sábado, 16 de janeiro de 2010

São Paulo aprova lei contra carne que vem de desmatamento

São Paulo aprova lei contra carne que vem de desmatamento
Pecuária está entre principais causas da devastação da Amazônia.
Fornecedores também não podem ter envolvimento com trabalho escravo.

Do Globo Amazônia, em São Paulo Atualizado Rosy Lee Brasil

O município de São Paulo está proibido de comprar carne que venham de boi criados em locais desmatados irregularmente. Uma lei publicada nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial da cidade exige que toda aquisição de carne bovina “in natura” tenha procedência ambientalmente sustentável.

Além do desmatamento, a lei prevê boicote à carne que venha de propriedades que utilizaram trabalho escravo ou infantil, que tenha sido embargada pelo Ibama ou que esteja sobre terras indígenas. Para participar das licitações de compra de carne, os fornecedores terão que assinar um documento declarando que seu produto não infringe nenhuma dessas regras.


(Foto: Valter Campanato/ABr )




'Bois piratas' retirados são retirados de reserva no Pará. Nova lei servirá como boicote à carne produzida nessas condições.

Indígenas Kaingang e Guarani de nove reservas dos três estados do sul ocuparam ontem a sede regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Chapecó

atualizado Rosy Lee Brsil
Sede da Funai é ocupada,Indígenas Kaingang e Guarani de nove reservas dos três estados do sul ocuparam ontem a sede regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Chapecó. As atividades da unidade foram paralisadas.

De acordo com o presidente do Conselho dos Caciques Indígenas de Santa Catarina, Albari José de Oliveira Santos, a ocupação faz parte de uma mobilização nacional dos indígenas contra o decreto presidencial 7.056, assinado em dezembro, que reestrutura a administração da Funai.

O cacique afirmou que a reestruturação foi realizada sem consulta aos indígenas e prevê o fechamento de várias unidades. Ele avalia que o atendimento pode ser prejudicado e só deixa o prédio após um acordo em Brasília.

Para o administrador regional da Funai em Chapecó, Pedro Possamai, isso não vai prejudicar o atendimento aos índios. Ele disse que a administração de Chapecó, que atende nove áreas indígenas, não será fechada.



Chapecó