quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Índios fazem curso para ajudar na proteção do meio ambiente em MS

atualizado por Rosylee Brasil. Do G1, com informações do Globo Rural
Índios e trabalhadores rurais de assentamentos de Mato Grosso do Sul estão recebendo orientação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para ajudar na proteção do meio ambiente. As aulas começaram numa aldeia Terena, no município de Aquidauana.



Veja o site do Globo Rural


A dança que simbolizava a preparação dos índios para a guerra hoje faz parte do ritual de recepção das pessoas que entram na aldeia. Os visitantes são analistas e fiscais ambientais que estão no local para treinar os índios. A proposta é transformá-los em multiplicadores de informação e fazer com que a comunidade Terena desenvolva ações educativas de prevenção, proteção e vigilância aos possíveis crimes ambientais.
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O treinamento vai durar três meses. Neste período, os candidatos a agentes ambientais voluntários vão participar de aulas teóricas e práticas. Os alunos representam sete aldeias, onde vivem cerca de 6 mil índios. Eles vão ser os olhos das autoridades ambientais na região.

O curso mobilizou a comunidade inteira e uma das aulas práticas ensina como combater incêndios florestais usando técnicas simples, como usando abafadores.



Os mais idosos aceitaram prontamente a ideia de formar um grupo dentro da comunidade para ajudar nas ações de conservação ambiental. Silvério Francisco, de 93 anos, testemunhou os impactos ambientais provocados pelo homem. Desde a juventude, ele faz o caminho para a roça e diz que tem saudade da fartura de alimentos e dos animais que desapareceram. “Tinha muito peixe. Peixe, tatu, onça, veado, ema. Depois de desmatado, foi embora tudo”, diz o índio.

Um comentário:

Rosy Lee Brasil disse...

Índios fazem curso para ajudar na proteção do meio ambiente em MS ,O treinamento vai durar três meses. Silvério Francisco, de 93 anos,diz
Desde a juventude, ele faz o caminho para a roça e diz que tem saudade da fartura de alimentos e dos animais que desapareceram. “Tinha muito peixe. Peixe, tatu, onça, veado, ema. Depois de desmatado, foi embora tudo”, diz o índio.