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA), vem documentando aspectos culturais e linguísticos dessas línguas, na tentativa de preservá-las.

O projeto Mantendo Vivas as Vozes da Floresta: Documentação das Tradições Orais Amazônicas se propõe a recolher narrativas, histórias de vida, lendas e canções. Esse trabalho vem sendo desenvolvido desde 2008, utilizando audiovisuais e transcrições textuais para capturar, nas aldeias indígenas, momentos formais e informais do uso das línguas.

Como a maioria dessas línguas é transmitida apenas oralmente, a documentação é fundamental para a preservação, e pode servir como incentivo e apoio pedagógico para o ensino das línguas aos descendentes.

O projeto atinge cinco grupos indígenas, de acordo com as comunidades estudadas: parcatejê, do tronco linguístico macrojê; apurinã, arauetê, xipaia e mundurucu. No caso dos parcatejês, que vivem próximo ao município de Bom Jesus do Tocantins (PA), restaram, hoje, pouco mais de 400 integrantes, sendo que somente 9% falam a língua materna.

Para a professora Marília, o principal motivo para o processo de extinção das línguas é o contato dos indígenas com a língua majoritária no país, o português.

“Na maioria das vezes, a invasão da língua portuguesa nas comunidades indígenas acontece de forma muito silenciosa, por meio da televisão e do rádio, por exemplo”, explica. “No grupo dos parcatejês, as crianças não estão mais aprendendo a língua materna como primeira, o que torna a língua ‘doente’, a ponto de chegar à morte”, esclarece.

Assessoria de Comunicação Social da UFPA
Palavras-chave: Línguas indígenas, Sesu

Índios pataxós lutam para resgatar as tradições culturais

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Domingo, 03/01/2010 AtualizaÇão Rosy Lee Brasil

Na chegada do ano 2000, o Globo Rural dirigiu seu olhar para os 500 anos do descobrimento do Brasil e para os primeiros habitantes de nossa terra. O assunto foi a recuperação da cultura pataxó.

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