segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Índios são acusados de agredir mulher em Londrina

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010, 17:55 | Online


Índios são acusados de agredir mulher em Londrina
Ela sofreu traumatismo craniano grave ao ser atingida na cabeça por uma pedra
Evandro Fadel, de O Estado de S.Paulo
Atualizado Rosy Lee Brasil

CURITIBA - Uma mulher de 34 anos, sofreu traumatismo craniano grave, na madrugada de sábado, ao ser atingida na cabeça por uma pedra arremessada por índios que ocupam, há quase um mês, a sede regional da Fundação Nacional do Índio (Funai), no centro de Londrina, no norte do Paraná. Depois de ser submetida a uma drenagem de hematoma no cérebro, Érica Pedrão Brito está sedada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico e respira por aparelhos. Os familiares disseram que outros motoristas já tiveram os carros apedrejados naquele local e que não há nenhuma sinalização. Veja também: Grupo de índios invade sede da Funai em Manaus

Segundo familiares de Érica, ela e o marido, Anderson, retornavam para casa, na madrugada de sábado, depois de participarem de churrasco com amigos, em um Fusca. Quando trafegavam por uma avenida, teriam ouvido barulho e viram pessoas movimentando-se ao redor do carro. De repente, objetos começaram a ser arremessados. Para fugir, Anderson acelerou, mas uma pedra de concreto de aproximadamente um quilo e meio atingiu o capô do carro, quebrou o para-brisa e acertou a cabeça da mulher. Ela desmaiou. O marido conseguiu andar alguns metros e, quando tentava reanimar Érica, um motorista de ônibus percebeu e chamou socorro, que chegou rapidamente.

O índio Elói Jacinto, um dos que ocupam a sede da Funai, afirmou que, pouco antes desse incidente, um carro e uma motocicleta teriam passado pelo local e, de um dos dois veículos, partiu um tiro que atingiu a perna de um índio de 14 anos. Ele fez curativo, mas não precisou de internamento hospitalar. "O pessoal estava meio amedrontado e decidiu fazer a barreira com cadeiras, cones e outros objetos", disse. "O Fusca veio em alta velocidade e atravessou a barreira, foi gritado para ele parar, mas ele jogou o carro contra as pessoas, por isso houve o confronto." Tanto o caso do tiro quanto das lesões em Érica são investigados pela Polícia Civil.

Jacinto disse que os índios pretendem manter a ocupação do prédio da Funai, com o objetivo de pressionar as autoridades para que seja revisto o decreto 7.056/09, que reestruturou o órgão e extinguiu administrações regionais. "Na região há cinco mil índios em sete aldeias demarcadas e outros dois acampamentos em processo de demarcação", afirmou. "Se o atendimento já era precário por falta de recursos e de pessoal, imagine como ficarão a demarcação, a segurança, a confecção de documentos e o atendimento das questões sociais sem a regional."

Um comentário:

Rosy Lee Brasil disse...

jacinto disse que os índios pretendem manter a ocupação do prédio da Funai, com o objetivo de pressionar as autoridades para que seja revisto o decreto 7.056/09, que reestruturou o órgão e extinguiu administrações regionais. "Na região há cinco mil índios em sete aldeias demarcadas e outros dois acampamentos em processo de demarcação", afirmou. "Se o atendimento já era precário por falta de recursos e de pessoal, imagine como ficarão a demarcação, a segurança, a confecção de documentos e o atendimento das questões sociais sem a regional." Rosy Lee brasil Diz Os povos indidigenas do Parána Não Estão Informados do que está acontencendo o motivo do decreto 7.056/09 o admistrador tinha que ser honesto e comunica-lo para que não ocorra mais incidente já que á fúnai está extinta. e um dos representante da comunidade procurar o ministerio
púlblico a Prefeitura da região pará orienta-los. A Constituição, em seu artigo 231,
Artigos 231, 232, 210 parágrafo 2o, 215 e 216 .
O decreto do Executivo regulamenta o Estatuto do Índio (Lei 6.001/73).(Alienação)tercerisar as terras indigenas são tomadas 

o decreto 7.056/09, assinado pelo presidente Lula em 28 de dezembro, que prevê a reestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e a extinção das ongs .