sexta-feira, 29 de maio de 2009

Amazônia perdeu o equivalente a três parques da Tijuca

/ desmatamento
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29/05/09 - 09h36 - Atualizado em 29/05/09 - 09h38
Atualizado Por Rosy Lee Brasil

Amazônia perdeu o equivalente a três parques da Tijuca em abril, diz Imazon
Área devastada durante o mês foi de 121 quilômetros quadrados.
Numero representa queda de 22% em relação ao mesmo mês de 2008.

Do Globo Amazônia, em São Paulo
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Um relatório lançado nesta sexta-feira (29) pela ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) indica que a Amazônia perdeu 121 quilômetros quadrados de floresta em abril. A área equivale a cerca de três vezes a área do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. Em comparação com o mesmo mês de 2008, houve queda de 22% na devastação.



Vigie a devastação da floresta usando o mapa do Globo Amazônia.








Caminhão de madeira ilegal apreendido no Pará. Grande presença de nuvens atrapalohou medição do desmatamento no estado. (Foto: Norberto Souza/Ibama-PA)
O instituto ressalta que, devido à cobertura de nuvens, não foi possível enxergar cerca de 65% da Amazônia nas imagens de satélite utilizadas. A medição do Imazon é feita paralelamente à do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao governo federal. Na avaliação da ONG, são considerados apenas os locais onde a floresta foi totalmente destruída. O cálculo das áreas parcialmente degradadas é feito de forma separada.

O instituto também divulgou a medição referente ao mês de março, que apontou 57 quilômetros quadrados de florestas derrubadas, o equivalente a cerca de três vezes a Ilha de Fernando de Noronha. Em comparação com março de 2008, houve queda de 50%.

Mato Grosso lidera

Em março de 2009, o desmatamento foi maior em Mato Grosso (39%) e Roraima (34%), seguido de Rondônia (13%), Acre (7%), Amazonas (6%) e Pará (1%). Em abril, 45% do desmatamento ocorreu em Mato Grosso, seguido do Pará com 32% e Roraima com 14% e os 9% restantes no Amazonas, Rondônia e Acre.

Na medição das áreas que sofreram degradação parcial, com queimadas ou retirada de madeira, o Imazon detectou 14 km² em março e 300 km² em abril. Como o instituto começou a detectar esse tipo de devastação em setembro de 2008, não é possível comparar os números com os mesmos meses do ano anterior.



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Ministério Público investiga causas do rompimento de barragem no Piauí

/ brasil / Chuva no PiauíCELULAR RSS O Portal de Notícias da Globo

29/05/09 - 17h49 - Atualizado em 29/05/09 - 18h43

Ministério Público investiga causas do rompimento de barragem no Piauí
No início do mês, população havia sido retirada da área por precaução.
Procuradores querem explicações sobre retorno de moradores para região.

Do G1, com informações do Globo Notícia
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O Ministério Público Federal no Piauí vai investigar as causas do rompimento da Barragem de Algodões, em Cocal, no norte do Piauí. O reservatório rompeu na quarta-feira (27) e deixou cinco mortos.


Os procuradores também querem explicações sobre a autorização que os moradores receberam para voltar para casa há 15 dias. No início do mês, após um vazamento ter sido registrado no local, população foi retirada às pressas por equipes de resgate.


Equipes do Corpo de Bombeiros trabalham nas buscas por vítimas, desaparecidos e no resgate de desabrigados.



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Hospital para feridos em rompimento de barragem funciona com gerador Sobe para cinco o número de mortos após barragem romper no Piauí Cai número de desaparecidos após rompimento de barragem no PI Três helicópteros devem reforçar resgate após rompimento de barragem Bombeiros suspendem busca por desaparecidos no Piauí
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Um trecho da BR-343 foi destruído no município de Buriti dos Lopes (PI).


A pedido do Ministério Público, peritos da Polícia Federal vão investigar possíveis falhas na construção da barragem.


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Tesouros da história estão guardados nas entranhas dos Andes. Rios furiosos rasgam os vales. A floresta cresce viva na vertical. Ao todo são 40 mil qu

O lugar reúne achados da história sobre o homem primitivo das américas

atualizado por Rosy Lee Brasil

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Quinta-feira, 28/05/2009

O lugar reúne achados da história sobre o homem primitivo das américas. Ao todo, 230 múmias encontradas nas montanhas da cidade fazem parte do acervo do museu.





Caçadores buscam beija-flor raro para comer seu coração

/ Animais silvestres
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29/05/09 - 10h35 - Atualizado em 29/05/09 - 10h35

Caçadores buscam beija-flor raro para comer seu coração
Pesquisadores calculam que restam apenas 2 mil exemplares do mirabilis.
Pássaro da Amazônia peruana é mistura de colibri com pavão.

Do Globo Amazônia, com informações do Bom Dia Brasil
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Em um dos pontos mais altos da Amazônia, onde ela se mistura com a Cordilheira dos Andes, agricultores peruanos convivem com uma raridade da fauna: o beija-flor mirabilis. O maravilhoso, como preferem chamar os especialistas em pássaros. Não é fácil encontrá-lo. É um animal exclusivo desta área. Ocupa uma faixa de 200 quilômetros de extensão, entre dois e três mil metros de altitude.



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Série mostra riqueza histórica da Amazônia peruana Museu peruano mantém 230 múmias de índios amazônicos Penhascos abrigam 'cidade dos mortos' na Amazônia peruana Entre Amazônia e Andes, ruínas revelam civilização anterior aos incas Amazônia peruana esconde a terceira maior cachoeira do mundo
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De acordo com os biólogos, atualmente não há mais do que 2 mil colibris mirabilis em toda a natureza. A população tem diminuído muito nos últimos anos. É que, embora seja uma espécie raríssima, é um animal muito perseguido pelos caçadores. O bichinho foi parar na lista dos mais ameaçados de extinção. A caça é para comer o coração do mirabilis - onde, segundo uma lenda, há propriedades afrodisíacas.

Um engenheiro agrônomo da região transformou seu sítio em reserva particular. Quer ajudar a proteger o animal. O beija-flor gosta muito de uma espécie de orégano da montanha que tem bastante na reserva. Gosta também de vasos com água açucarada. É desse jeito que alguns produtores costumam atrair colibris para suas chácaras.

O corpo tem cinco centímetros apenas. Mas medindo tudo, chega a 15. É que este colibri tem duas espátulas curiosas na cauda. Os estudiosos dizem que são armas de proteção contra os predadores naturais. É um pássaro diferente de todos os outros, único no mundo inteiro.



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Indígenas isolados correm risco de extinção, diz ONG

Enviado por Ricardo Noblat - 29.5.2009| 3h03m
deu na folha de s.paulo
Indígenas isolados correm risco de extinção, diz ONG

Segundo organização inglesa, grupos estão localizados no Maranhão e em Mato Grosso

Funai reconhece gravidade do caso, mas afirma que toma medidas preventivas; para antropólogo, solução está na demarcação de áreas

De Matheus Pichonelli:

Relatório da ONG inglesa Survival International aponta que duas tribos brasileiras de índios isolados estão entre as com maior risco de extinção na América do Sul.

O estudo indica que os territórios de índios awá (ou guaja), no oeste do Maranhão, e de índios kawahiva do rio Pardo, que vivem no norte de Mato Grosso, estão sendo destruídos pela exploração ilegal de madeira.
Juntos, os dois grupos somam, no máximo, 110 índios.

Indígenas isolados são populações que vivem até hoje sem contato com outras tribos ou órgãos indigenistas. De acordo com a CGII (Coordenação Geral de Índios Isolados), ligada à Funai (Fundação Nacional do Índio), foram identificadas 69 áreas no país onde podem existir índios não contatados.

A ONG aponta ainda que outras duas tribos do Peru e uma do Paraguai também correm risco de extinção. No Peru, o problema é a exploração de petróleo e madeira. Já no Paraguai, são criadores de gado brasileiros que ameaçam os índios. A existência dessas populações veio à tona em maio de 2008, quando a Funai divulgou imagens de grupos isolados no Acre. Fotos de índios tentando acertar o avião dos "invasores" com arcos e flechas tiveram repercussão internacional.

À época, o episódio gerou contestações sobre a existência dos grupos. No relatório, a ONG cita o caso de um jornal britânico que publicou reportagem lançando dúvidas sobre a história e, meses depois, admitiu a validade das imagens. Segundo Fiona Watson, coordenadora da Survival International, as fotos criaram interesse de pessoas que não sabiam da existência de grupos isolados em pleno século 21. Assinante do jornal leia mais em: Indígenas isolados correm risco de extinção, diz