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05/06/09 - 21h09 - Atualizado em 05/06/09 - 21h09
Paulistanos comemoram o Dia Mundial do Meio Ambiente
Na Avenida Paulista, a mais famosa da cidade, a preocupação foi com o ar que respiramos. Um laboratório móvel indicou, em uma escala de 0 a 20, o nível de poluentes nos pulmões.
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Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em São Paulo, onde os problemas ambientais são proporcionais ao tamanho da metrópole, cidadãos usaram a data para valorizar ações que podem ajudar a melhorar o planeta.
No céu, balões coloridos. No Dia Mundial do Meio Ambiente, eles levam sementes de árvores nativas da Mata Atlântica. Além disso, são feitos com um material que não vai agredir a natureza.
“A bexiga vai estourar, a semente vai cair na terra e vão nascer as raízes. Vai nascer um pé de ipê”, explica Beatriz Paes, de 8 anos.
Índios também participaram da festa. O ritual na Serra da Cantareira é para pedir proteção à floresta.
Na Avenida Paulista, mais famosa de São Paulo, a preocupação foi com o ar que respiramos. Um laboratório móvel indicou, em uma escala de 0 a 20, o nível de poluentes nos pulmões.
Walace, que sempre viveu e trabalhou na região central da cidade, descobriu como que seus pulmões já registram a presença de poluição. “Não tem para onde fugir. Você está exposto 24 horas por dia em São Paulo”, ele afirma.
Luciana e Laura estão fazendo a parte delas. As duas são vizinhas, trabalham juntas e dividem o meio de transporte.
“Além de estar colaborando com o meio ambiente, a gente ainda está economizando”, ensinam as vizinhas.
Nas grandes cidades, onde é impossível fugir dos efeitos da poluição, plantar uma árvore é importante. Uma árvore pequena pode até parecer que não faz assim tanta diferença, mas 10 mil árvores, plantadas por uma única pessoa, podem fazer a diferença.
Há cinco anos, o administrador Hélio da Silva plantou as primeiras mudas em um canteiro de uma das principais avenidas da Zona Leste e, desde então, vem ajudando a mudar a paisagem da região com menor índice de área verde da cidade.
“É o planeta que nos dá vida e eu sou muito grato a esse planeta. O mínimo que eu posso fazer é deixar esse planeta respirar um pouquinho melhor”, conclui Hélio.
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