sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Kretã Kaingang (AIR) pressionando autoridades federais



quinta-feira, 28 de outubro de 2010- Kretã Kaingang rebate Ministro da (in)Justiça e a publicação "Caros Amigos" retrata-se, publicando os 15 Pontos do AIR –
Atualizado Rosy lee Brasil

Kretã Kaingang (AIR) pressionando autoridades federais


- Kretã Kaingang rebate Ministro da (in)Justiça e a publicação "Caros Amigos" retrata-se, publicando os 15 Pontos do AIR –

O líder indígena Kretã Kaingang, co-fundador do Acampamento Indígena Revolucionário (AIR), instalado durante mais de nove meses na Esplanada dos Ministérios, defronte ao Ministério da Justiça, em protesto contra o Decreto 7056/09 – que “privatiza” a Funai - e a gestão petista do órgão indigenista, coordenador político da ARPIN-Sul (Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul) e um dos guerreiros que lutam, desde julho de 2009, pela exoneração imediata do Presidente da Funai, Márcio Meira, contra a instalação das hidrelétricas de UHE Mauá, UHE Monjolinho, PCH Rodeio Bonito, PCH Ludesa e PCH Mangueira de Pedras, impactando Terras Indígenas na Região Sul do país, assim como, contra toda e qualquer obra do PAC realizada sem consulta prévia (e/ou afetando negativamente Povos Originários), e, principalmente, contra a reestruturação – “onguização” - criminosa da Fundação Nacional do Índio.

No início do ano, Kretã foi um dos líderes indígenas que comandaram a ocupação da sede da Funai, em Brasília, durante uma semana; a ocupação da unidade do órgão em Londrina (PR), durante 25 dias, assim como, boa parte dos protestos do Acampamento Indígena Revolucionário na Capital Federal.

Agora, a liderança indígena do Paraná rebate a declaração criminosa do ministro etnocida da (in)Justiça, o lacaio petista do PAC, luiz paulo barreto, GENOCIDA, que, tendo as mãos sujas com o sangue dos Povos Originários, assinou a Portaria nº 564, de 08 de abril de 2010, legitimando o uso de “força letal” contra indígenas descontentes e formalizando a presença da Força Nacional na porta da Funai, impedindo a entrada de lideranças indígenas contra o Decreto Criminoso 7056 e a agenda genocida do PAC na sede do órgão, afirmou ao jornal O Estado de São Paulo que “a manutenção das reservas como espaços economicamente intocáveis gera dependência, corrupção e exploração predatória” e que 95% das Terras Indígenas previstas na Constituição já estão demarcadas, restando “só 5% de áreas pendentes para o país saldar uma dívida de cinco séculos com os povos tradicionais”.

O Acampamento Indígena Revolucionário lembra que a dependência dos Povos Indígenas às Ongs Assistencialistas, que mamam nas tetas do Governo Federal e das Embaixadas Estrangeiras, incluindo a do Estado Teocrático do Vaticano, é fruto da Política Indigenista Etnocida ditada pelo Palácio da Justiça e pela Casa (de Tolerância) Civil, que usam o Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI) para forjar uma encenação de “representatividade indígena” no Governo Federal e, assim, conseguir “anuência” dos Povos Originários às agendas homicidas do Programa de Aceleração do Crescimento e do Governo Luis Inácio Lula da Silva.

Nós, do Acampamento Indígena Revolucionário, lembramos ainda que a “corrupção” nasce diretamente no Gabinete do Ministro Nanico da Justiça, luiz paulo barreto, aparelhado pelas “cobras jararacas” gláucia, ana patrícia, terezinha e pelo Aprendiz de Pinóquio, aldo, e da Casa (de Tolerância) Civil, representada pelo assessor do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), paulo maldos, que, acompanhados de agentes federais à paisana e do vice-presidente nanico da funai, aluysio guapindaia, e da própria ana patrícia, assessora do Ministro, ofereceram, com assessoria – oculta - da Superintendência da Polícia Federal e sob eufemismo de “reposição de gastos” (custos que nunca existiram), PROPINA - no dia 12 de junho de 2010, às 8 horas da manhã, em negociação toda gravada em vídeo - às lideranças do Movimento Indígena Revolucionário para que recolhessem as suas faixas e abandonassem o protesto na Esplanada dos Ministérios.

Não satisfeito, o Governo Federal comete calúnia e difamação contra as lideranças indígenas do AIR, nascido espontaneamente das bases de todo o Brasil contra o Decreto Criminoso 7056/09 e contra a gestão Genocida do senhor Meira, plantando na imprensa corporativa – Globo (G1), Correio Braziliense e Repórter Brasil, entre outros veículos – um documento toscamente escrito à mão, no qual lideranças indígenas (dissidentes do AIR, devidamente expurgados) ACEITAM A PROPOSTA GOVERNAMENTAL DE PROPINA, fazendo crer, por meio da assessoria anônima de imprensa do órgão indigenista, que os líderes do Movimento Indígena Revolucionário haviam pedido suborno – quando, ao contrário, resistiam heroicamente ao frio, ao relento, ao cerco policial, à fome, às ações brutais de Terrorismo de Estado e às tentativas reiteradas de corrupção por parte dos representantes do Governo Federal, dormindo no chão, tendo suas redes e barracas, assim como documentos, remédios e alimentos confiscados pela polícia.

Quanto à “exploração predatória”, o AIR lembra que essa é estimulada diretamente pelo gabinete do Ministro da Justiça, por meio da Funai e do CNPI, e pelos gabinetes da Presidência da República e da Casa (de Tolerância) Civil, por meio do Decreto 7056/09 e das deliberações do CNPI, bem como, pelas portarias e ações dos respectivos gabinetes (onde os representantes das Ongs beneficiadas pelo “Decreto Sangrento” mantém os seus sacrossantos cargos), sempre a favor do Grande Capital, traduzido em linguagem eleitoral petista como “aceleração do crescimento”, e em detrimento dos Direitos e Interesses dos Povos Indígenas – desde que se aboletaram no poder, por meio do aparelhamento petista das instituições nacionais.

O Governo Federal tenta, desde 29 de julho de 2009, silenciar o levante indígena, sendo suspendendo licitação para compra de combustíveis (fundamental para aldeias e comunidades no interior do país, que precisam se deslocar pelos Rios e estradas de chão até as cidades mais próximas, como Altamira [PA], onde, para completar, a Administração Regional foi lacrada [http://www.youtube.com/watch?v=AQVWYG2ix-Q], afim de chegar à Brasília) no dia seguinte à publicação do Decreto Presidencial e fechando as unidades onde os indígenas poderiam conseguir passagens para chegar à Capital Federal para serem ouvidos, bem como, por meio de notas mentirosas à Imprensa Corporativa (Correio, Estadão, Globo, etc.), aliada do PAC na sua omissão em documentar a luta indígena contra a supressão dos Direitos e Interesses garantidos pela Constituição de 1988 na Esplanada dos Ministérios, e o aparelhamento de assessores, colaboradores e representantes de Ongs, tais como Cristiano Navarro e os repórteres Bianca Pyl e Maurício Hashizume e Verena Glass, em publicações burguesas tais como “Caros Amigos” e “Brasil de Fato”.

O Movimento Indígena Revolucionário, por meio de bravos militantes e apoiadores em São Paulo, tais como Miryám Hess (Rede Grumin de Mulheres Indígenas), conseguiu essa semana parte do seu Direito de Resposta e Reparação da publicação “Caros Amigos”, da editora Casa Amarela, que postou em seu site “Os 15 Pontos do Acampamento Indígena Revolucionário” (http://carosamigos.terra.com.br/) e “discute” a possibilidade de publicar uma matéria isenta sobre a luta do Acampamento Indígena Revolucionário na edição de dezembro.

A revista, em sua edição especial “Genocídio e Resistência dos Índios do Brasil”, escrita ironicamente por colaboradores de Ongs e representantes do Governo Federal, afirmou – na única linha dedicada ao AIR, manifestação espontânea que durante nove meses desafiou o Estado Brasileiro, acampado defronte ao Palácio da Justiça Congresso Nacional, resistindo a cinco mega-operações policiais e protagonizando energicamente, pela primeira vez na História das Relações entre Povos Indígenas e União Federal, um levante legítima e naturalmente gerado nas aldeias indígenas brasileiras contra o fechamento covarde dos Postos e Administrações da Funai e contra um presidente do órgão corrupto e nepotista, cuja gestão teve as diretrizes pautadas por um Plano Genocida de Estado, trazendo uma pauta de reivindicações nascida das discussões das lideranças indígenas das mais diversas etnias brasileiras com suas bases ao centro das decisões nacionais – que o Movimento Indígena Revolucionário teria o “suporte” do ex-presidente da Funai, Mércio Gomes (discurso utilizado pelo Ouvidor da Funai, Paulo Pankararu, e pelo delegado da 5º DP, Laércio Rosseto, para deslegitimar o Movimento Indígena Revolucionário defronte ao escrivão de polícia, na delegacia supracitada, no dia 10 de julho de 2010, Dia da Infâmia para os Povos Indígenas Brasileiros, quando apoiadores e indígenas foram ilegalmente presos, crianças, mulheres, idosos e gestantes indígenas brutalmente agredidas em ação coordenada pela Polícia Federal), o que, traduzido em bom português, significa dizer que os Povos Originários são incapazes de se articularem sozinhos, denotando o preconceito corrente nas Ongs hoje aparelhadas na máquina pública federal, não enxergando o indígena como Sujeito Político capaz de escrever a sua própria História (o discurso do “protagonismo” sendo utilizado tão somente para amealhar recursos para que as Ongs protagonizem os “seus feitos” e os indígenas sejam meros espectadores de suas desgraças).

O Acampamento Indígena Revolucionário lembra ainda que, advogado que é (comprou diploma?), o Ministro Nanico da (in)Justiça, barreto, deveria saber que a Constituição Federal não prevê o quanto de Terras Indígenas deveriam ser demarcadas e, sim, a necessidade de demarcação, em acordo com as demandas dos Povos Originários – sendo, portanto, o senhor barreto – o mesmo homicida que anulou portarias de demarcação e homologação dos Kaiwoá do MS e Guarani do SC, praticamente condenando esses grupos étnicos ao extermínio, entre outros CRIMES CONTRA A HUMANIDADE - deslegitimado para dizer o quanto de Terra Indígena deve ser demarcada ou não.

O Acampamento Indígena Revolucionário foi fundado por Carlos Pankararu, Lúcia Munduruku, Kretã Kaingang, Adriano Karipuna e Korubo, entre outros líderes INDÍGENAS, não tendo influência ideológica ou pecuniária do pensador Mercio Gomes, que apoiou ativamente a luta justa do AIR por meio do seu blog, sendo uma manifestação autenticamente indígena contra o banditismo institucional protagonizado pela atual gestão federal - sem o apoio de Ongs, Partidos ou Embaixadas Estrangeiras.

Abaixo a magnificamente bem embasada Carta-Resposta da liderança Kretã Kaingang, coordenador político da ARPIN-Sul, contra as declarações criminosas do Ministro Nanico da (in)Justiça, barreto, e questionando a "autonomia" oferecida aos Povos Indígenas pelos atuais mandatários do poder:

RESPOSTA AO PRONUNCIAMENTO DO MINISTRO.

Por Romancil Kretã Kaingang

"Uma Declaração cômoda e perigosa por parte do Ministro da Justiça quando afirma que 95% das terras indígenas estão demarcadas, como se os Povos Indígenas e suas comunidades não aumentassem a sua população, como se a população de 500 anos atrás fosse a mesma em 2010. Esquece o Ministro que o fato de estarem demarcadas, não significa que os índios têm acesso e usufruto destas terras porque mais da metade delas continua invadida e ocupada, seja de má ou boa fé, como acontece com as terras da região sul, onde muitas estão demarcadas, mas as famílias de colonos continuam vivendo e usufruindo as mesmas porque nunca foram indenizadas.

O compromisso do Estado Brasileiro em reservar terras para as comunidades indígenas não pode por fim ao processo demarcatório a que se refere o Ministro, sob pena de se agravarem ainda mais os conflitos pelas retomadas de terras, o Estado tem sim que garantir e reservar terras para a ampliação das reservas indígenas é impossível impedir o crescimento da população indígena porque o Estado diz que já não demarcará mais terras, submetendo nossos Povos a um verdadeiro "aparteid" em pleno século XXI, ao contrário do que afirma o Ministro, o Brasil está longe de pagar a dívida histórica com os Povos Indígenas, até porque ela não foi estipulada na devolução de 12% do território nacional, é muito mais que isso!

Nós também somos contra o paternalismo que deixou suas mazelas e uma dependência criminosa em nossas comunidades, mas mais criminoso ainda é simular uma "autonomia", sem que tivéssemos sido preparados para isso, é muito cômodo da noite para o dia o Estado Brasileiro declarar que somos autônomos através de um Decreto (7.056/2009),como aconteceu com os escravos vocês são livres se virem porque autonomia não se decreta, autonomia é um processo de preparação, de construção e de conquista, autonomia se exerce não se mendiga! O que o Estado está fazendo com nossas comunidades é irresponsável, quando declara que são autônomos, mas na hora de receber as compensações pelos prejuízos causados pelo PAC, como ocorrido com Sto. Antonio Jirau em que a FUNAI recebeu R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), para projetos com as comunidades indígenas, perguntamos: Porque os índios não receberam esse recurso através de suas organizações? É uma grande oportunidade de demonstrarem sua autonomia... Mas nessa hora são tutelados porque quem recebe os recursos é o governo através da FUNAI, essa autonomia que querem nos dar é de acordo com as conveniências, ou seja, quando convém somos autônomos, mas quando não convém, somos incapazes...

Se os Estado nos considera parte ativa do Brasil, porque não somos respeitados no nosso direito a consulta, conforme prevê a Convenção 169/OIT, quando se trata de colocar empreendimentos dentro das nossas terras, porque somos incapazes ou tutelados? O direito a consulta é um processo democrático onde os Povos Indígenas participam ativamente das negociações e decisões, mas isso sempre nos foi negado. Nós, Povos Indígenas do Brasil, sabemos da necessidade de se combater a extrema pobreza que afeta País onde vivemos através de projetos de desenvolvimento, mas também sabemos e afirmamos que isso não deve ocorrer à custa e em detrimento dos direitos humanos e fundamentais dos Povos Indígenas, sabemos também e queremos que o desenvolvimento que se leva a cabo em nosso país em nome da segurança energética e outras questões consideradas de relevante interesse público deve contemplar reconhecer e respeitar as diferenças e especificidades dos nossos Povos, porque se assim não o for, como não o tem sido, a pobreza que nos afeta é ainda maior, porque é uma pobreza que nos marginaliza que nos discrimina e que nos exclui dos processos de desenvolvimento interno.

Sabemos também que um dos pontos de maior resistência do governo em relação à implementação dos direitos indígenas é questão da consulta e do consentimento prévio, livre e informado, na implantação de mega-projetos que afetam nossas culturas e formas de vida, mas queremos que o Estado brasileiro veja o direito ao consentimento prévio, livre e informado não apenas como uma consulta para ouvir um "sim" ou um "não" em relação a determinado empreendimento, mas como uma oportunidade de estabelecer um diálogo definitivo entre Povos Indígenas e as instituições nacionais, em condições de equidade e igualdade, onde as partes coloquem sobre a mesa suas reais preocupações num diálogo franco e transparente, onde o respeito e a democracia sejam os condutores das decisões que favoreçam ambas as partes.

Ao invés de editar Decretos, Estatutos, Leis que se quer nos ouviram para serem redigidos, porque o Estado não apresenta propostas concretas de desenvolvimento das comunidades indígenas, onde estão essas propostas de que tanto se fala e que nunca são postas em prática?



Finalmente, queremos dizer que é no mínimo discriminatória a forma como o Ministro se dirige aos índios que ocupam ou ocuparam função (DAS) dentro da FUNAI, não vemos porque o índio não pode ocupar uma função dentro do órgão indigenista, se os brancos que são postos lá por indicações políticas muitas vezes são analfabetos e incapazes de executar as ações que o cargo exige.

Mais uma vez a ARPIN-SUL será implacável na defesa dos direitos indígenas, e não hesitaremos em responder e denunciar nas instâncias internacionais a violação cotidiana dos nossos direitos por parte do estado brasileiro".



Política Indigenista do Governo Lula (Criança Guajajara assassinada aos 6 anos de idade, no Maranhão, em 2006, em Ação Terrorista realizada por pistoleiros a mando do poder político local.)
Postado por Acampamento Indigena às 05:03
Rosy Lee Brasil:Pesso as todas Etnias do Brasil que não vote em Dilma Rosseff venho acompanhando tudo que está acontecendo e os Povos Indiginas foram enganados e amaioria não forão informados. Dilma Rosseff quando ministra da casa civil passou por cima de tudo e de todos desrespeitando á constituição e aproveitando as precha constituinte para prejudicar os Povos Indigenas e todos Brasileiros .decreto 7.056/09 (Reestruturação da FUNAI), de 28 de dezembro de 2009. O decreto do Executivo regulamenta o Estatuto do Índio (Lei 6.001/73).(Alienação)tercerisar Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

§ 1.º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

§ 2.º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

§ 3.º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.


§ 4.º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

§ 5.º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

§ 6.º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé.

§ 7.º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, §§ 3.º e 4.º.

Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.
ADCT

Art. 67. A União concluirá a demarcação das terras indígenas no prazo de cinco anos a partir da promulgação da Constituição.Rosy Lee Brasil Diz:demarcação de terras não da direiro de posse tem que Homologar ,terras da união vivendo 5anos ou mais não da direito de usocapião.

Brasília, 5 de outubro de 1988.

Ulysses Guimarães, Presidente
Mauro Benevides, 1.º Vice-Presidente

Ao Judiciário compete a grave missão de tornar efetivas as garantias asseguradas aos índios na Constituição de 1988, na Convenção 169 da OIT e nos diplomas legais de regência, impondo eficácia ao direito à igualdade por intermédio do respeito à diferença, garantindo, dessa forma, de modo eficiente e eficaz, o direito à vida em todas as suas formas.

Todo empreendimento de geração no Brasil precisa obter o Licenciamento Ambiental Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação. Para cada usina, são implantados programas de resgate de fauna, flora e sítios arqueológicos, toda população remanejada é indenizada e recebe assistência educacional e de saúde pública. o que não vem acontecendo com á maioria da população . Á intenção desse decretos e leis não tem nada haver com arcaica funai ,funasa á intenção é Internacionalização,Privatição que alienando os povos indigenas faz com que perca os direito que é de direito e dificuta recorrer.Assim dificutando e empurrando os mesmo á dependencia assistencialistá enganando com promesa que é direito minimo de todos Brasileiro.Educação ,saúde,Bem estar Familiar . Separando do convivel culturas Familiar,separando Brasileiros(as)O Desenvolvimento e Crescimento Sustentavel e meio Ambiente é agir com democracia respeitando os Direitos de todos dando livre abrito para que todos escolham o que é otimo para todos ,e não forçãr o individuou para o sistema para que deixe-os mas pobre e dele dependa para ficar ricos .Aproveitando respeitosamente pesso Tambem Ao MST que não vote Em Dilma .para ganhar tempo e reverte á situação de todas etnias pesso que vote em José Serra.

sábado, 23 de outubro de 2010

Indios do Brasil. Agência Senado - 19/05/2010 - Hidrelétrica de Belo Monte gera, antes de tudo, polêmica

Votem em JÓSE SERRA ,do Sol nasce novas esperançãs


ESPECIAL Atualização Rosy Lee Brasil
19/05/2010 - 12h24
Hidrelétrica de Belo Monte gera, antes de tudo, polêmica

A hidrelétrica de Belo Monte tem gerado muita polêmica em nível nacional e internacional, tanto entre os moradores da região - incluindo povos indígenas - como entre Organizações Não Governamentais (Ongs), ambientalistas, representantes de movimentos sociais, autoridades e celebridades.


Uma batalha judicial suspendeu por duas vezes a realização do leilão que decidiu pelo Consórcio Norte Energia como o responsável pela construção da usina. O leilão só pôde ser realizado no dia 20 de abril, e também gerou muita discussão, já que algumas das empresas concorrentes desistiram em cima da hora. Por fim, a obra deve contar com pesada injeção de recursos públicos via BNDES.

Até o diretor do filme Avatar, James Cameron, que visitou o Brasil em abril, criticou a construção da usina, participou de protestos e prometeu mobilizar apoio político no exterior contra sua construção. Seu argumento: a usina vai desalojar a população ribeirinha e pode acelerar o aquecimento global.

De forma geral, os críticos de Belo Monte alegam que o impacto ambiental e social da instalação de Belo Monte foi subestimado pelo governo, apontando ainda ineficiência da futura hidrelétrica. Em outras palavras, os custos financeiros e socioambientais seriam maiores do que os benefícios que poderiam ser gerados pela usina.

Entre os pré-candidatos à presidência da República, a senadora licenciada Marina Silva (PV) é a maior crítica do projeto. Mas o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) também já manifestou desagrado com a construção da usina. A ex-ministra das Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma Rousseff, que é pré-candidata do PT, reafirma apoio ao projeto. O governo alega que Belo Monte deve gerar cerca de 18 mil empregos diretos e 23 mil indiretos, além de proporcionar a expansão da oferta de energia em todo o país. Segundo a Aneel, Belo Monte vai integrar o Sistema Interligado Nacional (SIN), e aproveitará a cheia do rio Xingu para gerar muita energia, acumulando água nos reservatórios das usinas de outras regiões.

O reservatório de Belo Monte terá 516 Km² em áreas de cinco municípios do Pará: Altamira, Brasil Novo, Vitória do Xingu, Anapu e Senador José Porfírio. A usina aproveitará a queda d'água de 90 metros entre Altamira e o contorno do rio Xingu.

O complexo hidrelétrico é formado por três sítios interligados: Pimentel, Bela Vista e Belo Monte. O sítio Belo Monte abrigará a casa de força principal, com capacidade de gerar 11 mil MW de energia. Para a construção da usina, uma grande área será alagada, especificamente em terras dos municípios de Vitória do Xingu (248 Km²), Brasil Novo (0,5 Km²) e Altamira (267 Km²). Por esse motivo, seis mil famílias deverão deixar o local, segundo o governo, que promete nova instalação para esses moradores.

A usina de Belo Monte vai operar com o chamado "fio d'água", ou seja, sem reservatório de acumulação. Essa tecnologia, segundo a Aneel, utilizará dois tipos de turbinas, uma própria para desníveis entre 40 e 400 metros, e a outra de eixo horizontal, acoplada a um gerador e imersa no fluxo hidráulico.

Os estudos sobre o aproveitamento hidrelétrico da Bacia do rio Xingu foram iniciados ainda na década de 70 pelas Eletronorte (Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.). Em 1999, A Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A) pediu autorização à Aneel para realizar novos estudos sobre a viabilidade da usina Belo Monte em parceria com a Eletronorte, sua subsidiária. Tais estudos foram concluídos somente em 2009, devido a embargos judiciais, e incluíram avaliações sobre impactos ambientais, segundo a Aneel.
Helena Daltro Pontual / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Agência Senado - 19/05/2010 - Hidrelétrica de Belo Monte gera, antes de tudo, polêmica Rosy Lee Brasil Diz Votem em SERRA, do nasce novas Esperançãs Povos Indigenas e Todos Brasileiros .

Agência Senado - 19/05/2010 - Hidrelétrica de Belo Monte gera, antes de tudo, polêmica

Agência Senado - 19/05/2010 - Hidrelétrica de Belo Monte gera, antes de tudo, polêmica

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Brasil .Cacique Geral dos Caiapós - Ak'Jabour

Depoimento do Cacique Geral dos Caiapós - Ak'Jabour

Por Rosy Lee Brasil.20-10-2010

Nós queremos continuar nesse Governo com á Dilma porque eee ...primeiro que eu tó lado Presidente da Repulblica chama Lula, Inacio Lula da Silva que eu ajudei na campanha ne direto.como Dilma tá candidatanto qui nós queremos ajudar ela tambem,porque nos queremos continuar o mesmo governo..muito governo quii não faz nada para os indios mais nesse governo que foi feito muita coisa para os indios i para Brasil que levantou melhor bra..melhor presidente do Brasil pra nos tudo é u presidente lula, que éle é é ..reestrutura á funai nê..compra reetrura á funai para ser forte e continuar trabalhar se tem animada para ajudar os indios e demarcação Raposa Serra do Sol Demarcação á terra do meio i demarcação foi feito lá nu Baú .demarca-la nu é é..outros nossos parentes Etnias qui varias demarcação que foram feitos para os indios ,puriço que hojé em dia que indio do Pará i com meu povo quer ajudar u- Dilma ,para defender é é QUALIDADE DE SAÚDE< MELHOR DE SAÙDE nos queremos i ela continuar o trabalho de é EDUCAÇÃO qualidade dentro das Aldeias e tão poriso queremos Ajudar ela todo meu Povo tá Com U-Dilma.



Rosy Lee Brasil Diz:Educação e Saúde é dereito de todos ,constituição,Não se vende interece individual,prejúdica uma nãção . O Brasil Não está há venda è de Todos Brasileiros.Toda Está Infra estrutura que Dilma é Lula Está Fazendo é imposto meu seu e de todos Brasileiros .nada é de graçã e nunca deu nada ha ninquem.

domingo, 17 de outubro de 2010

Bispo de Regional da CNBB defende divulgação de panfleto contra Dilma

17/10/2010 18h24 - Atualizado em 17/10/2010 21h37
Bispo de Regional da CNBB defende divulgação de panfleto contra Dilma
‘Divulgação continua agora no segundo turno’, diz dom Benedito Beni.
Bispo diz que distribuiu 10 mil panfletos em 31 paróquias de Lorena.
Robson Bonin
Do G1, em Brasília Atualizado Rosy Lee Brasil

imprimir O texto é legítimo e foi aprovado no dia 26 de agosto, em São Paulo. A comissão episcopal representativa do Regional Sul 1, que engloba diversos bispos, fez uma nota no dia 26 de agosto, pedindo que esse apelo aos brasileiros e brasileiras tivesse ampla divulgação e isso ficou a critério de cada bispo. A divulgação começou a ser feita antes do primeiro turno e continua agora, antes do segundo turno. De modo que é um documento legítimo assinado pela presidência do Regional Sul 1 em nome do conselho episcopal"Dom Benedito Beni dos Santos, bispo diocesano de LorenaO vice-presidente do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Benedito Beni dos Santos, questionou neste domingo (17) a versão apresentada pelo presidente do regional, Dom Nelson Westrupp, segundo a qual o Regional Sul 1 não patrocina a impressão e a distribuição de folhetos a favor ou contra candidatos.

“O texto é legítimo e foi aprovado no dia 26 de agosto, em São Paulo. A comissão episcopal representativa do Regional Sul 1, que engloba diversos bispos, fez uma nota no dia 26 de agosto, pedindo que esse apelo aos brasileiros e brasileiras tivesse ampla divulgação e isso ficou a critério de cada bispo. A divulgação começou a ser feita antes do primeiro turno e continua agora, antes do segundo turno. De modo que é um documento legítimo assinado pela presidência do Regional Sul 1 em nome do conselho episcopal”, disse ao G1 dom Benedito Beni dos Santos, que é bispo diocesano de Lorena (SP).

Neste sábado, uma gráfica no bairro do Cambuci, em São Paulo, informou que imprimiu 2,1 milhões de folhetos com o texto intitulado "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", assinado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB. A candidata Dilma Rousseff classificou a distribuição desses folhetos como "crime eleitoral".

Dom Benedito dos Santos confirmou que o panfleto foi distribuído pela comissão. “Recebemos diretamente da Comissão em Defesa da Vida”, disse. A área de abrangência do Regional Sul 1 da CNBB compreende todo o estado de São Paulo.

O texto relaciona o PT e a presidenciável Dilma Rousseff à defesa da legalização do aborto e recomenda "encarecidamente a todos os cidadãos brasileiros e brasileiras" que, "nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto".

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Polícia Federal apreende panfletos contra Dilma em gráfica de São PauloDilma atribui folhetos a 'central de boatos' e diz que são 'crime eleitoral' Regional da CNBB diz em nota que não imprime nem distribui folhetosGráfica informa que imprimiu 2,1 milhões de folhetos contra DilmaNo sábado (16), o PT registrou boletim de ocorrência na polícia e fez uma representação à Justiça Eleitoral. Neste domingo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou à Polícia Federal a apreensão dos panfletos na gráfica.

Na nota divulgada neste domingo, o presidente do Regional Sul 1, Dom Nelson Westrupp, e demais bispos afirmaram que "não indicam nem vetam candidatos ou partidos e respeitam a decisão livre e autônoma de cada eleitor".

'Ampla difusão do documento'
Para dom Benedito Beni dos Santos, um dos integrantes da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, que assina o documento "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", distribuídos em igrejas católicas, a nota deste domingo contraria a decisão de “dar ampla difusão do documento”.

“Em nota do dia 26 de agosto, a presidência e a comissão representativa dos bispos do Regional Sul 1 da CNBB, em sua reunião ordinária, acolheram e recomendaram a ampla difusão do ‘Apelo a todos os brasileiros e brasileiras’. Assina a nota o presidente do Conselho Episcopal dom Nelson Westrupp. Então, causou a mim estranheza que essa nota tão clara seja agora, de certo modo, considerada como não autêntica”, disse dom Benedito dos Santos.

O bispo diocesano de Lorena diz que ficou “a critério de cada bispo” do Regional Sul 1 a divulgação do documento em forma de panfleto.

Apenas em Lorena, segundo ele, foram distribuídos 10 mil panfletos nas 31 paróquias da diocese. “Distribuímos para 31 paróquias da diocese e continuamos distribuindo no segundo turno. Estamos sendo fiéis ao que o representativo do Regional 1 pediu”, justificou.

O bispo chama de “oportunismo eleitoral” a carta apresentada pela candidata do PT na qual afirma ser contra o aborto e explica a orientação repassada aos fiéis.

“O documento cita o nome dela [Dilma] como aquela que aprovou o 3º Programa de Direitos Humanos do Governo. A nota não aconselha a votar nela. É uma recomendação de não votar no Partido dos Trabalhadores e em todos os candidatos favoráveis ao aborto”, declarou.

Veja abaixo reprodução do folheto distribuído pelo Regional Sul 1 da CNBB:



Panfleto contra Dilma com texto do Regional Sul I da CNBB. (Foto: Reprodução)Rosy Lee brasil diz Que é Primeira impressão e que fica.Bispo de Regional da CNBB defende divulgação de panfleto contra Dilma
O texto relaciona o PT e a presidenciável Dilma Rousseff à defesa da legalização do aborto e recomenda "encarecidamente a todos os cidadãos brasileiros e brasileiras" que, "nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto".

sábado, 16 de outubro de 2010

Liminar da Justiça Federal do Pará suspende leilão de Belo Monte

14/04/10 - 20h10 - Atualizado em 14/04/10 - 20h56 Atualizado Rosy Lee Brasil
Liminar da Justiça Federal do Pará suspende leilão de Belo Monte
Disputa estava marcada para a próxima terça-feira (20).
Multa em caso de descumprimento é de R$ 1 milhão.
Do G1, em São Paulo


A Justiça Federal do Pará concedeu nesta quarta-feira (14) uma liminar que suspende o leilão que vai selecionar as empresas que construirão a hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. O leilão estava marcado para a próxima terça-feira (20).
 
A liminar foi pedida pelo Ministério Público Federal paraense, que moveu ação civil pública apontando irregularidades no empreendimento. A promotoria argumenta que falta regulamentação do artigo 176 da Constituição e que seria necessária a edição de uma lei ordinária para a construção de hidrelétricas em área indígena.
 
Há possibilidade de recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª região, em Brasília.
 
 
A decisão do juiz Antonio Carlos Almeida Campelo suspende a licença prévia para construção da hidrelétrica e cancela o leilão até o julgamento do mérito da ação. Pela liminar, o Ibama não deve emitir nova licença ambiental para a construção da hidrelétrica e a Aneel não deve fazer novo edital para o leilão.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Ibama e as empresas ficam sujeitas a multa de R$ 1 milhão em caso de descumprimento da liminar. 
 
 A Advocacia Geral da União (AGU), que representa a União judicialmente, disse que vai esperar a intimação formal para se manifestar. A reportagem do G1 tentou entrar em contato com a Aneel e com o Ibama, mas não conseguiu contato na noite desta quarta-feira.
  
 
O Ministério Público Federal disse que aguarda também o julgamento de outra ação proposta, que aponta irregularidades ambientais na licença de Belo Monte.
 
Histórico
A obra, uma das vitrines do governo federal, é alvo de contestações por parte de moradores locais, especialistas e entidades nacionais e internacionais. Eles criticam a viabilidade econômica da obra, o impacto para comunidades indígenas e temem a seca em parte do rio.
 
 
O governo, no entanto, diz que os índios não serão afetados e afirma que a obra é fundamental para garantir o abastecimento de energia elétrica nos próximos anos.
 
 
saiba mais
• Braskem não deve entrar em consórcio para Belo Monte
• Aneel adia prazo para inscrição em leilão da usina de Belo Monte
• Cameron critica Belo Monte e diz que 'problema não é só do Brasil'
• José Alencar critica diretor de 'Avatar' por protesto contra Belo Monte
• Brasília tem protesto contra usina de Belo Monte
• Camargo Corrêa e Odebrecht desistem do leilão da usina de Belo Monte
• Obra nem começou, mas já atrai migrantes e investimento para Altamira
• Entidades e população local apontam prós e contras de Belo Monte


Até agora, só um consórcio estava confirmado para participar do leilão, o formado por Andrade Gutierrez, Vale, Votorantim e Neoenergia. As indústrias de áreas alheias à construção civil participam porque têm interesse em obter a energia gerada pela hidrelétrica.

As construtoras Camargo Corrêa e Odebrecht, que formariam um segundo consórcio, anunciaram no começo de abril que não participarão do leilão. Elas alegaram que "após análise detalhada do edital de licitação da concessão, assim como dos esclarecimentos posteriores fornecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as empresas não encontraram condições econômico-financeiras que permitissem sua participação na disputa".

A grande críticas das empresas se concentra no preço máximo estabelecido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o preço da energia, de R$ 83 por MWh. Isso significa que vence o leilão para construir a hidrelétrica o grupo que oferecer a menor tarifa de energia.
 
A usina hidrelétrica de Belo Monte deve ser a terceira maior do mundo, atrás da binacional Itaipu e da chinesa Três Gargantas, tem investimentos previstos de R$ 19 bilhões. O empreendimento tem entrada de operação prevista para 2015 (1ª fase) e 2019 (2ª fase), e terá capacidade instalada de 11 mil megawatts, com garantia física de 4.571 megawatts médios.
 
Com informações da Reuters

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Álvaro Tukano faz duras críticas ao atual presidente da Funai

segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Atualização Rosy Lee Brasil

Álvaro Tukano faz duras críticas ao atual presidente da Funai
Um dos grandes e mais respeitados líderes indígenas do Brasil, Álvaro Tukano, que, junto com Marcos Terena e Mário Juruna, estabeleceram as bases do movimento indígena no Brasil, nos idos de 1979, escreveu email para deputados do PT, do qual é membro há muitos anos, no qual tece sérias críticas à atual gestão da Funai.

Álvaro Tukano exige que o presidente Lula tome providências antes que a situação política fique mais embaraçosa para ele, sobretudo nessas eleições.

____________________________________

Foram 47.651.434 votos para companheira Dilma Rousseff.


Sou ÍNDIO TUKANO, PETISTA, eleitor de BSB, Setorial dos Movimentos Populares do PT Nacional. Fomos traídos por Pres da FUNAI que, é, também, Pres Comissão Nacional de Política Indigenista - CNPI. Ele impôs reestruturação da Funai, sem consentimento das lideranças tradicionais. Ele nunca compareceu no Congresso Nacional quando foi convocado para dar explicações sobre os crimes que acontecem no MS e no resto país. Ele só trouxe "amigos" oportunistas, entre "ASPAS", sonhadores, amigos dos amigos para Brindar os Cargos de Confiança.... São todos de BELÉM, o que nunca foi aceito pelos petistas índios e simpatizantes.


Esse presidente da Funai, sem dúvida, defende a presença da FORÇA NACIONAL que continua até hoje na porta da FUNAI. Eu e outros fomos barrados para entrar na Funai, só éramos contrários à reestruturação e ideológicos puros para defender os interesses reais de nossos povos.


Enquanto isso, infelizmente, toda a fronteira do Brasil continua VAZIA, SEM FORÇA NACIONAL para combater as ARMAS PESADas dos TRAFICANES DE DROGAS.


Os Chefes de Postos Indígenas NAS ÁREAS, apesar de receber os salários em dia.


O Presidente da Funai, sem dúvida, corrompe os membros da CNPI que fizeram a roda de discussão fechada nos Hotèis de 5 Estrelas, Diárias e outras mordomias para defender os interesses pessoais do Presidente da FUNAI que, juntamente, com o Coordenador das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - COIAB ( anterior ) venderam os direitos coletivos das Nações Insdígenas.


Violaram os Direitos Nacionais e Internacionais das Nações Indígenas, mandaram construir a Usima Hidrelétrica da Belo Monte para grandes empresas privadas de sempre para matar ÍNDIOS e Florestas. Os índios do Mato Grosso não têm terra, água e vida. Os índios estão morrendo! Os índios do Xingú vão morrer em nome do DESENVOLMIMENTO PREDATÓRIO em todos os sentidos.


Ecologistas, índios e brancos, todos defensores da vida não acreditam na FUNAI e nos políticos que apóiam o atual pres Funai.


Por que o Pres LULA não atendeu as reivindicações das nações indígenas que defendem a vida das florestas e dos rios?


Em São Gabriel da Cachoeira, AM, os índios presentes no Hotel de Trânsito do Exército não pediram para salvar apenas algumas línguas indígenas - 20 - que custavam mais de 2.5 milhões de reais para os pesquisadores ligados ao atual pres Funai.


Hoje, os Pontos de Culturas Indígens - 75 no Brasil, não podem ser tratados com propriedades privadas do Sr. Levinho, Diretor do Nacional do Índio do Rio Janeiro, que vê os índios com objetos de pesquisa.


Digo isso com muita diganidade, que não somos gorilas, pernilongos, os bichinhos de estimação...


Nesse governo os direitos indígenas foram roubados. Até o Dr Paulo Panakararú, hoje, dirigindo a Ouvidoria, infelizmente, não está fazendo nada para defender os indios do MS e outros que são perseguidos pela Polícia Federal. Agora, ele gosta de viajar na ONU. Ninguém sabem o que ele diz por la...


Para atual pres Funai só valem os índios que são meramente informantes para os pesquisadores. Assim, NÃO DÁ!


Por causa da reestruturação autoritária por parte do atual pres Funai, sim, houve o derramento de sangue entre índios na porta da Funai, em janeiro do corrente. Mais de 700 índios fizeram protesto contra a reestruração forçada da Funai.


Essa incoerência indígenista por parte do Márcio Meira, sim, só trouxe desgaste política para o Partido dos Trabalhadores que, nas eleições passadas, 95% dos eleitores indígenas votaram no LULA. Se atual Governo fosse capar de salvar a ecologia deveria trocar o atual pres Funai que só deu desgaste político no movimento indígena.


A Associação Brasileira de Antropologia, sim, deveria rever a ÉTICA PROFISSIONAL à Questão Indígena. Quem está está no Governo LULA é Márcio que fica enganando todo tempo.


Quem está errado é o Ministério da Justiça que mandou derrubar dois árvores que davam sombra aos índios descontentes com a reestruturação. Em plena Esplanada dos Ministérios os índios enfrentaram mais de mil soldados montados em cavalos, carros, Polícia Civil e Militar, a PF. O Dr. Paulo Pankararú não defenderu absolutamente os parentes que deitavam no chão e que passavam todo tipo de humilhação, discriminação, fome e violência.


Então, meus caros companheiros, a DILMA e nós temos que ver tudo isso. Fora Márcio Meira!


Álvaro Tukano. Rosy Lee Brasil Diz: Mercio meira no Brasil não se planta dinheiro se ganha. O povo quer politica de Sustentabilida dignida á pessoa humana democracia jústa o Povos Indigenas e á Nação já foram muitos prejudicada por ganancia terceiro sejam coerente .O Brasil não se desenvolve economicamente com discriminação,fome e á marginalização.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Após primeiro turno, boatos para dar e vender

04/10/2010
às 18:14
Após primeiro turno, boatos para dar e vender

atualização Rosy Lee Brasil
Fernando Gabeira vice de José Serra? Aécio Neves vice de José Serra? Indio da Costa fora? Marina Silva ministra do Meio Ambiente de Serra? Ou de Dilma Rousseff? Nem bem foi anunciado o segundo turno das eleições presidenciais e já brotam em rodas de políticos e na internet boatos sem fim.

Serra teria manifestado a interlocutores o desejo de ter Gabeira como parceiro de chapa. A hipótese vazou. E despertou a ira de líderes do DEM, que, a muito custo e na última hora, impuseram Indio como dupla de Serra.

O embarque de Gabeira na chapa, apesar de passível de contestação pela lei eleitoral, turbinaria a migração de votos verdes para o tucano. Figura rara na campanha de Serra no primeiro turno, Indio fracassou na conquista de votos entre conterrâneos. No estado do Rio de Janeiro, Serra ficou em terceiro lugar, com 22,5% dos votos.

De certo e seguro até agora, há a declaração de apoio de Gabeira a Serra, uma estremecida relação entre o tucano e o presidente do DEM, Rodrigo Maia, e um confuso desmentido de Serra sobre o assunto. “Eu tenho entendido que não há possibilidade legal”, disse o presidenciável nesta segunda, ao ser questionado sobre a troca de vice, em Minas Gerais.

Vem de lá, aliás, mais uma especulação – a de que o senador recém-eleito Aécio Neves, desde sempre o vice dos sonhos dos tucanos, assumiria finalmente o posto. Em luto pela morte do pai, Aécio deve submergir pelos próximos dias.

O fator Marina – A barganha do PSDB e do PT pelo apoio do PV e de Marina Silva também motivou tititis. Serra e Dilma teriam oferecido a ela o ministério do Meio Ambiente caso eleitos. Pelo perfil de Marina, parece pouco provável que ela aceitasse tal proposta.

A verde convocou coletiva para o início da noite desta segunda em São Paulo. Podem começar a surgir daí respostas a tantos pontos de interrogação. Ou não. A conferir.

(Carolina Freitas, de São Paulo)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Guarani tem terra reconhecida pelo Governo Federal

01/10/2010 19:58
atualização Rosy Lee Brasil
Guarani tem terra reconhecida pelo Governo Federal
Liziane Berrocal
O grupo indígena guarani-ñhandeva ganhou hoje a posse permanente da terra indígena “Sombrerito”. A área que fica em Sete Quedas, na fronteira entre o Mato Grosso do Sul com o Paraguai tem a medida de 12.608 hectares.

O próximo passo é a demarcação física pela Funai (Fundação Nacional do Índio) para que seja feita a homologação pelo presidente da República.

Segundo o Ministério Público Federal essa é a segunda terra que os Guarani recebem. A primeira foi em Juti, a TI Taquara.

Em MS está concentrada a segunda maior população indígena que segundo o MPF vive em situação de “insegurança fundiária. Há conflitos pela terra entre índios e fazendeiros e grupos indígenas enfrentando altos índices de desnutrição, violência e suicídio, por compartilharem espaços diminutos, que não proporcionam opção de geração de renda. Acampamentos de índios que não possuem terra alguma e não têm para onde ir são presença constante nas rodovias do estado”.

Inclusive, a região de Sombrerito possui um extenso histórico de violência, quando em junho de 2005 os índios resolveram forçar a continuidade dos trabalhos, com a ocupação da Fazenda Sombrerito, em 26 de junho de 2005.

De acordo com os relatos, durante aquela madrugada, um grupo de não-índios manteve quatro indígenas como reféns, torturando-os por horas. O caminhão que transportara a comunidade até a área foi completamente destruído por fogo ateado pelos agressores.

Para o MPF, a região é de identificação ancestral dos guarani, atestado por estudos realizados com os indígenas.

Funai mantém proibição de acesso a índios isolados em Mato Grosso

Funai mantém proibição de acesso a índios isolados em Mato Grosso

atualização Rosy Lee Brasil

Plantão | Publicada em 01/10/2010 às 12h34m
TV Centro América CUIABÁ - A Fundação Nacional do Índio (Funai) publicou no Dário Oficial da União o Ato Ministerial que renova por mais dois anos a restrição de entrada e permanência de pessoas estranhas nas terras indígenas Piripkura, localizadas nos municípios de Colniza, distante 1.065 km de Cuiabá, e Rondolândia , distante 1600 km de Cuiabá, no noroeste de Mato Grosso. A proibição passou a valer a partir desta quinta, de acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União. Uma das preocupações principais da Funai, é a integridade desses povos indígenas isolados.

O grupo indígena contatado em 1988 da etnia Tupi-Kawahiva, mais conhecidos por outros índios da região como Piripkura, ainda vêm sendo estudado e acompanhados pela Funai. Como garantia da proteção territorial, contra o avanço de fazendas de gado, o órgão tomou a decisão para manter o controle de acesso à terra indígena. Em parceria com o Ibama, Policia Federal, a Funai continua com a interdição imposta há dois anos atrás. Essa renovação da interdição dará tempo para terminar os estudos sobre os grupos isolados da região.

A Coordenação Geral de Índios Isolados e Recém Contados - CGIIRC está acompanhando e emitindo a autorização para aqueles que queiram ingressar nas terras Piripkura.

Além disso as coordenações próximas as áreas estará fazendo o controle e a fiscalização nas terras.

- A Funai tem a responsabilidade de assegurar os direitos dos índios e fazer um controle com relação às contaminações, prevenindo qualquer doença - reforça Ariosvaldo dos Santos, um dos técnicos indigenistas da CGIIRC, quando menciona que essa ação é tanto para o controle na exploração da terra quanto para prevenção de riscos à saúde da comunidade isolada.

Alguns povos indígenas mantiveram-se afastados de todas as transformações ocorridas no País. Eles mantêm as tradições culturais de seus antepassados e sobrevivem da caça, pesca, coleta e agricultura incipiente, isolados do convívio com a sociedade nacional e com outros grupos indígenas.

Os índios isolados defendem seu território e, quando não podem mais sustentar o enfrentamento com os invasores de seus domínios, recuam para regiões mais distantes.

Pouca ou nenhuma informação se tem sobre eles e, por isso, sua língua é desconhecida. Entretanto, sabe-se que alguns fatores são fundamentais para possibilitar a existência futura desses grupos. Entre eles, a demarcação das terras onde vivem e a proteção ao meio ambiente, de forma a garantir sua sobrevivência física e cultural.

Há na FUNAI, desde 1987, uma unidade destinada a tratar da localização e proteção dos índios isolados, cuja atuação se dá por meio de sete equipes, denominadas Frentes de Contato, atuando nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Mato Grosso, Rondônia e Goiás.

Confira os planos dos presidenciáveis para a Amazônia

01/10/10 - 20h38 - Atualizado em 01/10/10 - 20h51
Confira os planos dos presidenciáveis para a Amazônia
Série do Globo Amazônia mostra propostas ambientais para a região.
Belo Monte, Código Florestal e desmatamento estão entre temas abordados.
atualização Rosy Lee Brasil
Do Globo Amazônia, em São Paulo
O Globo Amazônia preparou uma série de reportagens mostrando as propostas e ideias dos presidenciáveis para região amazônica, em especial aquelas que têm implicações ambientais. Clique abaixo para ler cada sobre cada candidato:



Dilma Rousseff (PT)

José Serra (PSDB)

Marina Silva (PV)

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL)




Candidatos participam do último debate na televisão, nesta quinta-feira (1º). (Foto: Alexandre Durão/G1)