quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia cancelou a autorização para as obras da usina,motivo afetaria em mais 4 km2 a Floresta Estadual

Usina Hidrelétrica de Jirau
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Atualização Rosy Lee Brasil A Usina Hidrelétrica de Jirau é uma usina hidrelétrica em construção no Rio Madeira, na cidade de Porto Velho em Rondônia, que terá capacidade instalada de 3.450MW[1], e que faz parte do Complexo do Rio Madeira. A construção está sendo feita pelo consórcio "Energia Sustentável do Brasil", formado pelas empresas Suez Energy, Eletrosul, Chesf e Camargo Corrêa.[2] A usina, juntamente com a de Santo Antônio, também em construção no mesmo rio, são consideradas fundamentais para o suprimento de energia elétrica no Brasil a partir de meados de 2013[3] e estão entre as obras mais importantes do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC.[4]

Índice [esconder]
1 Leilão de concessão
2 Características
3 Incidentes durante a construção
4 Críticas internacionais
5 Referências


[editar] Leilão de concessão
O leilão de concessão para construção da usina foi realizado em 19 de maio de 2008. O preço inicial foi de 91 reais por megawatt hora (MWh), sendo que o grupo vencedor, o consórcio Energia Sustentável do Brasil, ofereceu o preço de 71,40 reais por MWh, um deságio de 21,5%. As previsões eram de que o deságio fosse de apenas 10%.[3]

A composição do consórcio Energia Sustentável do Brasil é formado pela Suez Energy South America Participações Ltda., com 50,1%; Camargo Correa Investimentos em Infra-Estrutura S/A, com 9,9%; Eletrosul Centrais Elétricas S/A, com 20%; e Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf, com 20%. O grupo vencedor informou após o leilão que pretendia antecipar o início das operações de janeiro de 2013 para março de 2012, sendo que a previsão é de que a obra custe 8,7 bilhões de reais, dos quais 2,5 bilhões de dólares foram recursos dos participantes do consórcio e o restante seria obtido via financiamento com o BNDES. Está situada a 130 km de Porto Velho, em uma área de mata densa, o que traz dificuldades adicionais para a construção. [3]

O BNDES aprovou em fevereiro de 2009 um financiamento de 7,2 bilhões de reais para o projeto, o que representa o maior valor da história do banco para o financiamento de um único projeto.[2]

[editar] Características
A usina terá no total 44 unidades geradoras, estando previsto que operará na capacidade máxima até outubro de 2016. Seu reservatório vai alagar uma área de 258 quilômetros quadrados. Para o governo, essa é uma evolução, pois na mesma região há usinas com menor potência que alagam área maior.[3]

Na construção, um problema a ser resolvido é como tratar os resíduos sólidos maiores que descem pelo rio (estima-se que cerca de 1.600 troncos descem diariamente pelo rio). O contrato prevê que os troncos não podem ser devolvidos ao rio, nem serem usados com fins lucrativos.[5]

Há estimativa que a construção da usina injete na economia de Rondônia 42 bilhões de reais em seis anos, elevando Porto Velho de cidade média a cidade grande. Em 2008, já se observou efeitos positivos no comércio, rede hoteleira, emplacamento de veículos e setor imobiliário.[6]

[editar] Incidentes durante a construção
Em 6 de março de 2009, a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia cancelou a autorização para as obras da usina, sob a alegação de que o deslocamento da barragem da hidrelétrica . Trata-se de mais um foco de oposição ao projeto, já que o governador Ivo Cassol fez críticas ao consórcio por comprar madeira fora do estado e de que esse não teria grandes benefícios com o projeto.[7] O secretário minimizou a questão, afirmando que a medida não suspenderia os trabalhos de construção, bem como não existia qualquer conotação política no caso, já que é do interesse do estado a construção da usina.[8]

Em fevereiro de 2009, o órgão local do Ibama já havia embargado parte do canteiro de obras, sob a alegação de que a obra partia de um ponto fora da área autorizada. O órgão ambiental multou o consórcio em 975 mil reais pela construção, além de já ter aplicado anteriormente multa de 475 mil pelo desmatamento de floresta nativa em área de preservação permanente.[9]

As obras foram paralisadas em maio de 2009 devido à expiração da licença de instalação parcial emitida pelo Ibama.[10] Em 3 de junho, o Ibama concedeu a licença ambiental definitiva, liberando a retomada da obra.[11] O Ministério Público Federal e o Ministério Público do estado de Rondônia entraram com ação contra o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, sob a alegação de que a licença concedida para a obra foi dada em desacordo com a legislação ambiental e de licitações.[12]

Em julho de 2009, cerca de 300 manifestantes interromperam a estrada que dá acesso às obras, em protesto contra autuações ambientais do Ibama em uma região a 100 km do local, onde havia extração ilegal de madeira.[13]

[editar] Críticas internacionais
A Bolívia expressou sua preocupação com o impacto ambiental e sanitário que as usinas de Santo Antônio e Jirau poderão causar, tendo em vista a proximidade de sua construção com a fronteira daquele país (100 km). Há preocupação com a proliferação de doenças como dengue e malária devido aos espelhos d'água que serão formados.[14] Confirmando as preocupações do governo boliviano, em agosto de 2009 foi anunciado que os casos de malária no distrito de Jaci-Paraná (distrito de Porto Velho) nos sete primeiros meses de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior aumentaram 63,6%, ainda que a própria autoridade sanitária reconheça que isso decorre do fato da população na região ter triplicado.[15]

Em 14 de março de 2009, o Brasil foi condenado simbolicamente pelo Tribunal da Água, uma corte de ética dentro do Fórum Mundial da Água realizado em Istambul, devido à construção das duas usinas no rio Madeira, que podem prejudicar a vida da população indígena, alterar os ciclos fluviais e a biodiversidade.[16]

Índios das etnias Xavante e Caiapó

13/01/10 - 20h10 - Atualizado em 13/01/10 - 21h18
atualizado Rosy Lee Brasil
Índios das etnias Xavante e Caiapó entram em conflito durante protesto
Funai não soube informar os motivos da briga, que teria deixado um ferido.
Índios fazem protesto em Brasília contra reestruturação da Funai.

Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília

Índios das etnias Xavante e Caiapó entraram em conflito nesta quarta-feira (13) durante manifestação em frente à Fundação Nacional do Índio, em Brasília. Lideranças indígenas estão reunidas desde segunda-feira (11) em frente à Funai para protestar contra um decreto que reestrutura o órgão.

Durante o conflito na manhã desta quarta, um índio Xavante teria ficado ferido. A Funai não soube informar o que motivou a briga, pois os funcionários da fundação estão impedidos de entrar no prédio sede desde terça-feira (12).



A assessoria da Funai disse, no entanto, que provavelmente o conflito foi provocado por desavenças culturais. "Os povos indígenas são completamente diferentes entre si nas suas culturas e tradicições. Essas diferenças podem, às vezes, provocar conflitos", afirmou ao G1.

Protesto

O decreto que causou indignação aos povos indígenas foi lançado, segundo o governo, para dar mais agilidade à fundação e prevê a criação de 3,1 mil cargos até 2012 - hoje, a instituição tem 2,4 mil funcionários. Segundo os líderes indígenas, contudo, a reestruturação é prejudicial aos seus povos.



saiba mais
Índios vão a Brasília protestar contra mudanças na Funai Índios reclamam da falta de entrega das cestas básicas da Funai Justiça suspende demarcação de terra indígena em MS Lula assina decreto que reestrutura Funai e prevê 3,1 mil novos cargos
--------------------------------------------------------------------------------
A assessoria da Funai informou que o presidente do órgão, Márcio Meira, está negociando separadamente com cada liderança indígena para evitar desavenças entre os índios e solucionar o impasse.


A principal reclamação é a de que a reforma acaba com os postos indígenas. Essas pequenas instalações, às vezes com apenas um funcionário, ficam próximas às aldeias, prestando assistência no dia-a-dia dos índios. “Os postos dão proteção às áreas indígenas. Agora não vão mais proteger nosso território”, afirma o cacique xavante Arnaldo Tsererowe, de Mato Grosso.

O rio Xingu .

Rosy Lee Brasil
O rio Xingu .
resposta para do bem orkut comunidade Denscenvolvimento Sustentavel. O rio Xingu tem 2.300 quilômetros de comprimento, começa perto de Cuiabá, no planalto mato-grossense. O início dele está muito comprometido com o agronegócio, com a expansão do plantio de soja, de milho, e depois tem um pedaço grande, relativamente preservado, onde fica o parque indígena do Xingu. A área imensa, um conjunto de terras indígenas que já estão homologadas há quase 50 anos, e que é um pedaço que está muito mais preservado. Depois ele entra em um trecho encachoeirado, com quase 1.000 quilômetros ao longo do estado do Pará, e, lá no final deste trecho, um pouco antes dele desembocar no rio Amazonas, é que tem esta Volta Grande, onde a obra será construída.e para usina Belo Monte ser construida São Feitas Varias Barragem .outras usinas hideletrica ja tiveram licença uma delas, Incidentes durante a construção
Em 6 de março de 2009, a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia cancelou a autorização para as obras da usina, sob a alegação de que o deslocamento da barragem da hidrelétrica afetaria em mais 4 km2 a Floresta Estadual de Rendimento Sustentável Rio Vermelho, localizada na esqueda do Rio Madeira- Rodonia para essa barragem o ibama deu licença definitiva. varias barragem já estão sendo contrida umas delas tambem e á de jurui
Construtora oferece "circo erótico" a operários das obras de Jirau - 29/12/2009

Local: São Paulo - SP
Fonte: Amazonia.org.br
Link: http://www.amazonia.org.br


Depois de denúncias do emprego de trabalho escravo na construção da hidrelétrica de Jirau- a 130 Km de Porto Velho (RO)- e realização de greves , por partes dos trabalhadores que atuam nas obras da usina, a construtora Camargo Corrêa, uma das responsáveis pelo empreendimento, resolveu compensar os operários com "pão e circo", como foi chamada no Império Romano a política de fornecer alimento e diversão ao povo para distraí-lo e, assim, amenizar suas reivindicações.

Segundo informações e imagens do site Rondoniaovivo, a empresa ofereceu a cerca de três mil trabalhadores uma confraternização de Natal, que teve como atração principal a cantora, dançarina e atriz pornô Rita Cadilac, ex-chacrete conhecida por apresentar shows eróticos em garimpos e presídios.

Numa das cenas, um trabalhador beija as nádegas de Rita sob aplausos da plateia. Esse é o retrato da forma que a Camargo Corrêa encontrou para desviar a atenção de seus empregados das más condições de trabalho em que vivem, apelando a insinuações eróticas e consumismo. Isso porque, durante o show, a construtora ainda sorteou prêmios aos trabalhadores, dentre os quais: três motos Suzuki, 30 bônus de 100 reais e 103 brindes - entre celulares, MP4 e máquinas fotográficas digitais.

Veja as fotos a seguir:

Rondoniaovivo

Rita Cadilac acaricia operário chamado a subir ao palco