quinta-feira, 30 de abril de 2009

Em Cima da Hora Quinta-feira, 30/04/2009

Em Cima da Hora



Termina hoje o prazo para que os arrozeiros e outras pessoas que não sejam índios deixem a reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. Para evitar confrontos, a PF e a Força Nacional estão na região.

Arrozeiros fazem manifestação contra saída de reserva indígena em Roraima 30/04/09 - 19h21

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30/04/09 - 19h19 - Atualizado em 30/04/09 - 19h21

Arrozeiros fazem manifestação contra saída de reserva indígena em Roraima
Prazo para não-índios deixarem o local termina à meia-noite desta quinta.
Produtores colocaram caminhões e tratores em praça de Boa Vista.

Do G1, em São Paulo
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Produtores de arroz levaram fizeram uma manifestação com tratores e caminhões na tarde desta quinta-feira (30), na Praça do Centro Cívico, em Boa Vista. Eles reclamam da ordem judicial de desocupação da terra indígena Raposa Serra do Sol. O prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a saída pacífica dos não-índios da reserva termina à meia-noite desta quinta-feira.

"Nosso objetivo é protestar e mostrar que não estamos mortos. Podemos estar numa situação difícil, mas não abaixamos a cabeça e nem estamos com medo. Os homens e mulheres de Roraima andam de pé e não de joelhos”, disse o produtor Paulo César Quartiero, organizador da manifestação, à reportagem da Agência Brasil (órgão oficial de informação ligado ao governo brasileiro).



'Zoológico humano'
O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior, disse, nesta quinta-feira, que não vai pedir mais tempo para que a população não-indígena deixe a reserva Raposa Serra do Sol. “Não pretendo, não vou discutir. Esse assunto já foi discutido exaustivamente. Aquilo vai se transformar num verdadeiro zoológico humano. Sem a menor condição de sobrevivência, sem contato com o branco, o que vamos ver lá serão animas humanos”, disse ele.



Ainda de acordo com a Agência Brasil, não há resistência por parte das pessoas que não saíram da reserva, mas faltaria logística para isso. “São pessoas que estão lá há quatro gerações e não têm para onde ir, nem como se locomover”, afirmou o governador.



Segundo ele, cerca de um milhão de sacas de arroz vão se perder sem serem colhidas em função da retirada dos arrozeiros da área.





Funai

A Administração Regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Boa Vista informou que 28 famílias de agricultores brancos ainda estão na reserva. Destas, 24 já tiveram indenizações depositadas em juízo.



Todas as famílias devem deixar a área até o fim do dia, sob pena de serem retiradas pela Polícia Federal a partir desta sexta-feira (1º). A Funai pretende intermediar a relação entre as diversas etnias indígenas na reserva. Segundo a fundação, 18 mil índios são representados por associações divergentes.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

STF analisa 22 ações envolvendo terras indígenas; especialistas temem condicionantes do caso Raposa/Serra do Sol

Mato Grosso do Sul, Quarta-Feira, 29 de Abril de



Após 40 dias do emblemático julgamento que decidiu pela demarcação contínua da reserva indígena Raposa/Serra do Sol, em Roraima, o STF (Supremo Tribunal Federal) ainda não definiu se as 19 condicionantes estabelecidas na ocasião do julgamento para os processos demarcatórios no país também serão válidas para terras que foram demarcadas antes do julgamento da Raposa/Serra do Sol. Tramitam no Supremo 22 processos referentes à demarcação de terras indígenas.

Duas ações que podem ser julgadas em breve devem definir como e em quais demarcações as condições serão impostas, segundo a assessoria do tribunal. Essas ações acusam a União de não respeitar as 19 condicionantes na demarcação das reservas Porto Lindo, no Mato Grosso, e Wa Wi, no Mato Grosso do Sul.

O indigenista e ex-presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio) Sydney Possuelo teme as consequências das 19 condicionantes impostas pelo Supremo no julgamento de Raposa/Serra do Sol.

"O STF simplesmente decidiu o óbvio [a demarcação contínua] e impôs restrições que até então não existiam. Com as condicionantes, o Estado, por exemplo, pode construir estradas na terra indígena sem consultar os índios e o Exército não precisa avisar as aldeias se quiser entrar na reserva. Na minha avaliação, a decisão do STF foi um retrocesso. Os índios saíram perdendo", afirma.

Com a demarcação de Raposa/Serra do Sol, 11,57% do território nacional passou a ser ocupado por terras indígenas regularizadas, ou seja, áreas que só podem ser ocupadas por indígenas. O prazo para a saída de não índios da reserva se encerra nesta quinta-feira (30).

Embora acredite que há um número razoável de terras indígenas no Brasil e reconheça que as condicionantes não deverão atrapalhar o processo de demarcação de novas áreas, Possuelo questiona a validade dessas terras para os indígenas a partir das restrições impostas pelo STF.

"Não adianta ter uma grande área ocupada por terras indígenas, se o índio não tem o controle do território, se o Estado tem o poder de entrar na reserva e fazer o que bem entender", afirma. "O índio realiza todas as atividades vitais na terra indígena. É o habitat dele. Quando o Exército ocupa uma propriedade privada, é obrigado a indenizar o proprietário. A polícia só pode entrar em uma propriedade particular se tiver algum mandado. Porque com os índios tem que ser diferente?", diz Possuelo.

Cesário Ramalho da Silva, presidente da Sociedade Ruralista Brasileira (SRB), apoia a decisão do Supremo de impor as condicionantes. "O Estado é absoluto. Não pode abrir mão dessas terras. O Estado, o Exército e a Polícia Federal têm que ter acesso à terra indígena sem precisar da anuência dos indígenas. Os índios precisam se sujeitar às regras do país", afirmou.

Já para Roberto Liebgott, filósofo e vice-presidente do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), se as restrições do STF retroagirem, precedentes "terríveis" serão abertos. "Na nossa avaliação, no que tange à Raposa/Serra do Sol, a decisão do STF atendeu ao povo de Roraima, mas se as 19 condicionantes retroagirem e forem aplicadas em novas demarcações, o Supremo abrirá feridas já cicatrizadas e reacenderá conflitos e tensões", afirma.

Segundo Liebgott, as restrições darão "subsídios para invasores de terras indígenas questionarem na justiça a legalidade das demarcações". "Acredito que haverá um grande número de processos judiciais que tornarão inviáveis as demarcações", diz.

Diante das condicionantes, Possuelo acredita que os povos indígenas terão dias difíceis no futuro. "O STF não pode criar leis. Impor as restrições é subjugar os povos indígenas aos interesses nacionais", afirma.

Congresso discute projeto que dá ao Senado poder de aprovar demarcações e prevê indenização a não índios
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pode votar nesta quarta-feira (29) proposta de emenda à constituição (PEC) determinando que a demarcação de terras indígenas tenha de ser aprovada pelos senadores


Outros processos
Um dos processos que deve ser julgado em breve é o da reserva de Caramuru Catarina Paraguaçu - habitada por 4,5 mil índios pataxós hã-hã-hãe -, que se estende por cerca de 54 mil hectares no sul da Bahia, região fértil para o cultivo de cacau. A reserva foi declarada como terra indígena em 1930, mas ainda não foi homologada pelo presidente da República.

Alguns fazendeiros da região obtiveram do governo da Bahia títulos de posse e continuam na reserva. A Funai entrou com uma ação cível no STF para reverter a situação. O julgamento foi suspenso em setembro passado após o ministro Carlos Alberto Menezes Direito pedir vista do processo.

Antes, o relator, ministro Eros Grau, havia votado pela declaração da nulidade de todos os títulos de posse emitidos pelo governo da Bahia aos fazendeiros da área. O processo tramita na Justiça há 25 anos.

"Vários casos não foram resolvidos. A morosidade da Justiça é sempre contrária aos interesses dos índios. Enquanto a Justiça não decide, os invasores de terras indígenas constroem, plantam, colhem, ganham dinheiro e os índios ficam na periferia das reservas, pedindo esmola", afirma Possuelo.

Para Liebgott, atualmente a posse não está garantindo aos indígenas o controle da terra. "Grande parte das terras demarcadas está invadida por posseiros, grileiros, garimpeiros, entre outros. O governo deveria cumprir seu dever, regularizar essas terras e aplicar políticas de proteção e fiscalização", diz.

O STF também deve julgar neste ano as ações da Agropecuária Serra Negra Ltda. contra a União e a Funai. A empresa quer recuperar posses na reserva Parabubure, no leste do Mato Grosso, onde vivem mais de 3.000 índios xavantes. A área, que já foi registrada como terra indígena, possui 225 mil hectares. O impasse dura pelo menos 28 anos.

No Rio Grande do Sul, há 15 anos a Funai tenta retomar propriedades localizadas na reserva indígena caingangues do Iraí, no noroeste do Estado, onde vivem 427 índios caingangues. A entidade entrou com uma ação no STF contra o governo do Estado para devolver as terras aos índios.

Já em Santa Catarina, particulares entraram em 2007 com ação no STF para questionar a demarcação da reserva Ibirama-Klanô, localizada no Vale do Itajaí. Em uma área de 37.018 hectares, vivem 1.468 das etnias guarani mbya, guarani ñandeva, caingangue e xoclengue. A terra ainda não foi homologada pelo presidente.

"A cada governo que os índios conseguem sobreviver, já é uma vitória. Aqui no Brasil eles estão cada vez mais aculturados", diz Possuelo. "Os povos indígenas estão submetidos à nossa lei, ao nosso código civil e penal. Eles são dependentes de poderes aos quais eles não concordam e sequer criaram. O futuro dos índios não depende mais deles próprios, mas da compreensão, boa vontade, amor, afeto, e responsabilidade dos brancos", afirma.

Para o presidente da SRB, "a terra em si não resolve o problema do índio". "É necessário produzir nela, usando tecnologia. O índio precisa se educar, ser incluído na sociedade e aprender a operar equipamentos agrícolas para se tornar um produtor", diz.

Liebgott, por sua vez, aposta na capacidade de mobilização e intervenção dos povos indígenas. "Os índios estabeleceram uma relação de cobrança e diálogo com o poder público. Acredito que esse protagonismo do indígena fará com que seus direitos sejam assegurados", afirma.


Fonte: UolNoticias

Na aldeia dos Tembé, a 300 km de Belém do Pará, um educador decidiu usar o xadrez para aumentar a inteligência dos jovens índios. O jogo fez com que a


temas relacionados
ensino fundamental e médio jornalismo grupos e etnias Amigos Da Escola desigualdades sociais Rede Globo xadrez índios aldeia Jornal da Globo

terça-feira, 28 de abril de 2009

Direito Indigena

Até 1988, o Brasil via os índios como seres humanos menos desenvolvidos, que precisavam ser protegidos enquanto recebiam educação. A Constituição de 1988 reconheceu que os índios não são seres primitivos, mas povos culturalmente diferentes entre si e da sociedade brasileira. Essa diversidade é uma riqueza que deve ser preservada pelo Estado brasileiro, por ser um patrimônio nacional. A Constituição deu a eles o direito de serem índios eternamente, mesmo que exerçam outras atividades ou usem calça jeans e relógio. O Brasil pode dizer, hoje, que é um dos poucos países que falam mais de 180 línguas diferentes. Vamos exterminar todas essas culturas se tirarmos o índio de sua tradição para que aprenda a nossa. O ideal é que, em vez de integrá-los, nós conseguíssemos interagir com eles.

O direito a um território próprio, independentemente do grau de assimilação ou interação com a sociedade nacional, e que permita a reprodução dos povos, é essencial. Há quem pense que exista muita terra para pouco índio, mas para preservar povos e culturas temos de dar, no mínimo, terras. Se confinarmos um povo a uma aldeia ou a uma roça, ele não terá como crescer economicamente e manter suas tradições e línguas. No Alto Rio Negro, no norte do estado do Amazonas, há cerca de 10 mil índios falando seis ou sete línguas diferentes – além de um idioma comum, o nhengatu, trazido pelos jesuítas. Recentemente, um vereador conseguiu aprovar uma lei que reconheceu que naquela região existem outras línguas oficiais além do português. É um ótimo exemplo de reconhecimento e incentivo à perpetuação dessas culturas.

No Brasil, apenas alguns cursos de mestrado ligados a direitos humanos, como o da PUC, oferecem cadeiras de direito indígena. Hoje, temos oito índios advogando no Brasil. Todos eles entraram em faculdades particulares. Os cursos foram resultado de seus próprios esforços, já que enfrentam muita pobreza e a falta de uma boa base escolar. Este foi o caso da Joênia, da etnia wapixana, a primeira mulher indígena advogada no Brasil. Ela lida sozinha com questões de terras, inimigos e assassinatos, em Roraima, um estado hostil aos índios.

Os índios canadenses são bastante profissionalizados e têm um grande nível de interação com a sociedade. Na Nova Zelândia e nos Estados Unidos, os nativos se beneficiaram da política de cotas nas universidades. É importante que os índios conheçam bem as sociedades que estão à sua volta para que se integrem e até se defendam. Se conseguirmos respeitar o ritmo dos povos indígenas, todos saem ganhando. Tanto eles como nós.

Renato Dutra Pereira/1° Sargento BM

Bispo do PA cobra empenho em demarcação de reservas

14h32

Bispo do PA cobra empenho em demarcação de reservas

Religioso anda sob escolta de dois policiais, 24 horas por dia. Ele diz que demarcação da Raposa Serra do Sol foi uma vitória.

Índios mantêm três reféns no Pará

/ brasil / ÍndiosCELULAR RSS O Portal de Notícias da Globo

28/04/09 - 15h45 - Atualizado em 28/04/09 - 15h45

Índios mantêm três reféns no Pará
Dois são funcionários do Ibama e um é agente da Polícia Ambiental.
Ministério Público, Funai, Ibama e PF negociam liberação dos reféns.

Do G1, em São Paulo
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Índios desocupam sede da Funai em Marabá Índios libertam quatro reféns no Paraná Índios ocupam praça de pedágio no Paraná Conselho Tutelar entra na Justiça para manter criança indígena em tratamento
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segunda-feira, 27 de abril de 2009


/ brasil / Miss Beleza IndígenaCELULAR RSS O Portal de Notícias da Globo

27/04/09 - 17h01 - Atualizado em 27/04/09 - 17h01

Índia terena vence concurso de beleza indígena em MS
Candidatas desfilaram com trajes típicos e acessórios feitos por elas.
Segunda e terceira colocadas também são da etnia terena.

Do G1, em São Paulo
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Foto: Viviane Cunha/Fundação Manoel de Barros Índia terena Valéria Figueiredo, 18 anos, venceu o 1º concurso de Beleza Indígena do Pantanal (Foto: Viviane Cunha/Fundação Manoel de Barros) A índia terena Valéria Marcelino Figueiredo, 18 anos, foi a vencedora do 1º concurso de Beleza Indígena do Pantanal, que elegeu, no sábado (25), a índia mais bonita de Mato Grosso do Sul. Em segundo e terceiro lugar ficaram as também terenas Fernanda dos Santos Mendes, 17 anos, e Yasmin Nogueira Takaiama, 14 anos, respectivamente.



De acordo com a organização do evento, a participação das candidatas empolgou os espectadores. “A mulher indígena sofre duplamente o preconceito da sociedade, por ser indígena e mulher. O 1º Beleza Indígena do Pantanal exaltou a nossa beleza e mostrou a nossa riqueza cultural. Foi emocionante", diz a terena Silvana Dias de Souza, uma das idealizadoras do concurso.



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Concurso de beleza elege índia mais bonita de MS No Dia do Índio, aprenda a fazer pratos típicos da cozinha indígena
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O concurso ocorreu em Campo Grande, no Parque do Sóter, e reuniu 17 candidatas das etnias ofaié, terena, guarany kaiwá, atikum, kadiwéu e guató. As concorrentes ao título foram escolhidas nas edições locais do Beleza Indígena realizadas nas aldeias. O processo foi acompanhado pessoalmente por Silvana.



As índias desfilaram com trajes típicos e acessórios produzidos por elas mesmas. Na torcida, membros das tribos lotaram o parque. Além de um prêmio simbólico em dinheiro, a primeira colocada ganhou uma televisão; a segunda colocada, uma câmera fotográfica digital; e a terceira, um book fotográfico.

Cidade no Amazonas tem a maior concentração de índios no Brasil

Agricultores aceleram colheita na Raposa Serra do Sol

mais g1...vivem cerca de 20 mil índios. A Polícia Federal e a Força Nacional...a Fundação Nacional do Índio (Funai) fará a distribuição das terras entre os índios. ?Para isso, iremos sentar com os...entidades que representam os índios no estado já planejam o...

Diferenças étnicas no Sri Lanka existem antes da chegada dos portugueses

mais g1...natural, principalmente por conta de sua proximidade com a rica Índia. E lá os portugueses também não ficaram até o país se tornar independente. Se no Brasil durou mais de 300 anos de domínio...feridos desde janeiro. Recentemente a ONU e autoridades da Índia pressionam o governo local, que tenta eliminar os Tigres...

domingo, 26 de abril de 2009

ABC da Amazônia: confira todos os programetes já exibidos da série

ver mais Globo AMAZONIA...casca dura e cai quando está maduro. Os índios já cultivavam o cubiu muito antes da descoberta da Amazônia. A fruta é da mesma família do tomate e da berinjela...faz parte dos hábitos alimentares dos índios Baniwa que vivem na Ilha das Flores. O mapará é um peixe...se presa fácil dos pescadores. Q Os índios do Parque Nacional do Xingu realizam um ritual...

sábado, 25 de abril de 2009


/ brasil / BelezaCELULAR RSS O Portal de Notícias da Globo Dezessete meninas concorrem ao título de índia mais bonita de MS (Foto: Denilson Secreta/Prefeitura de Campo Grande)

25/04/09 - 08h00 - Atualizado em 25/04/09 - 08h00

Concurso de beleza elege índia mais bonita de MS
Concorrem ao título 17 meninas, entre 14 e 18 anos.
Evento pretende resgatar autoestima das mulheres indígenas.

Do G1, em São Paulo
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Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande Dezessete meninas concorrem ao título de índia mais bonita de MS (Foto: Denilson Secreta/Prefeitura de Campo Grande) O concurso 1º Beleza Indígena do Pantanal, que acontece neste sábado (25), vai eleger a índia mais bonita de Mato Grosso do Sul. Realizado pela Fundação Municipal de Cultura de Campo Grande (Fundac), o evento contará com a participação de 17 meninas, entre 14 e 18 anos, representando as tribos ofaié, terena, guarany kaiwá, atikum, kadiwéu e guató.



De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, que apoia o concurso, as concorrentes ao título foram escolhidas nas edições locais de Beleza Indígena realizada nas aldeias. O processo foi acompanhado pessoalmente pela artesã Silvana Dias de Souza, uma das idealizadoras do concurso.



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No Dia do Índio, aprenda a fazer pratos típicos da cozinha indígena
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O evento pretende resgatar a autoestima das mulheres indígenas, integrar as diversas tribos do estado de Mato Grosso do Sul e mostrar sua tradição e língua materna. Para isso, um dos quesitos mais importantes avaliados durante o concurso é, segundo a prefeitura, o traje típico e a manutenção da língua materna.

As candidatas são dos municípios de Aquidauana, Miranda, Sidrolândia, Anastácio, Dourados, Nioaque, Caarapó, Amambaí, Japorã e de Campo Grande. O concurso começa às 16h30 e ocorre no Parque do Sóter, em Campo Grande. O evento é gratuito e aberto ao público.



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sexta-feira, 24 de abril de 2009

bom dia quer saber noticia sobre indio,vai no meus liks g1.globo.com cliq/ g1 indio aperte encima busca

no meus liks g1.globo.com cliq/ g1 indio aperte encima busca

noticia que continua valendo

/ vestibular e educação CELULAR RSS O Portal de Notícias da Globo

13/10/08 - 09h03 - Atualizado em 13/10/08 - 10h46


São Paulo forma 81 índios professores
Docentes recebem nesta segunda-feira (13) o diploma.
Os índios representam 30 aldeias do estado.

Da Agência Estado
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Em projeto desenvolvido em parceria da Secretaria Estadual de Educação com a Universidade de São Paulo (USP), mais de 80 índios, representantes de 30 aldeias existentes no estado, foram preparados para lecionar até o final do ensino básico nas 30 escolas estaduais localizadas nas aldeias paulistas. Todos eles recebem nesta segunda-feira (13) o diploma de curso superior na formatura da primeira turma de professores indígenas de São Paulo.



As unidades têm cerca de 1.500 estudantes, crianças e jovens originários de cinco etnias: guarani, tupi, terena, kaingan e kerenak. Marcílio vive na Aldeia Aguapeú, em Mongaguá, a 86 km da capital, litoral sul de São Paulo. A comunidade guarani tem cerca de 25 famílias, com 110 pessoas, dividas em dois povoados, que vivem às margens do Rio Bixoró, local que fica isolado em época de chuvas.



Todas as crianças guaranis são atendidas por uma mesma escola, que tem duas salas de aula, com sete alunos cada. Além de Marcílio, outros dois professores foram formados no curso da USP, iniciado em 2004.



“As crianças já nascem falando a nossa língua e na escola aprendem as duas línguas, o guarani e o português”, diz a índia Jera Poty, ou Laurinha da Silva, de 30 anos, filha de Marcílio, professora e diretora da escola, além de mulher do cacique local. “O curso na USP foi bom porque consegui aprender mais da história para fortalecer nossos costumes, cultura, tradição. As crianças já não estavam mais freqüentando as casas de reza”, explica Jera Poty.



No caso dos guaranis, ao contrário de outras tribos que vivem em São Paulo, o idioma indígena foi preservado e, dentro da escola, as crianças usam mais a língua materna. “É importante que as pessoas que se formam levem o aprendizado para as nossas crianças e para a preservação das aldeias. Alguns índios aprendem, usam isso só em benefício deles e não ensinam as crianças”, afirma o cacique Karaí Ratandy, ou Davi da Silva, de 36 anos. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".



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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Raposa Serra do Sol: Questão de Justiça

DEBATE ABERTO

Raposa Serra do Sol: Questão de Justiça

Retroagir a homologação de Raposa Serra do Sol para área não-contínua representa grave precedente jurídico em relação aos demais processos demarcatórios, e poderá estimular grileiros e oportunistas a realizarem invasões nos mesmos moldes das que ocorrem em Roraima.

Frei Betto

Em 15 de abril de 2005, o presidente Lula assinou a homologação, em área contínua, da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Este ano, a Polícia Federal, em cumprimento da lei, mobilizou-se para retirar da reserva seis arrozeiros. Os invasores da área, convencidos de que “índio atrapalha o progresso”, reagiram com violência, inclusive bombas. Criaram o fato político capaz de induzir o STF a suspender a medida legal e reiniciar o atribulado percurso já transitado pelos três poderes da República.

Roraima abriga pouco mais de 400 mil habitantes num território de 224.298 km2 (pouco menor que o Equador). Raposa Serra do Sol é uma área de 1,67 milhão de hectares situada no nordeste do estado, nas fronteiras com a Venezuela e a Guiana. A área foi demarcada pelo Ministério da Justiça, através da Portaria 820/98, em 1998, durante o governo FHC.

Da área de Roraima, 46,35% são reservadas aos indígenas. Ali eles somam 46.106, distribuídos em 152 aldeias dos povos Yanomami (15 mil), Macuxi, Wapixana, Wai-Wai, Ingaricó, Taurepang, Waimiri-Atroari e Patamona.

Políticos e arrozeiros queriam a demarcação em área descontínua, “ilhas” onde pudessem permanecer com suas terras (invadidas) e propriedades (ilegais). Três municípios foram criados dentro da reserva indígena: Normandia, Uiramutã, e parte de Pacaraima.

Raposa Serra do Sol não é apenas uma selva salpicada de tribos. Ali atuam 251 professores indígenas em 113 escolas de ensino fundamental e três de ensino médio. Os indígenas manejam um rebanho de 27 mil cabeças de gado. Funciona dentro da reserva a Escola Agropecuária de Surumu, que profissionaliza técnicos de nível médio. Conveniados com a Funasa, há 438 Agentes Indígenas de Saúde e 100 indígenas técnicos em microscópio, trabalhando em 187 postos de saúde e 62 laboratórios. Valoriza-se a medicina tradicional indígena.

Dentro do território demarcado, seis rizicultores ocupam 6 mil hectares, com lavouras irrigadas, nas margens dos rios Cotingo, Tacutu e Surumu. Todos grileiros em terras da União. Utilizam agrotóxicos, destroem a mata ciliar, soterram lagoas e igarapés, abrem valas para canalizar a água dos rios às suas lavouras. A mesma água, poluída com agrotóxico e inutilizável para o consumo, retorna ao rio, matando os peixes.

No verão, impedidas de fazer uso da água dos rios, as comunidades indígenas são obrigadas a cavar poços. Com a destruição das lagoas e da mata ciliar, as caças desaparecem. Os vilarejos dentro da reserva dão apoio ao garimpo ilegal e, ali, circulam bebidas alcoólicas, muitas vezes oferecidas às jovens indígenas…

Os direitos dos povos indígenas estão garantidos pelo artigo 231 da Constituição; assegura-lhes a posse permanente e o uso exclusivo de suas terras. Uma demarcação fracionada da área favorecerá a invasão de forasteiros, aumentará a incidência de conflitos e porá em risco a sobrevivência de culturas milenares.

Na primeira semana de janeiro de 2004, o Jornal Nacional mostrou a mobilização de arrozeiros e latifundiários interrompendo estradas na tentativa de evitar a homologação de Raposa Serra do Sol. Com o apoio de lideranças indígenas cooptadas, seqüestraram três missionários católicos da Missão Surumu: os padres Ronildo Pinto França, brasileiro; e Cézar Avellaneda, colombiano; e o irmão espanhol Juan Carlos Martinez, todos membros do Instituto Missão Consolata.

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, advertiu o governador Flamarion Portela, de Roraima, de que o governo federal tomaria providências para liberar os reféns e desmobilizar o protesto. A Policia Federal agiu e libertou os seqüestrados.

Eram seis hora da manhã de 23 de novembro de 2004, quando a comunidade Jauari foi despertada por tiros, gritos, roncos de máquinas. Quarenta homens armados mataram galinhas, porcos e cães, e deram dois tiros no macuxi Jocivaldo Constantino, um deles na cabeça. De lá marcharam para destruir as comunidades indígenas Brilho do Sol, Retiro São José e Homologação. Nas quatro aldeias derrubaram, com tratores, 37 casas e incendiaram os escombros, sem poupar a igreja, a escola e o posto de saúde; isolaram as áreas e fecharam as estradas. Ficaram desabrigadas 131 pessoas.

Retroagir a homologação de Raposa Serra do Sol para área não-contínua representa grave precedente jurídico em relação aos demais processos demarcatórios, e poderá estimular grileiros e oportunistas a realizarem invasões nos mesmos moldes das que ocorrem em Roraima.

Quanto à Segurança Nacional, lembro que os povos indígenas têm, historicamente, desempenhado papel fundamental na preservação e defesa de nossos atuais limites territoriais. Não são os índios que promovem degradação ambiental, contrabando, garimpagem de minérios preciosos e derrubada de madeiras nobres. A hipótese de se criar uma faixa de 10 a 20 km de largura ao longo de nossas fronteiras abre o risco de atrair intenso movimento migratório de não-índios para a região, causando degradação ambiental e social, desmatamento e contaminação dos rios.

Cabe ao STF fazer cumprir a Constituição, ou seja, confirmar a homologação em área contínua e, ao governo, deslocar a sede do município de Uiramutã para as margens da rodovia BR-401 (que liga à Guiana); promover a regularização fundiária de Roraima e reassentar os posseiros em áreas definidas pelo Incra, com pagamento das justas indenizações; e preservar as atuais rodovias, como bens públicos, para uso de cidadãos indígenas ou não.

Retalhar raposa Serra do Sol é retalhar a Constituição Brasileira, reforçar a discriminação aos indígenas e premiar o faroeste dos que apóiam os interesses de apenas seis arrozeiros.







Frei Betto é escritor e assessor de movimentos sociais, autor de “A Mosca Azul – reflexão sobre o poder” (Rocco), entre outros livros.

Acidente de ônibus com índios mata 2 no MT

Acidente de ônibus com índios mata 2 no MT

SOLANGE SPIGLIATTI - Agencia Estado
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SÃO PAULO - Duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas, entre elas três gravemente, em um acidente na Rodovia BR-163, na região de Sorriso, em Mato Grosso. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista de um ônibus que transportava 52 índios que iriam bloquear a rodovia na região norte de Mato Grosso perdeu o controle da direção do ônibus, que tombou sobre a pista e em seguida capotou. O acidente aconteceu na altura do km 970, na localidade conhecida como "curva da morte".



O motorista, ainda não identificado, que levava os índios de Peixoto de Azevedo para Itaúba, fugiu do local do acidente. A PRF não tem informações sobre o motivo de os índios quererem bloquear a rodovia. O cacique Terena Alvarenga Pereira, de 62 anos, e o índio Estevão Mário, de 38 anos, não resistiram aos ferimentos e morreram no local do acidente. Três mulheres sofreram ferimentos graves. Outros 20 índios, entre eles crianças e adolescentes, sofreram ferimentos leves.


acidente, MT, índios

quarta-feira, 22 de abril de 2009

vale apena rever

22 de abril de 2009 | Atualizado às 17:18hs

15/04/09 16:08 Funai lança programa de documentação de línguas indígenas 23/03/09 16:47 Funai dá prazo até amanhã para índios libertarem reféns no PR 22/03/09 16:12 Funai deve reunir-se com índios para liberar reféns 12/02/09 17:57 Assassinato de índio no AM pode ter sido vingança, diz médica 10/02/09 21:15 Funai nega acusação de prática de canibalismo em aldeia no AM 27/01/09 20:18 Índios fazem administrador da Funai refém em Boa Vista 08/12/08 17:38 Decisão do STF sobre Raposa afetará outras áreas, diz Funai 17/09/08 18:43 Procurador questiona termos de acordo entre Funai e MS 16/09/08 15:37 Funai suspende demarcação de terras indígenas em MS 02/08/08 16:17 Índios mantêm cinco reféns em aldeia no Xingu desde quinta 18/07/08 15:16 Incêndio atinge ocas em praia de Niterói e fere um índio 01/07/08 20:13 Assessoria da Funasa nega falta de ambulância para índios 28/06/08 13:34 Polícia suspeita que tia assassinou índia xavante 19/06/08 10:11 Funai deve indenizar família de servidor morto por índio 03/06/08 08:57 Índios mantêm funcionários da Funai reféns no MA desde sexta 29/05/08 17:29 Segundo a Funai, os índios que vivem na divisa do Acre com o Peru estão ameaçados 29/05/08 17:23 A Survival International estima que haja cerca de 40 grupos indígenas isolados no Brasil. 29/05/08 17:19 Os índios, pintados com urucum, tentaram acertar o avião usando arcos e flechas. 29/05/08 17:16 Segundo a Funai, há registro da presença deles na região desde pelo menos 1910. 29/05/08 17:09 Um funcionário da Funai fotografou pela primeira vez uma tribo de índios isolada, no Acre 26/05/08 16:23 Pintados para guerra, índios fazem três reféns no MS 23/05/08 00:49 Índios libertam reféns no interior de SP 21/05/08 16:49 Líder condiciona liberação de reféns a acordo com Funai 21/05/08 08:47 Índios fazem três reféns em protesto no interior de São Paulo 20/05/08 14:48 STF pode colocar em risco outras homologações, diz Funai 13/05/08 16:50 Reunião da Funai decidirá destino de índios em praia de Niterói 08/04/08 16:52 Após 30 horas de bloqueio, índios desocupam rodovia no MT 07/04/08 17:50 Índios ocupam rodovia contra mudança na Funai do MT 18/03/08 08:40 Cocaína está em quase todas comunidades indígenas, diz Funai 11/12/07 13:00 Chefe da Funai espera libertar reféns após viagem a aldeia em RO 21/11/07 17:26 Funai confirma exoneração de administrador na BA 04/09/07 20:15 Índios e funcionários da Funai sofrem ameaças no MT 01/08/07 21:13 Dez horas após invasão, índios deixam posto da Funai em MS 01/08/07 19:12 Criança indígena de 2 anos morre de subnutrição no MS 26/07/07 17:53 Morte de pajé atropelado aumenta tensão no MS
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Organizações assinam pronunciamento em apoio aos povos indígenas

Organizações assinam pronunciamento em apoio aos povos indígenas

(20.04.09) - Peru - Em várias localidades, os povos indígenas amazônicos seguem com protestos e reivindicações que ocorrem no marco do Levantamento dos Povos

A renúncia denuncia

Brasil - A renúncia denuncia

(20.04.09) - Brasil - Tal como afirma a Declaração de Cumaná, necessitamos um sistema de diversidade cultural e não de destruição de culturas e imposição de valores culturais e estilos de vida; de um sistema de paz baseado na justiça social e não em políticas e guerras imperialistas

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Arrecadação da Previdência de R$ 14 bi em março é recorde

Arrecadação da Previdência de R$ 14 bi em março é recorde
Formalização de micro e pequenas empresas e estabilização do mercado formal de trabalho justificam

Isabel Sobral, da Agência Estado

Brasília - A arrecadação da Previdência Social em março, de R$ 14,209 bilhões, foi 10,6% superior a março de 2008 e 7,7% em relação a fevereiro do ano passado. O valor é recorde, se excluído o mês de dezembro.


Veja também:

Impacto do mínimo na Previdência somará R$ 7 bi em 2010



De acordo com o secretário da Previdência Social, Helmut Schwarzer, dois fatores contribuíram para esse desempenho. O primeiro é a formalização de 531 mil micro e pequenas empresas, que aderiram ao Simples Nacional (programa de recolhimento tributário simplificado) desde o início deste ano. Houve algumas prorrogações de prazo para a adesão ao programa, desde janeiro, que foi encerrado em março.



Outro fator foi a estabilidade do mercado formal de trabalho, em fevereiro, depois de dois meses seguidos de mais demissões do que contratações. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em fevereiro houve um saldo positivo de 9,1 mil empregos. E esse resultado se refletiu nas contas da Previdência de março. "A folha salarial é a base mais estável de incidência de impostos", afirmou o secretário.



Apesar do recorde de arrecadação, o INSS registrou em março um déficit de R$ 3,130 bilhões. Isso porque o pagamento de benefícios aumentou num ritmo maior que a arrecadação: 10,78% frente a março de 2008 e 9,8% em relação a fevereiro deste ano. O total de gastos no período foi de R$ 17,340 bilhões, o que representa um crescimento de 12,1% em relação aos R$ 2,792 bilhões de março do ano passado. Já em relação a fevereiro deste ano, quando o déficit foi de R$ 2,592 bilhões, o resultado de março foi 20,8% maior.



Nos três primeiros meses do ano as contas do INSS já acumulam um déficit de R$ 12,093 bilhões, resultado de uma arrecadação de R$ 39,498 bilhões e despesas de R$ 51,591 bilhões. A arrecadação no trimestre foi 5,2% maior que a do mesmo período de 2008. Já a despesa cresceu 7,6% na mesma comparação.



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sexta-feira, 17 de abril de 2009

sexta-feira, 17 de Abril de 2009

Público lança edição especial gratuita no Dia da Terra
diario digital

O jornal Público vai assinalar o Dia da Terra (22 de Abril, quarta-feira) com uma edição especial gratuita dedicada à energia verde em Portugal.
Será feito um balanço do que mudou no nosso país desde 1990, ao nível da produção e consumo de energia, «fruto de mais consciência ambiental, novos interesses económicos e preocupações com as alterações económicas», segundo o noticiado em comunicado.

A edição propõe-se responder a questões como «o país rendeu-se às renováveis?» ou «O que mudou nas nossas casas, nos nossos carros, nas nossas cidades, nas escolas e no comércio?».

O caderno especial vai estar centrado em dez perguntas «essenciais», que serão respondidas com breves histórias de 1990 e uma reportagem sobre 2009, no sentido de estabelecer uma comparação entre as duas datas. O Dia da Terra foi criado em 1970 pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto ao nível nacional contra a poluição, contando com a coordenação de Dennis Hayes. Foi no ano 1990 que o resto do mundo adoptou o dia 22 de Abril como Dia da Terra, promovendo um impulso significativo aos esforços de reciclagem e de protecção do meio ambiente.

Semana dos Povos Indígenas


Semana dos Povos Indígenas
Marcelo Manzatti, São Paulo (SP) · 17/4/2008 09:47
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overponto Exposições, filmes, palestras, debates, mostras de artesanato para celebrar o Dia do Índio
Diversas atividades comemorativas ao Dia do Índio (19 de abril), acontecerão a partir desta quarta-feira, dia 16, em Brasília, na denominada Semana dos Povos Indígenas 2008. A realização é dos ministérios da Justiça, da Cultura e do Esporte, além da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Governo do Distrito Federal. Toda a programação será desenvolvida no Memorial dos Povos Indígenas (Eixo Monumental Oeste, Praça do Buriti) e na Funai (SEPS Quadra 702/902, Projeção A, Edifício Lex).
Exposições, jogos e brincadeiras, inaugurações, mostra cinematográfica, lançamento de filmes, homenagens, tardes culturais, debates e uma série de outras atividades farão parte do evento. A solenidade de abertura acontecerá às 18h do dia 16, momento em que, segundo as tradições indígenas, o Fogo Sagrado será aceso.
Na mesma data, a partir das 19h, serão inauguradas três exposições, dentre elas, Jogos e Brincadeiras do Povo Kalapalo, composta por 84 fotografias que revelam diversos aspectos culturais dessa etnia do Alto Xingu (MT). A Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC) é a responsável pela montagem da exposição, que foi parcialmente cedida pelo Sesc/SP. As duas outras mostras serão Marechal Rondon - fotografias, documentos e filmetes e Soldados Indígenas da Amazônia.
No dia 17, às 10h, o secretário Sérgio Mamberti participará do debate Políticas Públicas de Cultura para Povos Indígenas, juntamente com o diretor de Assistência da Funai, Aloysio Guapindaia, e o gerente do Memorial dos Povos Indígenas, Marcos Terena. Nesse mesmo dia, às 19h, haverá o lançamento e a estréia do filme IX Jogos Indígenas, de Ronaldo Duque. Trata-se de um documentário da 9ª edição dos jogos dos povos indígenas, realizada em novembro de 2007, em Recife e Olinda, evento que reuniu cerca de mil indígenas de 33 etnias.
Confira a programação completa da Semana dos Povos Indígenas 2008, em Brasília, com os respectivos locais de realização das atividades.
No Maranhão
Com o tema Direitos Humanos e Políticas Indigenistas, será realizada, em São Luís, entre os dias 15 e 19 de abril, a 2ª Semana dos Povos Indígenas no Maranhão. O evento estimulará o debate em torno da realidade atual dos indígenas maranhenses, justamente nesse período em que se comemoram os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A semana é uma promoção do Governo do Estado, por meio das secretarias de Cultura e de Educação, em parceria com as secretarias de Agricultura, Direitos Humanos, Igualdade Racial, Fundação Nacional do Índio e organizações indígenas no Maranhão. As atividades serão realizadas no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho e Teatro João do Vale, Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís.
Dentre os temas em destaque, consta o das políticas e ações indigenistas direcionadas à educação, saúde, terras e meio ambiente. A cerimônia de abertura acontecerá às 19h do dia 15, no Teatro João do Vale, com a presença do governador Jackson Lago.
Além das mesas-redondas, o evento chamará a atenção em virtude das exposições em arqueologia, arte e artesanato indígena. Haverá exposições fotográficas e sessões de filmes etnográficos sobre os povos indígenas de várias regiões brasileiras. Cantos e danças de diferentes etnias presentes no estado do Maranhão serão apresentadas diariamente, sempre ao final da programação diária.
Veja a programação da Semana dos Povos Indígenas no Maranhão.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Evento busca fortalecer imagem positiva dos povos indígenas


15/04/09 - 19:24

I Fórum de discussões indígenas promovido pela Faculdades Integradas de Cacoal (Unesc), por intermédio do departamento do curso de pedagogia acontece nesta quinta (16), a partir das 19hs00 no auditório da Instituição e colocará em pauta questões fundamentais à vida do índio, estreitando o conhecimento e fortalecendo a imagem positiva dos povos indígenas, focalizando as ações voltadas para educação, saúde, terras e meio ambiente, promovendo a reflexão da comunidade acadêmica.

Segundo a professora do curso de pedagogia, na disciplina de Educação Indígena e coordenadora do Fórum, Loany Larissa Ferreira da Costa, o evento terá participação de acadêmicos dos cursos de Pedagogia, Letras e uma turma do 5º período de Psicologia. “O objetivo principal do evento é aprofundar o tema e conhecer um pouco mais sobre história, o direito e a cultura indígena proporcionando uma nova consciência do papel transformador que cada um possui” destacou.

O diretor geral da Unesc, professor Ismael Cury, destaca a importância do evento para a comunidade acadêmica e ao mesmo tempo ao povo indígena. “Nossa Instituição estará sempre de portas abertas para eventos dessa magnitude. Conhecer a realidade do povo Suruí é o primeiro passo rumo ao crescimento étnico e cultural” destacou.


Programação

Solenidade de abertura as 19:00h.
Palestra: “Índios Suruís: Uma abordagem histórica, sócio-educacional e ambiental”, com Almir Surui, coordenador etno-ambiental da COIAB e vice-presidente da ACT.

Fórum de discussão com representantes das instituições responsáveis pelas políticas e ações indigenistas, representantes indígenas e pesquisadores autônomos, onde serão colocadas em pauta algumas questões fundamentais à vida desses povos.

Joaton Surui – professor nota 10 – falará sobre sua experiência de vida e como conquistou o premio educador nota 10, um dos mais importantes da educação brasileira.

Durante o Fórum será realizada a exposição de artesanatos indígenas, apresentações culturais de teatro, paródias, inseridos pelo coordenador do curso de pedagogia, Professor Volmar Meia Casa.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Funai lança programa de documentação de línguas indígenas

quarta-feira 15 de abril
Funai lança programa de documentação de línguas indígenas
O objetivo da iniciativa é fortalecer cerca de 20 línguas nativas que estão correndo o risco de desaparecer

Agência Brasil
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BRASÍLIA -


A Fundação Nacional do Índio (Funai) lançou na terça-feira, 14, o programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas Brasileiras, em Brasília. O objetivo da iniciativa é fortalecer cerca de 20 línguas nativas que estão correndo o risco de desaparecer. Também foi aberta a exposição Tisakisu - Tradição e Novas Tecnologias da Memória elaborada pelos índios da etnia Kuikuro, localizada no Alto Xingu (MT).




De acordo com o presidente da Funai, Márcio Meira, o programa irá disponibilizar equipamentos digitais de alta tecnologia aos jovens índios para o registro das formas de comunicação indígena. "Documentar uma língua é mais do que escrever uma gramática ou um dicionário. É preciso reunir gravações em áudio e vídeo que representem todos os gêneros da fala indígena", afirmou.



O presidente da Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu, Mutua Mehinaku, afirmou que, no início, a realização dos trabalhos da exposição foi difícil pela resistência dos mais velhos da tribo. "Quando começamos o trabalho foi difícil porque os mais velhos não aceitaram as câmeras, mas depois que explicamos que era para o futuro da língua do povo indígena, eles aceitaram", disse.



Com o programa, será criado um acervo digital, um dicionário, uma gramática básica, mídias de divulgação e publicações científicas, abrangendo as etnias localizadas no Parque Indígena do Xingu, no estado de Mato Grosso. Segundo Meira, existem 180 línguas nativas no Brasil e a expectativa é de que o programa cresça e passe a documentar a língua de todo povo indígena do Brasil. "O programa será aplicado em várias etnias indígenas, a princípio o foco é nos povos xinguano porque a iniciativa partiu deles", informou.



A exposição fica no Salão Negro do Ministério da Justiça até o dia 14 de maio e apresenta um acervo de 11 vídeos, 100 fotos e dois filmes produzidos pelos índios kuikuro.

"As Nações Unidas dedicaram um ano internacional aos povos indígenas

Na Revista AUDÁCIA: "As Nações Unidas dedicaram um ano internacional aos povos indígenas, seguido de uma década. Mas não chegou. Até 2015 assinala-se a Segunda Década Internacional. Chegará? Quantos anos, quantas décadas internacionais serão precisas para o mundo se dar conta dos problemas dos povos feitos estranhos nas suas próprias terras?"

Quantos são os povos indígenas? Não há consenso. Estima-se que sejam entre 350 e 500 milhões de pessoas, repartidos por 70 países. Representam mais de 5000 línguas e culturas. Mas muitos continuam ameaçados, ou mesmo à beira da extinção.
No Brasil, por exemplo, há ainda 15 povos indígenas a viver em isolamento voluntário na Amazónia. Além destes, a Fundação Nacional do Índio tem indícios da presença de outros 28 povos ainda não contactados. Não se sabe quantas pessoas são. Sabe-se que estas tribos fazem parte da lista dos povos ameaçados.
Até há pouco tempo, o próprio conceito de indígena não estava definido. Actualmente, e segundo o relator especial das Nações Unidas J. Martínez Cobo, «são comunidades, povos e nações indígenas os que, tendo uma continuidade histórica com as sociedades anteriores à invasão e colonização que se desenvolveram nos territórios, consideram-se diferentes de outros sectores das sociedades que agora prevalecem nesses territórios ou em partes deles». Cobo define-os também como «sectores não dominantes da sociedade e têm a determinação de preservar, desenvolver e transmitir às futuras gerações os seus territórios ancestrais e a sua identidade étnica como base de sua existência continuada como povo, de acordo com os seus próprios padrões culturais, as suas instituições sociais e os seus sistemas legais».
Mas o panorama não é animador. Um pouco por toda a parte, as populações indígenas são discriminadas e despojadas das suas terras, vêem as suas línguas e costumes relegados para segundo plano ou explorados. Também vêem ignorados os seus métodos sustentáveis de exploração dos recursos naturais.

Segunda Década

A relação especial que os povos indígenas têm com a sua terra e o seu meio ainda não foi reconhecida até à data por nenhum instrumento de direitos humanos das Nações Unidas.
As primeiras normas para promover os direitos dos grupos indígenas são da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e entraram em vigor em 1991. Declaram que nenhum Estado nem grupo social tem o direito de negar a identidade a que tem direito uma população indígena e impõem aos Estados a obrigação de velar, com a participação desses povos, pelos seus direitos e integridade.
Dois anos depois, celebrou-se o Ano Internacional das Populações Indígenas. E em 1995 começou a primeira Década Internacional das Populações Indígenas. Foi um marco na luta destes povos para conseguir o reconhecimento dos seus direitos e a igualdade de condições nas terras dos seus antepassados. No ano passado, as Nações Unidas lançaram a Segunda Década. Desta vez para lembrar «que o diálogo, por si só, não é suficiente». E que é fundamental «privilegiar a acção para proteger os direitos das populações indígenas - como governo próprio e autonomia nos seus assuntos, como religião e modos de ensino -, e melhorar a sua situação no que se refere a poder possuir, controlar e utilizar as suas terras, as suas línguas, o seu modo de vida e as suas culturas».
Com este objectivo, criou-se um Fórum Permanente das Nações Unidas sobre as Questões Indígenas, que trabalha um projecto de declaração dos direitos destes povos.

Problemas e avanços

Quase todas as comunidades indígenas enfrentam problemas. No Peru, Equador e Bolívia os índios acusam a petrolífera brasileira Petrobras de poluir o meio ambiente e arruinar o seu modo de vida. Na Colômbia, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados afirma que o conflito armado entre o Governo e a guerrilha provocou em 2005 a deslocação forçada de 19 mil índios nasa e quéchuas.
No Botsuana, muitos bosquímanos foram presos, agredidos e torturados. Proibiram-lhes a caça e a recolecção e todos os líderes da First People of the Kalahari, uma ONG local, estão presos desde Setembro de 2005, acusados de entrada ilegal na reserva.
Mas há países onde se registam melhorias, com a adopção de novas leis ou a eleição de índios para altos cargos. Um exemplo vem da Bolívia, onde Evo Morales, um índio aimara, foi recentemente eleito presidente da República.
No Canadá, o Governo decidiu compensar os índios com ajudas económicas para fazer face à pobreza e aos problemas de saúde que ocorrem nas reservas indígenas. Além disso, as autoridades decidiram atribuir 1,7 mil milhões de dólares de indemnização às centenas de indígenas que foram abusados física e sexualmente enquanto alunos internos de colégios governamentais. As nações indígenas do Canadá, conhecidas como as Primeiras Nações, representam actualmente menos de dois por cento da população.
E no Brasil, apesar do conflito latente entre índios e fazendeiros e madeireiros, a população indígena aumentou 150 por cento na década de 90. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os índios passaram de 294 mil, em 1991, para 734 mil, em 2000.

Blogue indígena

O blogue Tupiniquim foi eleito pelos cibernautas como o «melhor weblog» de 2005, no concurso internacional «The Best of the Blogs». O Tupiniquim, nascido em 2003, dedica-se à divulgação de notícias, denúncias e campanhas sobre povos indígenas de todo o mundo. É mantido por Fernando Sousa, jornalista do jornal «Público», e Luís Galrão, editor do QUERCUS Ambiente. O júri, no entanto, escolheu o blogue argentino «Más respeto, que soy tu madre» como blogue do ano. Esta foi a segunda edição deste concurso, conhecido por «The Bobs» e organizado pela rádio alemã Deutsche Welle.

*Por: Luís Galrão, Editor do jornal QUERCUS Ambiente e activista dos Direitos Humanos [artigo completo]
Publicada por L.G. em 4/30/2006 11:59:00 PM

Governo propõe salário mínimo de R$ 506,50

/ economia e negócios / Salário mínimoCELULAR RSS O Portal de Notícias da Globo

15/04/09 - 17h07 - Atualizado em 15/04/09 - 17h34

Governo propõe salário mínimo de R$ 506,50 a partir de 1º de fevereiro
Valor seria relativo ao pagamento de janeiro.
Governo prevê crescimento de 4,5% e taxa de juros de 10,2% em 2010.

Alexandro Martello
Do G1, em Brasília
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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o governo federal está propondo um salário mínimo de R$ 506,50 no ano que vem. O primeiro pagamento com o novo valor seria depositado em 1º de fevereiro, referente a janeiro. A proposta está incluída no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias enviada nesta quarta-feira (15) ao Congresso.

Atualmente, o salário mínimo é de R$ 465. O último reajuste aconteceu em fevereiro deste ano.



Segundo Bernardo, a proposta contempla a expectativa de inflação deste ano e a previsão de crescimento do PIB em 2008.



Depois de prever um crescimento econômico de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, o governo federal informou que a expectativa é de uma expansão muito maior em 2010: de 4,5% –mais do que o dobro do estimado para 2009.



"Estamos trabalhando com a recuperação da economia em 2010. Um crescimento de 4% a 4,5%", informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em 2011, a previsão é de um crescimento econômico de 5% para o PIB.

Tendo por base projeções do mercado financeiro, o governo estimou ainda um recuo da taxa básica de juros básicos da economia brasileira. A previsão é de uma taxa Selic média de 10,8% neste ano, de 10,2% em 2010, de 10% em 2011 e de 9,99% em 2012.



O governo também espera uma subida no preço do petróleo, que passaria de US$ 47,27 p preço do barril em 2009, para US$ 56 em 2010, para US$ 61 em 2011 e para US$ 64,24 em 2012.


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terça-feira, 14 de abril de 2009

A Reserva Raposa Serra do Sol será ocupada só por índios.

Como já era previsto, o STF concluiu o julgamento sobre a validade da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, nesta quinta-feira (19), com 10 votos favoráveis e 1 contra e determinou também a saída imediata dos não índios que ainda ocupam a reserva.

Em seu voto, apesar de defender os limites contínuos da reserva, o ministro Gilmar Mendes criticou o governo quanto ao "abandono dos indígenas".

“Os índios estão entregues um pouco a própria sorte. Há um abandono completo do poder público. Faz-se a demarcação e nada mais”.

O STF definiu que o TRF da 1ª Região fiscalizará a atividade da Polícia Federal quanto ao cumprimento da retirada dos não índios e juntos estabelecerão um cronograma, que será definido possivelmente até nesta sexta-feira (20).
Ayres Britto disse que primeiro precisa conversar com o ministro da Justiça, Tarso Genro, e com o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador Jirair Aram Meguerian, para se informar da situação no local. “Preciso de um quadro factual, de alguém que me trace o quadro, que faça alguns prognósticos, que me ofereça sugestões”.

As questões relativas as indenizações não devem interferir na saída dos fazendeiros da região, disse ainda o ministro. “Esses processos são paralelos, correm na justiça comum e não têm nada a ver com o STF”, explicou. Quanto à existência de plantações na região, que ainda estariam para ser colhidas, o ministro explicou que como a retirada dos fazendeiros foi suspensa por uma liminar (AC 2009), “quem plantou nesse período, plantou por sua conta e risco”.

O Ministro Ayres Britto, acha que a retirada será feita com tranquilidade e rapidez.
“Não há mais clima para confronto. Ordem judicial é para ser cumprida, notadamente uma ordem da Suprema Corte”.

A possibilidade de ampliação das terras indígenas já demarcadas foi um dos pontos mais discutidos pelos ministros

Para o ministro Carlos Ayres Britto, a restrição só poderia valer para a reserva em questão, não para as demais terras indígenas. Contudo, na opinião de Direito, uma vez feita a demarcação, não deve haver ampliação da reserva.

“A ampliação vai gerar consequências gravosas para aqueles que, uma vez feita a demarcação e executada a demarcação, possam adquirir direitos em função dessa demarcação”. “Se admitirmos que pode haver a ampliação, todo momento nós vamos ter esse embate”, acrescentou Direito.

O ministro Cezar Peluso reforçou essa linha de entendimento ao comentar que no ato da demarcação fica reconhecido que a área corresponde à posse efetivamente aprovada. “Se admitirmos que a área demarcada pode ser ampliada, isso significa que é duvidosa a área ocupada. Se deixarmos em aberto a possibilidade de discussão dos limites da demarcação nós deixaremos em aberto para todos os efeitos – não só para ampliação – o alcance da posse”, ressaltou.

As 18 restrições sugeridas pelo ministro Carlos Alberto Menezes Direito, que foram aceitas, debatidas, melhoradas e acrescidas em mais um item, servirão como uma "cartilha" que terá de ser respeitada por índios, ONGs e pela FUNAI, servindo também como fundamento para novas ações.

As 19 condições estabelecidas para demarcação e ocupação de terras indígenas terão os seguintes conteúdos:

1 – O usufruto das riquezas do solo, dos rios e dos lagos existentes nas terras indígenas pode ser relativizado sempre que houver como dispõe o artigo 231 (parágrafo 6º, da Constituição Federal) o relevante interesse público da União na forma de Lei Complementar;

2 - O usufruto dos índios não abrange o aproveitamento de recursos hídricos e potenciais energéticos, que dependerá sempre da autorização do Congresso Nacional;

3 - O usufruto dos índios não abrange a pesquisa e a lavra das riquezas minerais, que dependerá sempre de autorização do Congresso Nacional, assegurando aos índios participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

4 – O usufruto dos índios não abrange a garimpagem nem a faiscação, devendo se for o caso, ser obtida a permissão da lavra garimpeira;

5 - O usufruto dos índios não se sobrepõe ao interesse da Política de Defesa Nacional. A instalação de bases, unidades e postos militares e demais intervenções militares, a expansão estratégica da malha viária, a exploração de alternativas energéticas de cunho estratégico e o resguardo das riquezas de cunho estratégico a critério dos órgãos competentes (o Ministério da Defesa, o Conselho de Defesa Nacional) serão implementados independentemente de consulta a comunidades indígenas envolvidas e à Funai;

6 – A atuação das Forças Armadas da Polícia Federal na área indígena, no âmbito de suas atribuições, fica garantida e se dará independentemente de consulta a comunidades indígenas envolvidas e à Funai;

7 – O usufruto dos índios não impede a instalação pela União Federal de equipamentos públicos, redes de comunicação, estradas e vias de transporte, além de construções necessárias à prestação de serviços públicos pela União, especialmente os de saúde e de educação;

8 – O usufruto dos índios na área afetada por unidades de conservação fica sob a responsabilidade imediata do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade;

9 - O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade responderá pela administração da área de unidade de conservação, também afetada pela terra indígena, com a participação das comunidades indígenas da área, que deverão ser ouvidas, levando em conta os usos, as tradições e costumes dos indígenas, podendo, para tanto, contar com a consultoria da Funai;

10 - O trânsito de visitantes e pesquisadores não-índios deve ser admitido na área afetada à unidade de conservação nos horários e condições estipulados pelo Instituto Chico Mendes;

11 – Deve ser admitido o ingresso, o trânsito, a permanência de não-índios no restante da área da terra indígena, observadas as condições estabelecidas pela Funai;

12 – O ingresso, trânsito e a permanência de não-índios não pode ser objeto de cobrança de quaisquer tarifas ou quantias de qualquer natureza por parte das comunidades indígenas;

13 – A cobrança de tarifas ou quantias de qualquer natureza também não poderá incidir ou ser exigida em troca da utilização das estradas, equipamentos públicos, linhas de transmissão de energia ou de quaisquer outros equipamentos e instalações colocadas a serviço do público tenham sido excluídos expressamente da homologação ou não;

14 - As terras indígenas não poderão ser objeto de arrendamento ou de qualquer ato ou negócio jurídico, que restrinja o pleno exercício do usufruto e da posse direta pela comunidade jurídica;

15 – É vedada, nas terras indígenas, qualquer pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades indígenas a prática da caça, pesca ou coleta de frutas, assim como de atividade agropecuária extrativa;

16 - As terras sob ocupação e posse dos grupos e comunidades indígenas, o usufruto exclusivo das riquezas naturais e das utilidades existentes nas terras ocupadas, observado o disposto no artigo 49, XVI, e 231, parágrafo 3º, da Constituição da República, bem como a renda indígena, gozam de plena imunidade tributária, não cabendo a cobrança de quaisquer impostos taxas ou contribuições sobre uns e outros;

17 – É vedada a ampliação da terra indígena já demarcada;

18 – Os direitos dos índios relacionados as suas terras são imprescritíveis e estas são inalienáveis e indisponíveis.

19 – É assegurada a efetiva participação dos entes federativos em todas as etapas do processo de demarcação.

Novo estatuto retira de índios a condição de inimputáveis


Novo estatuto retira de índios a condição de inimputáveis
Pela proposta, Justiça terá de avaliar se acusado de cometer crime tem noção da ilegalidade do ato
escrito por
Felipe Recondo, BRASÍLIA

Uma mudança na legislação bancada pelo governo permitirá que a Justiça puna os índios que cometem crimes com o mesmo rigor com que são julgados os demais brasileiros. O texto do novo estatuto dos povos indígenas, que substituirá a legislação de 1973, será fechado no fim deste mês e define que os índios não são inimputáveis e têm plena capacidade para compreender o significado de seus atos. Para condená-los, a Justiça precisará avaliar se o ato praticado está de acordo com os usos e costumes da comunidade indígena a que pertence e se o índio tinha consciência de que cometia uma ilegalidade.

O novo texto corrige uma incongruência da legislação brasileira. O estatuto dos povos indígenas, que vigora desde 1973, diz que o índio é inimputável, ou seja, que não pode ser punido por seus atos porque não teria condições de saber o que é certo ou errado. A Constituição de 1988, por outro lado, diz que os indígenas podem ir à Justiça defender seus interesses. Poderiam, portanto, ser punidos também por seus atos. A divergência entre as normas criou situações antagônicas no Judiciário. Em alguns casos, os índios ficavam impunes; em outros, mesmo sem a perfeita noção de que haviam cometido um crime, eram julgados com o mesmo rigor que o não-índio.

Para evitar decisões que se choquem, o novo texto exigirá a produção de um laudo antropológico que determinará até que ponto aquele índio sabe que a conduta praticada é criminosa e para investigar se o ato está ou não de acordo com os valores culturais de seu povo. Essas informações serão consideradas pelo juiz na hora de dar o veredicto. Se o ato praticado for ao encontro de seus valores culturais e costumes da comunidade a que pertence, o índio não será punido. Caso contrário, será julgado como qualquer brasileiro. Além disso, a Justiça poderá livrar o índio que já tiver sido punido por sua comunidade.

CIDADÃO

O propósito central do novo estatuto é superar a ideia de que o índio pode ser tratado como "um débil mental", como traduziu um integrante do governo, e colocá-lo no mesmo patamar que qualquer cidadão. "A lei não vai mais tratar o índio como inferior, incapaz, mas como cidadão brasileiro com direitos e deveres, respeitados seus usos e costumes", disse o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira. "O índio tem a capacidade de entender o que é certo ou errado, mas isso deve ser analisado de uma forma nova pela Justiça", acrescentou o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay.

De acordo com o texto, que precisa ser aprovado pelo Congresso, cabe somente aos juízes federais decidir sobre as disputas que envolverem direitos indígenas. E, quando forem julgar um índio acusado de algum crime, deverão obrigatoriamente pedir uma perícia antropológica para saber se o acusado tinha ou não consciência de que o ato era ilegal - isso nem sempre é feito hoje. Os índios, por sua vez, terão direito a um intérprete, para que se defendam com mais desenvoltura em sua própria língua.

A proposta pode tirar da Funai a incumbência de defender os índios perante o Judiciário. O Ministério da Justiça entende que, com o fim da tutela, não cabe a um órgão do Executivo fazer a defesa pessoal dos indígenas. Como qualquer brasileiro, os índios seriam representados pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público - a saída da Funai encontra resistência entre índios e dentro do próprio órgão e, por isso, esse ponto ainda vai passar por uma discussão mais aprofundada.

HÁ 18 ANOS

Um projeto de atualização do estatuto dos povos indígenas, de autoria do hoje senador Aloizio Mercadante (PT-SP), tramita no Congresso há 18 anos. Em 1994, um texto alternativo foi aprovado, mas um recurso apresentado pelo PSDB acabou por deixá-lo parado na Mesa da Câmara desde então. De lá para cá, vários outros projetos foram apresentados para alterar pontos da legislação, como o tratamento penal dos índios, possibilidade de exploração de recursos minerais e hídricos em terras indígenas e mudanças na forma de demarcação. Nenhum avançou.

A um ano e meio das eleições de 2010, o grande desafio do governo e das organizações indígenas é garantir que o novo esforço por um estatuto atualizado não acabe também parado na Câmara. O presidente da Funai diz acreditar na aprovação do texto, especialmente por ser uma proposta construída em consenso entre governo, líderes indígenas e sociedade civil.

"Nós avaliamos que estamos num momento de amadurecimento. Por muito tempo, o governo ia para um lado, o movimento indígena ia para outro e a sociedade civil ia para um terceiro lugar. Temos hoje um ambiente favorável para recuperar a ideia de um novo estatuto, de um documento que seja de entendimento entre os povos, governo e sociedade civil", disse Meira.




NOVA VIDA LEGAL


CRIMES

O novo estatuto - O índio é capaz de distinguir o certo do errado e deve ser responsabilizado por crimes que cometa. Os juízes deverão providenciar perícia antropológica. O índio que praticar ato em virtude de seus valores culturais será isento de pena

Estatuto de 1973 - O estatuto de 1973, que ainda está em vigor, deixa o índio sob a tutela do Estado e determina que os indígenas são inimputáveis. Isso significa, na prática, que não podem ser punidos pelos crimes que eventualmente cometam

Como é hoje - Os juízes não seguem regra predefinida. Alguns pedem que um laudo antropológico para saber se o indígena tem noção do ato que cometeu. Outros o punem como um criminoso qualquer, independentemente dos valores culturais


MINERAÇÃO

O novo estatuto - É permitida a mineração em terras indígenas. Empresas poderão pesquisar e explorar recursos minerais, desde que tenham assentimento dos índios. Para isso, deverão pagar contrapartidas aos povos e compensar eventuais danos

Estatuto de 1973 - Pelo estatuto de 1973, a exploração "das riquezas do solo" cabe somente aos índios. A autorização para exploração de recursos do subsolo estava condicionada ao prévio "entendimento com o órgão de assistência ao índio"

Como é hoje - A exploração de riquezas minerais em terras indígenas por empresas é proibida. A Constituição permite a pesquisa e lavra nessas áreas, mas condiciona a exploração à aprovação de uma lei específica. A legislação nunca foi votada


CULTURA

O novo estatuto - Pelo novo estatuto, o Estado deverá preservar, proteger, valorizar, difundir

e fazer respeitar a organização social das comunidades indígenas brasileiras, incluindo os costumes, as línguas, as crenças e as tradições das tribos

Estatuto de 1973 - O estatuto de 1973 dizia que era dever do Estado preservar a cultura dos indígenas e "integrá-los, progressiva e harmoniosamente, à comunhão nacional". Os índios considerados primitivos pelo estatuto deveriam ser civilizados

Como é hoje - A Constituição aprovada em 1988 reconhece aos índios "sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições" e define que o Estado deve proteger as manifestações culturais dos povos indígenas
COMENTÁRIOS

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Nenhum benefício previdenciário será menor que 1 salário

a Constiução Federal de 1988 em seu art. 202 párag. 1º, salvo engano quanto ao parágrafo, nenhum benefício previdenciário será menor que 1 salário

ARTIGO 290 - Toda e qualquer pensão paga pelo Estado, a qualquer título, não poderá ser de valor inferior ao do salário mínimo vigente no País.

TÍTULO VIII
Disposições Constitucionais Gerais

ARTIGO 284 - O Estado comemorará, anualmente, no período de 3 a 9 de julho, a Revolução Constitucionalista de 1932.

- Artigo 57 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Estadual.

- Lei Estadual n.º 1.890, de 18/12/1978, que autoriza o Poder Executivo a conceder pensão mensal a participantes da Revolução Constitucionalista de 1932, e alterações posteriores.

- Lei Estadual n.º 5.049, de 22 de Abril de 1986, que faculta aos participantes civis da Revolução Constitucionalista de 1932 a inscrição como contribuinte, no IAMSPE.

- Lei Estadual n.º 9.497, de 05/03/1997, que institui, como feriado civil, o dia 9 de Julho, data magna do Estado, conforme autorizado pelo artigo 1º, II da Lei Federal n.º 9.093, de 12/09/95.

ARTIGO 285 - Fica assegurado a todos livre e amplo acesso às praias do litoral paulista.

§ 1º - Sempre que, de qualquer forma, for impedido ou dificultado esse acesso, o Ministério Público tomará imediata providência para a garantia desse direito.

§ 2º - O Estado poderá utilizar-se da desapropriação para abertura de acesso a que se refere o “caput”.

ARTIGO 286 - Fica assegurada a criação de creches nos presídios femininos e, às mães presidiárias, a adequada assistência aos seus filhos durante o período de amamentação.

- Artigo 5º, L da Constituição Federal.

ARTIGO 287 - Declarado inconstitucional, em controle concentrado, pelo Supremo Tribunal Federal.

Parágrafo único - Declarado inconstitucional, em controle concentrado, pelo Supremo Tribunal Federal.

- Este artigo e seu parágrafo único foram objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 326-7, julgada procedente pelo Supremo Tribunal Federal, que declarou sua inconstitucionalidade.

- Texto declarado inconstitucional:

“Artigo 287 - A lei disporá sobre a instituição de indenização compensatória a ser paga, em caso de exoneração ou dispensa aos servidores públicos ocupantes de cargos e funções de confiança ou cargo em comissão, bem como aos que a lei declarar de livre exoneração. Parágrafo único - A indenização referida no “caput” não se aplica aos servidores públicos que, exonerados ou dispensados do cargo ou função de confiança ou de livre exoneração, retornem à sua função-atividade ou ao seu cargo efetivo.”

ARTIGO 288 - É assegurada a participação dos servidores públicos nos colegiados e diretorias dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais, de assistência médica e previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação, na forma da lei.

- Lei Estadual n.º 3.741, de 20/05/1983, que institui a obrigatoriedade de inclusão de, pelo menos, um representante dos trabalhadores de empresa, na Diretoria das Sociedades Anônimas em que o Estado seja majoritário, e alterações posteriores.

ARTIGO 289 - O Estado criará crédito educativo, por meio de suas entidades financeiras, para favorecer os estudantes de baixa renda, na forma que dispuser a lei.

- Lei Federal n.º 8.436, de 25/06/1992, que institucionaliza o Programa de Crédito Educativo para Estudantes Carentes, e alterações posteriores.

- Lei Federal n.º 10.260, de 12/07/2001, que dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

- Lei Estadual n.º 9.153, de 15/05/1995, que autoriza o Poder Executivo a criar linha de crédito especial para estudantes universitários e de ensino técnico, nos termos do artigo 289 da Constituição do Estado.

- Lei Estadual n.º 11.038, de 09/01/2002, que dispõe sobre a instituição do sistema de crédito educativo.

ARTIGO 290 - Toda e qualquer pensão paga pelo Estado, a qualquer título, não poderá ser de valor inferior ao do salário mínimo vigente no País.

ARTIGO 291 - Todos terão o direito de, em caso de condenação criminal, obter das repartições policiais e judiciais competentes, após reabilitação, bem como no caso de inquéritos policiais arquivados, certidões e informações de folha corrida, sem menção aos antecedentes, salvo em caso de requisição judicial, do Ministério Público, ou para fins de concurso público.

- Artigo 5º, XXXIV, alínea “b” da Constituição Federal.

- Artigos 93 a 95 do Código Penal (Decreto-lei Federal n.º 2.848, de 07/12/1940, e alterações posteriores).

Parágrafo único - Observar-se-á o disposto neste artigo quando o interesse for de terceiros.

ARTIGO 292 - O Poder Executivo elaborará plano de desenvolvimento orgânico e integrado, com a participação dos Municípios interessados abrangendo toda a zona costeira do Estado.

- Lei Estadual n.º 10.019, de 03/07/1998, que dispõe sobre o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro, regulamentada pelo Decreto Estadual n.º 49.215, de 07/12/2004..

- Decreto Estadual n° 47.303, de 07/11/2002, que institui e disciplina a composição e o funcionamento do Grupo de Coordenação Estadual e dos Grupos Setoriais de Coordenação a que se refere o artigo 8º da Lei n.º 10.019, de 03/07/1998, que dispõe sobre o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro.

ARTIGO 293 - Os Municípios atendidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo poderão criar e organizar seus serviços autônomos de água e esgoto.

- Lei Estadual n.º 118, de 29/06/1973, que autoriza a constituição de uma sociedade por ações, sob denominação de CETESB - Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Básico e de Controle da Poluição das Águas, e alterações posteriores.

Parágrafo único - A indenização devida à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo será ressarcida após levantamento de auditoria conjunta entre a Secretaria da Fazenda do Estado e o Município, no prazo de até vinte e cinco anos.

- Este parágrafo encontra-se com eficácia suspensa por meio de liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 1746 -6, que aguarda seu julgamento final.

ARTIGO 294 - Fica assegurada a participação da sociedade civil nos conselhos estaduais previstos nesta Constituição, com composição e competência definidas em lei.

ARTIGO 295 - O Estado manterá um sistema unificado visando à localização, informação e referências de pessoas desaparecidas.

- Lei Federal n.º 9.140, de 04/12/1995, que reconhece como mortas pessoas desaparecidas em razão de participação, ou acusação de participação, em atividades políticas, no período de 2 de Setembro de 1961 a 15 de Agosto de 1979.

- Lei Estadual n.º 9.761, de 24/09/1997, que dispõe sobre a impressão de fotos de menores desaparecidos em listas de bilhetes premiados da Loteria Estadual.

- Lei Estadual n.º 10.110, de 04/12/1998, que determina a obrigatoriedade do Estado manter ou estabelecer convênio com empresas ferroviárias, Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ, terminais rodoviários, aeroportos e parques públicos, no sentido de manterem ostensivamente, murais com fotos e qualificações de crianças e adolescentes desaparecidos, orientações sobre procedimentos no caso de localização e telefones para informações.

- Lei Estadual n.º 10.299, de 29/04/1999, que institui medidas tendentes a facilitar a busca e a localização de pessoas desaparecidas.

- Lei Estadual n.º 10.464, de 20/12/1999, que determina à autoridade policial e aos órgãos de Segurança Pública a busca imediata de pessoa desaparecida menor de 16 (dezesseis) anos ou pessoa de qualquer idade portadora de deficiência física, mental ou sensorial.

- Lei Estadual n.º 12.527, de 02/01/2007, que autoriza o Poder Executivo a criar a Central de Informações sobre Desaparecidos, junto à Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania.

ARTIGO 296 - É vedada a concessão de incentivos e isenções fiscais às empresas que comprovadamente não atendam às normas de preservação ambiental e às relativas à saúde e à segurança do trabalho.

ARTIGO 297 - São também aplicáveis no Estado, no que couber, os artigos das Emendas à Constituição Federal que não integram o corpo do texto constitucional, bem como as alterações efetuadas no texto da Constituição Federal que causem implicações no âmbito estadual, ainda que não contempladas expressamente pela Constituição do Estado. (NR)

- Artigo introduzido pela Emenda Constitucional Estadual n.º 21, de 14/02/2006.