Epidemia de malária mata pelo menos 17 indígenas yanomami na Venezuela
Funcionários de saúde haviam reportado número maior de mortos.
Indígenas vivem na Venezuela e, no Brasil, entre Roraima e Amazonas.
Do Globo Amazônia, com agências internacionais
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Ao menos 17 indígenas yanomami da Venezuela morreram em uma epidemia de malária nos últimos três meses. A informação foi passada à agência de notícias Associated Press (AP) pelo diretor regional de saúde no estado venezuelano do Amazonas, Miguel Hernandez.
Segundo o funcionário, um time de especialistas visitou três áreas remotas na reserva Yanomami na Venezuela, confirmando as mortes em entrevistas com indígenas em aldeias. A estimativa é menor do que a apresentada na semana passada por funcionários de saúde indígena que também estiveram nas aldeias e conversaram com lideranças. De acordo com eles, cerca de 50 índios morreram.
Em entrevista à AP, Hernandez disse que uma nova análise confirmou o menor número de mortes e que o governo medicou mais de 150 pessoas contra a malária em três aldeias.
No Brasil, a Terra Indígena Yanomami se divide entre os estados de Amazonas e Roraima. (Foto: Editoria de Arte G1)
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Segundo ele, os médicos confirmaram a doença em 60 indígenas entre 91 pacientes que eram tratados por diarreia ou problemas respiratórios. O acompanhamento será feito em outras visitas neste mês.
Os povos yanomami vivem entre a Venezuela e o Brasil, onde habitam áreas do Amazonas e de Roraima, e têm organismo fraco contra doenças que não são comuns entre indígenas, como a gripe. As doenças podem ser transmitidas por invasores das reservas, geralmente garimpeiros e madeireiros.
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